Platao - Apologia de Socrates

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Carpe Diem

De repente o tempo no tempo,
Feito ora, que tanto há demora!
De repente no nada, nada mora,
Tão rápido, vai no sopro do vento!

Ah! Aproveite o tempo, Carpe diem...
Se vê-lo, também o logo escorreu,
sem que, de repente se percebeu!
Depois não mais que, tão carente,

Põe-se a buscar o que se perdeu!
De repente também há o consolo,
Porque nada é nosso! É de Deus!

De repente o nada, nem firme solo...
Pra que, convencer-se do ego seu,
De repente não sábio, apena

Inserida por marialu_t_snishimura

Turvo Sentido

Quando nos azuis astrais das águas geladas,
O coração não for mais o cavalgar do corcel,
Serei eu nas lágrimas das amenas cavalgadas,
Navarca na luta com a fantasia, ou na rua, menestrel.

Enquanto uns entretêm,
Outros lhes dão sentido.
Muitos riem!
Enquanto os mesmos lhes dão ouvido,
Monocórdico gemido na noite esguia,
Eu no escuro sonho com uma luz que brilha.
Luto ao som da trovoada em noite fria.

Se eu ao menos tivesse sido pardal de gente,
Erigido na mente, renascido diamante do bruto,
Não tragaria de mim constante que se lamente.
Não faria da noite dia, nem da esquiva morte, luto!

Filho do cravo mudo
E da espingarda silente.
De que muitos riem!
Enquanto outros lhe dão com tudo.
Decibel de incertezas turvas no brilho do escuro.
Capitel donde assisto à peça humana no teatro mudo.
E é tudo um drama, onde nada gruda em dia de entrudo!

Enquanto a geada não cresta o fundamentalismo besta,
O arrebatar de um sino toca o feudal preço do cinismo.
Sonho com o fluido escuro que entra por uma fresta,
Sou eu a humanidade que não presta... a sonhar que cismo!

Enquanto o amor for tudo
E tudo o que amei só:
Ridículos riem;
Poucos terão dó!...
E a poucos eu direi,
O quanto eu amei só!

Inserida por ruialexoli

200mg de Apatheia

No paradoxo das minhas visões,
Entre a fantasia e a realidade,
Não há, nem afirmações,
Nem abraços, na verdade!
Só há nós que se dão nos laços,
À força de algumas vontades.

Quinquagésima mecânica do amor,
Onde há falta de abraços, dor...
Onde há águas de amassos, cor...
Onde há verdejantes regaços,
Mil maravilhas espectrais... flor!...

Se algum um dia eu te quiser dizer
O quão foi importante viver,
Desfeito no bordo da boca,
Derramado ao cabo acabado.
Águas, lágrimas e gota,
Nos braços de quem eu devia ter chorado;

Quão importante a chuva,
cair em terra seca?
- Uva!
Quão importantes os nós,
desfeitos na garganta?
- Quanta!
Quão importante eu,
ser desafio?
- Bio!
Quão importante o barro,
desfeito em cacos?
- Fracos!

Se sou na liga das teias,
Feito de más ideias.
Se outra sorte tu me desses,
Não haveriam caras feias.
Nem liga que me fizessem,
Para que eu tivesse ideias.

Por isso morro por um abraço,
Desfaço-me em mil do laço.
Filho da pouca importância,
Entre si e o seu regaço.
Vivo só em mim, sorvo da distancia!
Vivo à luz do sobreviver
Entre o dia que me deu berro
E a noite em que o berro morrer!

Inserida por ruialexoli

Quando a pessoa que não te apóia pedir ajuda, oriente a pedir a última que ela curtiu no Instagram

Inserida por ahelena_souza

Porque se contentar com um fast foda quando você merece um banquete?

Inserida por ahelena_souza

Troco roupas e calçados justos por largos. Meu objetivo é meu bem estar, não atender às expectativas dos outros.

Inserida por ahelena_souza

A responsabiidade pela realização de um sonho é pessoal e intransferível de sonhador.

