Podem Torturar meu Corpo
' AMOR PERPÉTUO '
Não adianta dizer que te esqueci,
Se te amo desde que te conheci,
Se meu amor por ti é infinito !
É bálsamo; perfume, que apura,
Sentimento que cura
Corpo, alma e espírito;
O que sinto por ti; não existe
Vendaval que destrói,
É amparo,amor sincero, abraço que constrói !
O que sinto, é infinito, imortal;
É glorioso, profundo, triunfal !
O que sinto, é amor sincero,
Que chega a eternidade ;
Mesmo distante, no teu silêncio,
Esse amor dá-me mais vida
Traz-me felicidade !
É de esperanças que estou a viver,
Serás meu eterno bem querer !
Mesmo que não te encontre mais
Levarei a sepultura, os meus tristes "ais"
Mas...
Do amanhã não se sabe o que há de vir
Espero que dias melhores virão
Que estejas ao meu lado,
A aquecer o meu fiel coração!
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei -9.619/98
Meu barco a navegar, ao norte a ilha sonhada a encontrar.
Estava eu, navegando no mar da vida, um lindo dia, o tempo estava de
meu agrado, onde as coisas estavam saindo todas ao meu favor, o sol
estava a brilhar e lindo estava o mar, calmo e sereno. Rumo a uma ilha
sonhada, distante, que tinha a noção que ao norte ficava, porem ao passar
do tempo, algumas nuvens se aproximavam mudando minha “sorte”.
A chuva chegou, e com ela, nuvens pesadas e escuras, as ondas que
batiam sobre meu barco e sobre o meu rosto um vento, naquele
momento, senti-me feliz, vendo que por mais que havia chuva e vento,
estava seguindo no momento rumo ao norte estabelecido por mim.
Algum tempo depois, surgiram alguns raios, ondas maiores, seguidas de
um grande vendaval.
Percebi então, que deveria logo tomar uma decisão, pensei, por alguns
segundos, e em alguns minutos seguidos daquele temporal.
Meu barco começou a ser arrastado, logo pensei novamente, excitado,
abaixo as velas e por mais difícil que seja, sabendo que meu barco estará
rumo coordenada errada, ainda sim tenho extrema certeza de alcançar a
ilha sonhada.
Verifiquei ao meu pensar, naquele momento de grande dificuldade, que
haveria possibilidade do barco virar, perder as velas, se forem rasgadas ou
então que os mastros podem ser derrubados, assim afundando meu
barco, impedindo minha jornada de ao meu destino chegar a ilha
sonhada.
Logo, abaixei as velas e deixei o vento forte e as ondas me levar, sentido
ao desconhecido naquele imenso mar. As horas foram passando, o tempo
se acalmando e o vento cessando.
Retomei as velas a levantar, ao norte
voltei as coordenadas, o vento me ajudou, mais rápido a ilha encontrar.
Salvei meu barco em alto mar e a ilha sonhada pude encontrar.
Meu Uirapuru bonito
que com seu canto tem
feito o meu coração
todos os dias rendido,
Não há ninguém que
se compare contigo,
Por premonição
vejo você comigo.
Vem doce, meu bem
Aqui o tempo passa lento
O resto é o resto
Fiquei
O tempo é nosso
Aproveite cada segundo
Nosso silêncio de amor
Aqui tudo é dobrado
Tudo o que tenho e expresso é uma manifestação do meu interior, pois o exterior é apenas uma extensão do nosso mundo interno.
A minha arte é a dor
O meu pincel é a navalha
Com o vermelho que escorre dos meus braços
Eu pinto um mundo que falha/falta
Grata por mais esse dia, meu pai Celestial! Dê-me uma noite tranquila e um sono abençoado. Boa Noite!
Apenas um Guerreiro de cara Branca
Sim eu sou um Homem branco
Mas não esqueço que meu ancestrais sofreram, donas Terezas, Marias, Franciscas choraram com seus filhos mortos e acoitados no colo, não posso esquecer que na terra que chamo minha terra, tem tanto sangue de Homens e Mulheres que eram Filhos, Pais, Guerreiros e Ser Humanos.
Tem muito sangue de ancestrais meus onde eu vou o caminho que eu sigo.
Então antes de matar ou falar de um irmão meu. Lembre-se minha cor e igual a sua mas minha luta é contra a sua.
Sou um Guerreiro de cara Branca
Por vida e trabalho sou forte mas pelos anos, pelos bons encontros e pelas despedidas, meu coraçãozinho descompassado, se tornou bem frágil.
