Pobreza Riqueza Desigualdade Social
Se a escola não consegue exercer o seu papel social, então ela passa de instrumento de transformação para aparelho ideológico do Estado.
Vivemos uma época marcada por um padrão de comportamento social, onde o "eu" não sustenta a sua pessoalidade, ele necessita se expor negando a sua individualidade para se sentir integrado, pois a sua autorealização está na busca de seguir um modelo imposto pela sociedade a qual pertence.
Quando o eu passa a viver em função do social, ele deixa de ser ele e assume o papel que representa um ser da aceitação que muitas vezes ele não consegue transpor à representação.
Diante de uma realidade social marcada pelas desigualdades e discriminação, o seu silêncio é a aceitação consciente do estado serviçal ao seu algoz, fruto de uma alienação construída paulatinamente, a qual você foi incorporando inconscientemente.
Quando a escola prioriza o desempenho, ela ignora o seu papel social, fazendo das avaliações externas o norte de suas ações pedagógicas, consequentemente, promove uma formação reducionista, que não forma, apenas condiciona o aluno para apresentar um retorno satisfatório que se traduz na pseudo excelência educacional.
Dentre as obrigações de convivência social, a principal é respeitar os direitos dos nossos semelhantes.
A rede social é democrática. Aceita qualquer publicação pouco importando se é uma orientação útil ou a propagação da falsidade ou mentira, deixando a responsabilidade a cargo de seus autores.
O que diferencia um pessoa da outra não é poder, ou dinheiro, ou classe social, e sim o interesse de buscar o conhecimento.
Rede social !?
Ando, vejo, quase atropelo ao traze-unte que passa indiferente freneticamente sem olhar pro lado, simplesmente interligado no seu celular, tablete, ou pc de mão. Quer-se dar atenção ao mundo real, ligado apenas na rede social que de social não tem é nada, é vicio de modismo ou carência afetiva que só agrega valor ao anunciante que fornece o serviço.
Outro dia uma amiga minha ficou indignada quando falei que não gostava de um tipo de comunicação muito usual que ultimamente está na moda, o qual é chamado de WhatsApp e me falou que eu não gostava de nada, era chato, e fazia comentários sem motivos de algumas redes de comunicação.
As pessoas estão surdas ao obvio, dão mais atenção ao ócio e sem valor fugindo de coisas relevantes que alimenta mais a alma e não seu próprio ego, e ficam querendo que todos sigam passos que a eles interessam acostumados a interesses pessoais onde se prendem a conversas futeis desvalorizando as conversas de fim de tarde ou aquele bate papo cara-a-cara onde sentimos o calor corporal de cada ser.
Rede social é muito bom. Comunicação é uma necessidade. Ansiamos com coisas para nos distrair contando coisas nossas e ouvido também dos outros; mas também há uma necessidade de sermos solidários a tudo sem esse individualismo precoce de queremos ou até exigirmos privacidade excessiva que só nos deixa ou nos tornará no futuro depressivos zumbis humanos por querer nos isolar além do necessário. Que a paz esteja em sua mente, ou quem sabe em seu coração.
O Rap e a Vida
Não faço a mínima ideia de quantos anos se houve falar em revolução social e mudança na sua efetiva prática. É assim com o rap a vida, suas letras ideológicas rimas de depreciação social, ideologia de mudança de atitude e comportamento, e até uma utopia pela transformação interior e exterior do mundo, da vida.
Mas, pelo que vejo nesse tempo todo que escuto letras de rap, apenas enfatiza um período onde a ideia do jovem revolucionário marca apenas, uma fase que ele aspira transformar o mundo. Percebo que quando se está por baixo a meta é chegar ao topo, é ficar no pico e quando isso acontece a ideologia do emergente se altera, muda o foco, passa de revolucionária para acomodada, o balão já não esta com todo aquele gás de antes pois aprendera que bandido e mocinho é tudo farinha do mesmo saco ai toda aquela história de querer mudar o mundo não passa de uma piada mal contada.
Percebi outrora que as mentes desse raps são moldada a muita química ou por escolha ou por ideologia utópica, chegando a um desiquilíbrio sem precedentes pois logo almejado seu objetivo eles começam a se interessar por outro tipo de vida caindo ou em depressão e agarrando-se as barbas do divino ou mutilados pelo gueto.