Inserida por ahelena_souza

Amarelo Rua a Baixo

Não foi fácil saber quais.
Amarelos que nem usas mais!
Nem descer aquela rua.
Alegre como o campo que não lá havia.
Fôramos apedrejados nesse dia.
Naquele frio,
Que ninguém tinha como nós,
Nem a nossa voz dizia ter sentido.
Mas as gotas do teu cabelo...
Essas sim!
Eram o "mim",
O pouco de ti,
O tudo dos teus e o nada,
Dos empertigados.
(nada que eu quisesse, pelo menos)
No dia em que fomos vistos a passar naquela rua,
Já nos conheciam,
Já lá haviam jardineiros,
Varredores rua a baixo...
Rua a cima!
E os porteiros do Jardim Botânico que nos viam
E os motoqueiros da Telepizza que nos deram!
Mas nesse dia era dia de Janeiro.
Não! Espera!
Era o dia que nos dera, como se fosse o ano inteiro!
Mas chegámos lá.
Ah!... Se chegámos lá, menina dos oníricos amarelos.
Lá a uma estrada,
A um rego de água
E a um caminho âmbar.
E lá alguém passava caminhando menos belo.
Sabendo tudo,
Não querendo dizer nada,
Mas alguém que passava disse:
- Deus vou ajude!
- Deus vou ajude meus filhos!
E ajudou tia!
Ajudou tia!
Tanto que sempre serei a forma da ponta do seu cajado!
Quanto a ti...
Não sei de ti nem pra onde foste!
Apenas deixaste os ganchos do teu cabelo
E a minha gaveta desarrumada.
A saudade da seda molhada
E da gota.
Garota, garota, garota!
É o que vejo agora na refracção da gota!
Três pontinhos.
Não chegam, garota!
Não chegam para cozer a ferida de felicidade,
Exposta pelo teu bisturi... na verdade.
Quando foi o teu estaladiço odor escarlate para depois?
Quando foi?
Quando foi a ferida sangrada pelas danças nocturnas dos dois?
Quando foi?
Pela foz do cais.
Pela voz do Rui.
Pela pedras marginais.
Pelo Porto sem sentido.
Pela cascata de mãos dadas,
No eco das Arrábidas!
Gritos felizes...
Berros no bruto pra escutar no ouvido.
Agora o Cronos,
Olha para o dia da ferida,
Para o depois da felicidade,
Para a parede fria... prá nostalgia
E vê-te a ti, garota,
Vê o teu bisturi,
Vê o corte de felicidade,
O desnorte
E os teus tais três pontos de Saudade!
Saudade, saudade, saudade de ti, garota!
Saudade dos amarelos que não usas mais.

e nada mais é
se não arte
uma bica
e um fim de tarde
em Marte

Inserida por ruialexoli

SEM CONCEITOS

Eu sou guerreira,
Sou faceira
Sou brejeira.
Tenho a fama de louca
E me encanto com tanta coisa.
Eu tenho os meus sonhos,
Faço os meus planos
Vivo os meus (des)enganos.
Eu tenho fibra,
Sou de aço
Sou de brisa.

Eu acredito no feitiço,
No abismo e na tolice.
Eu duvido de todos
Que em mim não acreditem.
Eu planejo um dia inteiro,
Mas mudo tudo muito ligeiro.
Eu me encanto e me fascino;
Me reprogramo e me autorizo.

Eu sou tudo e não sou nada,
Mas sou uma mulher de asas.
Asas firmes. Asas fortes.
Asas que são o meu norte.

Eu sou o chão,
Sou a teia e o tubarão.
Sou o meu corpo inteiro
No meu segundo de furacão.
Eu sou tudo
O que de mim você disser,
Mas eu sou,
Sobretudo e essencialmente,
Mulher!

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

Aquele que começa um relacionamento com prazo de validade. Tipo, que seje eteno enquanto dure.
Na verdade só vai servir pra ficante, ou amante. Mas, não pra dividir uma vida inteira com a Benção de Deus.

Inserida por radiodebemcomavida

Só em silêncio conseguimos ouvir a verdadeira voz do coração.