Para transpor a fluídica ponte entre o mundo material e o físico que não suporta o peso do meu corpo, espero apenas o repouso noturno e, em sonho, vou para qualquer lugar no espaço nos limites da minha evolução.
linguarudo
Ô caveiraaa quem te matou
Ô caveiraaa quem te matou
Foi a lingua meu senhorrr
Foi a lingua meu senhorrr
Vou dizer meu camarada/
preste atenção no recado/
Quem conversa além da conta/
Dar bom dia até cavalo/.
Fala de mim pra você/
E fala de você pra mim/
Vai cuidar da sua vida/
Inveja matou caim/
Cobra que te abraça e morde/
Querendo te ver no chão.
Sua lingua é tão grande/
Que nem cabe no caixão.
Bato a mão descanso o pé/
Bato o pé descanso a mão/
Quando a cobra der o bote/
aparece gavião/.
Peixe morre pela boca/
Na vontade de comer/
Falador é pela língua/
Querendo se aparecer/.
Amor intenso é como um fogo ardente,
Que consome cada parte do meu ser.
É como um vento forte e impetuoso,
Que me faz sentir vivo e renascer.
É como uma onda gigante e poderosa,
Que me arrasta e me leva para o fundo do mar.
É como um raio que rasga o céu,
E ilumina a escuridão do meu coração.
Amor intenso é como um vulcão em erupção,
Que libera toda a paixão contida.
É como uma tempestade que desafia o tempo,
E derruba as barreiras do meu destino.
É um sentimento tão forte e imenso,
Que me faz transcender a minha própria existência.
É um amor que não conhece limites ou fronteiras,
E que me leva a viver cada dia com intensidade e consistência.
Assim é o amor intenso, que me consome,
E me faz sentir a vida com toda a sua plenitude.
É um amor que nunca morre, que sempre renasce,
E que me acompanhará por toda a eternidade.
Usando o meu olhar poético, adentro fundo na minha mente, alcanço um pensamento lúdico, onde vejo felizmente as águas transparentes da tua essencialidade, a rara sutileza do teu mundo e o fulgor fascinante da tua rica venustidade.
Surrealidade muito interessante que permite sair temporariamente desta realidade e assim, usufruir o máximo da tua natureza emocionante, sincera, bela de pele delicada, uma vida simplesmente exultante, admirável, no tom clássico da tua alma.
Imerso neste sonho acordado, influenciado por esta saída renovadora, sou abraçado pela inspiração ao ponto de retratar-te nos meus versos e como não poderia ser diferente, estás profundamente encantadora com uma emoção bastante evidente.
Multiplicando cajado
Seu chamado ecoou, no íntimo do meu coração.
E sobre a minha cabeça senti, o óleo fresco da unção.
Aprendi a sorrir, na alegria ou na dor.
Levando sempre a palavra, no meu alforge de pastor.
Ao sedentos com água viva, pude a sede saciar.
E pra não seguir sozinha, outros filhos, fiz gerar.
Que ainda se mantém, na jornada e labor.
Me ensinando que faz bem, trabalhar pro meu Senhor.
Resignada ao meu chamado,sigo firme o caminhar.
Multiplicando o meu cajado, vejo filhos a trabalhar.
Autor: Cicero Marcos
Várias pessoas durante o dia apertam minha mão; dizem que sou bom, todos querem meu "dom" mas ninguém quer pagar o preço.
Quero apenas navegar em águas serenas. Se me tentarem a desafiar mar revolto, opto por meu
porto-de-abrigo e tranquilo sigo em paz comigo mesmo.
O BÊBADO E A EQUILIBRISTA
De João Batista do Lago
(Para meu irmão Júlio César, in memoriam)
E lá se vai ele!
Equilibrando-se sobre a corda-vida
segue o bêbado trançando dores,
cerzindo rancores póstumos,
cosendo seu livro de dissabores…
Vê-se de cá, de bem longe,
um zumbi errante
e todos seus vagabundos amores
fazendo-lhe procissão e coro
às suas preces de socorro:
― “a corda-vida não te sustentará
o equilíbrio de que necessitas.
Há um abismo entre teus polos:
abaixo de ti apenas a cova
tua, deitará esquecida a ossatura
da carne antes corroída pelo
colírio de pó de antimônio.”
Hoje não mais cerzes
nem dores… nem dissabores…
E nem mesmo sabe-se do teu equilíbrio,
e nem mesmo sabe-se da corda-vida.
“És apenas lembrança
― lembrança pela vida bebida.
Hoje és, apenas, arcanjo.”
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