Mas afinal oque é o rap? Mas afinal oque é a vida? Minha resposta é que cada ser tem um nível de positivismo, autoestima, onde se eleva ou baixa devido o meio em que vive. Ele se esquece de que o rap é apenas um refrão de desabafo um querer mais plausível de positividade, mas como é um sentimento não se consegue segurar muito tempo, é passageiro, é uma emoção. Já a vida, essa sim tem que ser vivida a qualquer custo de qualquer maneira – Ela não dá pausa, não avança, apenas cumpre seu tempo nem tão pouco espera por um `` espera ai`´ – Ela simplesmente passa, vai embora e nos arrasta com ideologia ou ignorância, vamos rolando a ladeira do viver sem parar apenas com breves olhares de atenção pra não cair em desalento, loucura ou morte vã. Viver é simplesmente arriscar com ou sem musica. Já o sonho ele passa deixando aprendizado ou simplesmente nos deixamos cair na estupidez do rap mal cantado - Que a paz esteja sempre em nossa mente ou quem sabe em nossos corações.
Imparcial, mas...
Outro dia escrevi um pequeno dialogo e postei na rede social que me renderam algumas observações.
Uns disseram que falei algo o qual não tinha menor conjuntura analítica de uma situação pouco conhecida. Pelo jeito a que me predispus ao simples fato de fazer comparativos irrelevantes entre uns e outros uma vez que cada ser é único, e blasfemei.
Sei bem que fato relevante ao psico pessoal é sempre turbulento falar, quando o assunto é religião. Mas creio incomensuravelmente que esse assunto toca mais que o lado pessoal, pois quando mencionamos o divino e sagrado ficamos enclausurado no beco ou diante de paredões, como quem aguarda o pelotão.
Confesso que como eu muitos, onde estão embasados em seus dogmas achando que a sardinha só lhe cabe ao seu prato ainda não aceitam a realidade ultima que é antes de mais nada chegada a hora de deixarmos velhos paradigmas pra dar lugar a novas atitudes de Amor e uma total mudança no agir para o novo.
Confesso que a velha receita já não funciona mais. Criaram inúmeras igrejas, seitas, templos, perverteram as religiões em nome de um deus pessoal e não o Altíssimo. O tiro atingiu o pé de muitos que apregoam ódio, magoa, vingança e rancor em nome de Deus. O século é novo, mas insistem em seus conceitos de quando ainda existia um contingente de estúpidos que se afligia de medo de ir pro inferno, por simplesmente expressar suas ideias.
Moral desta história meu caro; Deus com certeza não iria querer seus seres amedrontados e vivendo um eterno purgar pra se desculpar de seus erros e diante do mesmo como se quisessem engana-lo pra que o céu lhes sirva de abrigo, como quem diz, `` desculpa senhor por não sair conforme a vossa vontade. É que ainda sou fraco em estado de aprendizado ´´. Com certeza não haveria oque há se não fosse Deus se experienciando. Não é mesmo?. Você, não concorda? Paz profunda a todos.
Hoje com a explosão da rede social e toda mídia de exposição, hoje vale a frase...
`` Não importa a dor, importa a selfie´´
Qual é a grandeza que procuras? É fácil ser grande entre almas pequenas. No contexto social e político em voga, basta ter mais dinheiro, a mulher mais cara, feita artificialmente, o carro mais potente, ou ser partidário dos que comandam o estado, mesmo que provisoriamente... Passam as gerações e os homens de mentalidade carnal são esquecidos...
Todo homem se faz grande em sua mediocridade social, cada um procura encontrar, em seu casulo, algum modo de ampliar a importância da sua metamorfose
insignificante.
O Homem não nasce bom e é mudado pelo convívio social. o Homem nasce com instinto de sobrevivência, este é quem lhe domina por toda vida, quanto a ser bom, precisa aprender administrar o instinto, para não oprimir seus semelhantes.
ÓPERA DO SILÊNCIO
Na solidão sem fim que ora vivo
por desgaste social outrora ativo
busco a performance perfeita
da minha mão direita criativa
que embora senil e lenta,
e às veze débil, continua viva.
Afasto-me do mundo, de engano
e retórica.Levado pela mão
da minha redenção simbólica.
Uma vez sozinho,
sem o sabor da carne
sem abraço-amigo
sem o pão do Cristo
sem o prazer do vinho,
como Handel espero compor
a ópera do silêncio
na ilusão sagrada de construir
o meu próprio ninho.
Evan do Carmo 21/11/21
Delinquência social.
É uma noite de sexta-feira na cidade de Brasília. No meio de uma aula de português, dois amigos, alunos da UNB combinam um racha, que seria realizado em uma ponte modelo, feita com muito esmero e amor à política. A ponte JK, que fora construída pelo Governador Joaquim Roriz, um Governo preocupado com os problemas de locomoção dos pobres moradores do Lago Sul. Para construir a ponte em questão, o Governo gastou a bagatela de 170.000,000, 00 que poderia ter sido usados para educar melhor filhos do pobre, para que os mesmos tivessem a oportunidade de cursar uma faculdade do mesmo nível de uma UNB, ou mesmo na própria, quem sabe com a expansão da faculdade para as cidades satélites, a exemplo de Planaltina, Gama e Cinelândia, que já têm sua unidade em funcionamento.