Inserida por Clauddiamoura

MULHER À BRASILEIRA

Sou verde, sou amarelo,
Sou o Brasil que eu quero:
De direitos e deveres,
De ações e contribuições,
De gritos e de guerras,
De sonhos e de quimeras.
De retardos ou de avanços,
Sou o Brasil sem ter ranços.

Sou a Bandeira Brasileira
Que me representa inteira.
Suas cores todas mistas
Uma na outra não pisa.
Sou o retângulo, o losângulo
E o círculo bem "a paisano".
Sou essa aqui que vos fala:
Brasileira real que não pára.

Sou representante da mulher
Que sabe bem o que quer.
Sou guerreira, sou brasileira,
Sou, de verdade, altaneira.
Sou o clarão da luz verdadeira
Que ilumina a estrada inteira
E, se encontro um breu passageiro,
Da escuridão faço o meio, não o receio.

Sou atrevida, sou aguerrida,
Estou acordada para a vida.
Eu luto pelos meus sonhos
Ainda que sejam estranhos.
Existe, batendo em meu peito,
Uma força que me tira do leito
De aceitar as coisas como estão,
Aprendendo com elas uma nova lição.
Estou sempre a mais de mil,
Desbravando em mim o meu próprio Brasil.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

CASA ESQUISITA E VIVA

Lá em casa tem uma porta
Que parece uma gaivota
E tem também uma janela
Que parece uma panela.
É uma casa engraçada,
Toda, toda desengonçada.
A mesa que é de vidro
Tem cara de queixo caído,
E a outra que é de plástico
Parece um nariz de palhaço.

Minha casa é muito estranha.
Não tem nem jeito de casa,
De dia parece uma aranha
E de noite, árvore plantada.
Mas dentro dela se acha
O que toda a gente procura:
Muito amor, muito carinho,
Muita afeição, muita ternura,
Porque o que as casas precisam
Para ser casa da felicidade,
Não é de linda mobília,
Mas de vida e de verdade,
De amor entre as pessoas
Que nela se sentem à vontade.

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

SOBRE O AMOR, A RAZÃO E A PAIXÃO

O amor brigou seriamente com a razão porque não tolerava mais os exageros da paixão.
Magoada, a razão chorou e foi embora depressa, deixando a vida toda cheia de paixão.
Sabendo disso, a paixão sentiu-se absoluta e conduziu a vida como queria, enchendo-a de suas inesquecíveis extravagâncias.
Acontece, porém, que já cansada de tanto inventar, de tanto criar, a paixão quis se acalmar e sossegar, mas percebeu o lugar vazio que a razão deixou na vida, ao partir.
Concluiu, pois, que não é possível haver paixão sem razão nem razão sem paixão.
E eis que a vida chamou a razão de volta. A razão e a paixão se entenderam, e somente estando entre eles foi que o amor sobreviveu.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

SÓ ELA É ASSIM

Ela é
Luta
Astuta
Robusta.
Que bruta!

Ela espera
Por si
Sorrir
Partir
Ir e
Vir.

Ela segue
Em frente
Contente
Carente
Envolvente.

Ela vive
A vida
Perdida
Sentida
E vivida.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

INCONSTANTE (acróstico)

é quem Ignora sua
Natureza e faz
pouco Caso dos seus
Objetivos,
Negando a si, e para si,
os seus Sentimentos, aplacando, pois, os seus Talentos.
Altivez é do que precisa quem,
na Nuance de uma
Tempestade interna,
não Explode em si o que lhe governa.

Inserida por NaraMinervino

Luz do mundo
(Homenagem à linda bebê Clarisse)

Carinhosa como poucos, tens a
Leveza exclusiva de um ser já tão
Amado desde os primeiros
Resultados que a previram!
Incrivelmente adorável, és
Sensível a cada toque e tornas
Suave qualquer coração, porque
Encantas a todos com o teu meigo olhar.

