Plena
Que possamos buscar não pela excelência inatingível, mas pela satisfação plena em poder dar e receber amor em todas às suas formas...
Floresce toda cândida
a Bromélia cravo-do-mato
plena na Mata Atlântica
desta terra romântica
neste finalzinho de fevereiro
enfeitando com as suas flores
lilases e rosas inusitadas
num galho de uma Jaqueira
antiga que ainda com os seus
frutos saborosos nos brinda
e o balanço da ventania
me faz agradecida a maravilha
por tantas belezas ao nosso redor
em esbanjamento com direito
doçura e um imenso amor no peito.
Encantamento
Sou Canário-da-telha
sobrevoando plena
aqui em Rodeio
sobre o Bairro Glória
vendo o Gávea
e também o Centro,
Cumprimento o Sol,
a Lua, e encontro
gentil encantamento.
Linda aurora vespertina
que ao Ipê-roxo-bola
toda carinhosa ilumina,
e me traz a plena poesia
para os Versos Intimistas
sem dar uma única palavra.
(O silêncio tem tudo de poesia)
Garuva
Olhando para a Serra do Mar
plena é a cidade de metal
que se ergue com industrial
sabedoria e repleta de lavouras
de amor por mãos europeias
que o Atlântico cruzaram
em busca de uma nova vida.
Minha Garuva maravilhosa
agrícola e madereira
dos rios e da Baía do Babitonga,
é nas Cascatas do Quiriri
faceira que celebro somente a ti.
Minha Garuva profunda,
meu Paraíso das Águas,
meu Caminho dos Príncipes
meu Caminho do Peabiru
real, etéreo e mais sublime
que ao tempo resiste.
Minha Garuva mística
do Monte Crista
e dos Campos do Quiriri,
o meu coração mora em ti.
Minha Garuva inebriante
de lábios de alambique,
coberta de flores e radiante
tu és do Nordeste de Santa Catarina
mais preciosa do que diamante.
Como a chuva fina
molha o Louro-Branco
em plena florada,
Para os teus sentidos
a sua amada,
Penetrei na sua alma
há muito tempo,
Sou eu a dona do seu
coração e do seu pensamento.
A Zygopetalum maxillare
floresceu plena e gloriosa,
O poema se escreveu
divinamente na Via Láctea,
Antes de você aparecer
eu já estava me preparando
para ser a dama magnética
do alvorecer e do anoitecer,
Aquele que há de ter fazer
flutuar e te cobrir de prazer.
Vejo poética existência,
beleza e vida plena
na gigantesca Gameleira
e na ventania soprando
as gamelas maduras
para alimentar o cardume,
Sob a proteção de muitas
luas e mística alquimia
quando você abrir os olhos
você estará na minha e eu na tua.
O meu brio é herdeiro
de Anahí em resistência,
O meu coração é Ceibo
nascido em plena fogueira.
O meu coração é Ceibo
preservado nas paisagens
da Argentina e cantado
nas canções folclóricas.
Minha Pátria Grande é poesia,
sigo como continuidade
de tudo o quê com a terra liga.
Continuo a mesma que nem
em sonho te dá sossego,
sou o teu amor nascido perfeito.
Caviúna-preta florescida
em São Paulo, meu poema,
Logo que eu chegar
te quero florescida plena
para com Versos Intimistas
vir a te celebrar inteira
com o coração e a alma serena.
Minha linda Bahia,
me plena floração
da flor-de-algodão,
Te dedico os meus
Versos Intimistas
com todo o amor
no meu coração,
Porque por ti tenho
infinita adoração.
Majestosa Pertinga florescida
que esbanja plena a poesia
e põe a minha alma serena,
Ter o olhar brindado por tão
grã beleza torna o ânimo
avivado para superar sempre
com o coração inspirado
escrevendo Versos Intimistas
para fazer o mundo encantado.
Não apenas o Sol
existe em mim,
Mas a Via Láctea
que acolhe
a fortaleza plena
que ergui em ti
cimentada de poema
no Hemisfério Celestial Sul.
A busca nos braços de outros
amores não existe mais,
Descobriste em plena
floração da Piúna em Goiás
que sou eu o seu ponto
de paz e que nunca existiu
outra igual a mim jamais,
Agora você virá de uma vez
para viver coberto de beijos,
ter noites de Versos Intimistas
e todos os desejos satisfeitos.
04/09
Só existirá beleza
se houver a volta
da Primavera plena
na Natureza e com
o florescer nas alturas
do teu poético olhar
tudo.vir a me revelar.
Na desabitada Black Rock
em plena bela Granada levo
os meus pensamentos
para navegar em dia de Sol.
Nas Pequenas Antilhas
medito sobre as tuas manias
lindas de amar o amor
e te embalo com todo o louvor.
Não faço questão de explicação,
e assim me permito ser também
a tua tripulante da imaginação.
No embalo destas correntes
deixo a sedução do silêncio
de ocasião te trazer para perto.
Oh, minha Bahia
feita de poesia plena,
Não sei o quê significa,
esta noite sonhei que
estava em Itapema
com o Mestre Valentin
vestido com a sua Burrinha de Ouro dançando todo faceiro para mim.
memória revisitada no barco
de pesca artesanal nas ondas
em plena Ilha dos Negros
enquanto liberto os medos
de como será o futuro
na heróica Baía do Babitonga
que o tempo nem conta
de tudo o quê o mangue suporta
de tudo o quê coração
precisa para a bater
e a gente continuar a viver
nas mãos a rede está
para capturar no teu olhar
indelével o mar de amor inabalável
Em versos de plena
responsabilidade
e sanidade autoral
da minha parte,
E que nem faz
ideia o General
que quero notícias,
Diga por quanto
tempo mais seguirá
esta infausta prisão
sem ter tido sequer
a audiência preliminar?
Em pernas, braços
mãos e passos
por todo o país
marchando até Quito,
Em total resistência
indígena e não
aceitação do destino.
Dou eco a dor
da dengue
hemorrágica
que dizem que pode
ter sido a clássica,
Mas não sabem
nem mais ao
certo qual das
duas ainda persiste,
Só se sabe que
o quê se insiste
é o vexame de
punir um crime
que não houve,
e que no conjunto
a bronquite trágica
e a vida do centauro
ameaça de ser ceifada
por não estar sendo
tratada como deveria.
Da atitude drástica
de três vidas
da ponte que
foram atiradas
por terroristas
policiais da
ponte no Equador,
Repete-se em tantos
lugares e de formas
diferentes, paulatinamente,
em doses homeopáticas
por causa dessa onda autoritária.
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