Pobreza Riqueza Desigualdade Social
A excelência na educação não se manifesta em números,
mas em ações que acontecem dentro da escola
e repercute no dia a dia social, após o período escolar.
Quando o homem assume a aceitação como norte de suas ações e desejos, ela deixa de exitir como um ser pessoal para agir como um sujeito social, com o seu individual irrelevante.
Enquanto a avaliação for concebida como um instrumento de aferição de capacidade, a escola nunca conseguirá exercer o seu papel social com excelência.
Se a física com suas fórmulas e números longos parece uma coisa complicada, as ciências sociais são muito mais. É que o reducionismo, isto é, a possibilidade de quebrar um fenômeno complexo em elementos mais simples para entendê-lo, funciona melhor nas ciências exatas do que nas que envolvem seres humanos.
As pessoas, às vezes, são excessivamente desumanas; elas apenas se importam com bens materiais e com o que você tem a oferecer. Muitas vezes, poucas pessoas se preocupam com quem você realmente é. Pelo menos era assim que Eric pensava, e não apenas ele, mas também outros ratos que estavam no mesmo vagão que ele, com seus olhos grandes, focinhos rosados e caudas longas e cor-de-rosa, apenas aguardando chegar ao seu destino, para que, ao final do dia, conquistassem respeito, sucesso e um delicioso queijo
(trecho do livro: A Liberdade de Um Rato)
"Seu pai sempre dizia que o queijo valia mais que a própria família, mas a que custo? — Será que realmente compensa perseguir um queijo que possivelmente o deixaria ainda mais infeliz? Será mesmo que fazia sentido ser tão negativo em um mundo cercado de sofrimento e indivíduos materialistas e ambiciosos? Talvez o que falte nas pessoas seja justamente a voz da sensatez. Uma voz que Dolores parecia ouvir muito bem."
(trecho do livro: A Liberdade de Um Rato)
Joãozinho
Tadinho,
Tão anão,
E já se meteu em confusão.
Joãozinho não sabia falar, nem dançar,
Só sabia chorar,
E a mãe, pobrezinha,
Só ouvia, sem saber o que fazer.
Joãozinho não sabia ler, nem escrever,
Mas, sem perceber,
Não pôde nem aprender.
Joãozinho nem sabia o que era “poder”,
Mas não teve tempo de aprender,
Pois os homens fardados,
Não quiseram deixar-lhe saber.
Joãozinho nem sabia o que era um canhão,
nem quem tinha razão,
Mas sem querer,
morreu sem saber.
Havia um miúdinho,
sem nome nem passado,
nu, esquecido,
andava sozinho pela rua,
escaldante de tão gelada,
como sombra sem dono.
Tinha um corpo
feito de cortes e pedras,
parecia ter sido mastigado
por calçadas com dentes.
Era um pobre coitado,
seguido sempre
por um cão magro,
tão sofrido,
igual a ele.
Sentavam-se no pedregulho duro
à espera de um fim.
O miúdo, paciente,
esperava que o cão partisse,
descansasse no reino dos cães,
para então poder matá-la —
a fome.
O cão, por sua vez,
até aprendera a contar horas,
de tanto esperar que o miúdo,
vermelho de dor,
fechasse os olhos
e dormisse de vez.
Assim, ele saciaria a fome
com lógica cruel,
mas destino cego.
O cão não ladrava,
e não sabia truques,
era inútil.
O miúdo, por sua vez,
também não sabia nada,
nada lhe ensinaram.
Era inocente,
imprestável,
invisível ao mundo.
Ambos só serviam um ao outro,
à ninguém mais.
Certo momento...
o miúdo, já derrotado,
deitou a cabeça no granito
para poder descansar o seu corpo cansado,
o cão, desesperado,
cravou como os seus dentes podres
no peito nu do miúdo,
com dó e piedade,
pois isso ainda lhe restava.
Mas morreu também,
porque o miúdo,
coitado,
não tinha carne sequer
para alimentar um cão.
Que incompetência a minha...
Que incompetência a minha ter nascido num berço de madeira.
Que incompetência a minha ter roubado do peito uma mamadeira.
Que incompetência a minha ser morrida de rasteira.
Que incompetência a minha não ser herdeira.
A internet, que se popularizou a partir dos anos 2000, acabou com vida privada da pessoa humana. Agora é tudo escancarado pra todo mundo vê, até os documentos pessoais. O mundo virou um cortiço, sem privacidade alguma.
A felicidade é subjetiva, pois o que traz felicidade a uma pessoa pode não ter o mesmo efeito em outra.
O povo não sabe se fica no Facebook, no Instagram, ou no sei lá o quê. Isso tá mais pra distúrbio social do que pra interação social. 😌
Pessoas que não pensam por si mesmas podem ser facilmente manipuladas por interesses de gente mal-intencionada.
O Direito ensinou-me a argumentar. A vida ensinou-me a calar. E entre um e outro, aprendi que nem tudo o que é legal é justo — e nem tudo o que é justo é legal.
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