Hoje és não só metade de mim, como
Espelhas todo o meu melhor, tornando
Lúdica a minha vida e
Livres os meus pensamentos.
Estrela! Sim! Tu és minha estrela de luz!
Naturalizas-me tão simplesmente e

Dedicas-te tão intensamente à
Encantadora magia de viver, que faz

Admirável um simples bom dia ou um
Natural boa noite! Tu és
Dengosa e meiga e tens a
Realeza de poucos nobres toda vez que
Afagas aos que te amam com o teu
Delicado olhar, o mesmo que só tem uma
Encantadora criança, cheia de amor para dar.

Jóia de maior valor da minha vida!
Alegria de minha alegria! Teu aniversário é
Luz nos nossos caminhos e tua vida é
Esperança de vida plena, porque a tua
Sincera ingenuidade é a verdadeira luz do mundo.

Feliz Aniversário!!!

Inserida por NaraMinervino

AGOSTO! QUE GOSTO!

Agosto! Que gosto!
De alegria, de euforia
De saudades e de lembranças!

Gosto do friozinho
Que atravessa a espinha
E nos joga ao cobertor
Bem bem de tardezinha!

Gosto do nevoeiro
Que, no céu, em nuvem encerra
O fim de um gélido inverno,
Trazendo perfumes de primavera.

Agosto! Que gosto!
Também gosto de folclore
De Curupira e afins
Cucas, Botos, Sacis.
Como é bom um mês assim!!!

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

DIFÍCIL DIZER NO QUE PENSO

É difícil dizer no que estou pensando, quando meus pensamentos são transições constantes de ideias e vontades novas que me surgem, sempre e em todo momento:

Neste instante, por exemplo, penso em voar, para pousar nos braços de quem amo, mas penso, também, em ficar aqui, quietinha, para dar a quem amo a liberdade de querer continuar ao meu lado;

Neste instante penso em aumentar o número de amigos que tenho, só para concluir quão valiosos são os que estão ao meu lado, tanto quanto penso em manter apenas os meus muitos amigos, para que esses muitos tenham a certeza de que bastam eles apenas para que eu consiga ser mais e mais feliz;

Neste instante penso em parar de trabalhar, só para confirmar quão maravilhosa é a atividade que faço, da mesma forma que penso em trabalhar incessantemente, só para concluir que jamais me cansarei da arte de "ensinar e aprender".

Pensar é arte, e arte é criação, inovação, reinvenção.

Não posso dizer o que penso neste momento, porque neste momento sou ave que voa à procura de inspirações inúmeras para construir mais novos ninhos, sabendo que, daqui a instantes, novas construções ei de querer fazer.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

HOMENAGEM À AVÓ

Minha avó não tem conceito,
Não tem limite nem definição.
Ela é só o alguém que viveu
Bem dentro do meu coração,
Mergulhou e aperfeiçoou
O ser que havia em mim
E, com sua suave doçura,
Fez-me ser maior que o enfim.

Minha avó teve seu nome,
Sua letra e sua canção.
Minha avó teve ternura,
Teve alegria e muita paixão.
Ela viu meus primeiros passos,
Mesmo me puxando pros seus braços,
E agarrava-me o quanto podia
Com cada palavra nova que eu dizia,
Porque maior que o amor por sua vida
Dedicaca amor à vida que é minha.

Minha avó era tão importante
Que DEUS a chamou num instante,
Para ela com alegria cobrir
O céu que estava a nos redimir.
Essa avó que eu tanto amei
E que hoje comigo já não está
Foi a pessoa mais nobre do mundo
Que aos seus netos só sabia amar!

Vó, nossa amada vozinha,
Sua vida agora é finda,
Mas nunca, em nenhum momento,
Desde que nos deixou ao seu tempo,
Sua vida deixou de existir
No coração dos seus netos que aqui
Sempre deliraram ao te ver sorrir.
E eu, como uma das netas mais velhas,
Queria dar à senhora um recado:
Pra sempre a senhora será lembrada
E nunca estará no passado.
Os nove netos que aqui ficamos
Queremos te dizer com alegria
Recebemos suas bênçãos vindas do céu,
Seja de noite ou de dia.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

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