Dois jovens de classe alta, filhos da elite de Brasília, ambos haviam ganhado dos seus pais o último modelo do carro dos seus sonhos. Empolgados por terem passado no vestibular, coisa que não merecia tanto mérito assim, por terem estudado durante toda vida no colégio mais caro da cidade. Os jovens queriam comemorar em dose dupla a realização da conquista, suas e dos seus pais. Era comum no início do curso saírem em grupo para beber, e na volta para casa faziam desafios para ver quem vencia a distância da ponte em menos tempo.
Várias vezes, durante essas noites de farra, adolescente eram, não raro surpreendidos pela polícia, que não poderia fazer nada além de uma pequena repreensão verbal; no máximo uma ameaça de levá-los para se explicar ao delegado de plantão, que ao saber das suas origens nobres não poderia causar-lhes nenhum constrangimento.
Nessa noite em especial; a farra demorou mais do que o de costume. Foram a boates e, depois de muito regalo resolveram pôr em prática o racha. Ainda a caminho da ponte, do local do delito premeditado, já passaram do limite de velocidade permitida pelos pardais, os eternos servidores públicos do DETRAN. Que importa multa para quem pode pagar? Há exemplos de filhos de papai que usam um carro por um ou dois anos, depois dispensam em qualquer lugar, por não compensar o pagamento das multas; ou ainda outro caso que é mais comum, a corrupção de alguns funcionários que aceitam correr o risco de perder seu bom emprego em troca de algum dinheiro fácil, para livrar a cara de ricaços que pagam alto por uma liberação de multas.
Já são cinco horas da manhã, pela mesma estrada, trilhando outro caminho, a caminho de casa, vai um homem comum, com a consciência limpa, com a alegria de quem cumprira bem o seu papel, e com uma vontade incontrolável de chegar em casa para um descanso merecido. Não tem em mente nenhuma preocupação, além do desejo de em casa chegar para ver os filhos. Não acredita em perigos de natureza trágica à uma hora dessas, quando toda cidade dorme, só ele e alguns servidores da noite estão voltando para suas famílias. Estes são os garçons, músicos, os motoboys entregadores de pizzas como ele. As pessoas “normais” que têm o direito de escolha ou que tiveram outra oportunidade na vida, não trocariam a noite pelo dia para descansar. A não ser uma minoria alienada que mesmo tendo o privilégio da escolha não dá o devido valor à vida que tem, e vai além, usurpa as migalhas que sobram para esses excluídos do sistema capitalista onde cada um vale o que possui.
Os carros acelerados rumam à direção da ponte. São dois carros envenenados com seus motores adulterados, levando seus pilotos que não estão em seu estado normal de consciência. Ambos embriagados; além do cansaço do sono perdido, a adrenalina da competição os cega ainda mais, não percebem o perigo que correm e passam a exigir o máximo que os seus carros podem lhes oferecer, na sua robustez de máquina ilimitada. Não sentem que estão a mais de 200 km por h. Os amigos que lhes acompanham nessa insana diversão, também não percebem nem por um segundo quão fugaz são suas vidas nesse instante. Quando, como que num piscar de olhos se deparam com uma moto voando aos pedaços sobre seus olhos embaçados com o véu da irresponsabilidade e do álcool, um dos carros também capota e se arrasta sobre o parapeito da ponte. Apenas um consegue sobreviver ao desastre incomum.
Voltando depois de uma brusca frenagem, os sobreviventes vislumbram um cenário inimaginável: corpos destroçados pela fúria da velocidade e da embriaguez, e muito sangue inocente sobre o asfalto novo que ainda não conhecia o gosto da desilusão existencial; que não fora feito para este fim, receber em seus braços os filhos da ignorância. Morreram na batida além do motoqueiro anônimo, mais três filhos de pais que não pediram a Deus tal sorte para os seus, nem sequer imaginavam o que eles praticavam às escondidas enquanto deviam dormir. Ninguém vai repor as vidas dos mortos, nem tampouco será indenizada a família do cidadão que voltava do seu trabalho honesto...
"O Maior símbolo de humanidade, a meu ver, é a educação social, ser cortês e mostrar empatia e respeito pelo semelhante."
O orgulho é tripolar: bem dosado eleva o brio e a admiração social; direcionado à quem amamos se torna um bloqueio que neutraliza tal amor e causa desarmonia; e super dosado transforma o seu possessor em arrogante, egocentrista e ignorante. O dosador disso somos nós.
Dai livros de doutrina humana e social as Crianças hoje, para livrar-lhes de doutrinas religiosas amanhã.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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