Pipa
Eu sou civil, pipa avoada, contador de história e revolucionário.Nunca fui e nunca gostei dos iguais sou da família dos diferentes. CDF não preferi ficar no fundo da sala com os repetentes. Afinal nunca tive patrão, aprendi a tocar violão de ouvido, a cobra venenosa que me mordeu morreu ela, e quem ganha na briga de rua é o primeiro que dá o primeiro tapa,e sai correndo....por que rostinho que mamãe beijou vagabundo nenhum põe a mão.
"Feito a pipa colorida que corta o céu, eu me sinto livre e voo no vento. É para o céu que confesso meus sentimentos, busco palavras, misturo as tintas e nelas eu perco meus pensamentos. Dias vão e vem, a única certeza que tenho é que é preciso fazer com que a vida valha a pena."
Denise Portes
Quando nascemos, queremos coisas de criança. Brincar, jogar bola, empinar pipa e desenhar. Quando alcançamos a bagunça que é a adolescência, choramos à toa, queremos beijar na boca, trocar confidências com os amigos e estarmos certos em tudo. Quando passamos dessa fase aborrecente, e nos transformamos em adultos (ou quase) deixamos tudo isso para trás. Vem a faculdade, o trabalho e mais algumas iguarias de responsabilidades, as coisas de crianças esquecidas, a adolescência soterrada. Vem a construção de uma família, os filhos e os netos. E a velhice? Ah, a velhice vem. Traz de volta a vontade de ser criança. Traz idas frequentes ao hospital, e a aproximação da família. Traz aquela nostalgia gostosa, aquela vontade de chupar um picolé, e se lambuzar sem medo de alguém estar olhando. Traz aquela frase à tona "Ah, na minha época..."
Meu cuscuz.
Não tem vida sem destino
não tem fé sem ter a luz
não tem pipa sem menino
não tem amor sem Jesus
não tem pobre nem granfino
não tem um só nordestino
que não goste de cuscuz.
Quem me dera voar como uma pipa,
Me soltar ao vento,
fortes brisas me empurram para o alto, mas tenho a linha que me segura.
Como uma guia, me faz ver a realidade lá de cima.
As alturas, que maravilha. Vejo tudo o que preciso ver, mas não posso sentir tudo. A distância é grande.
O tempo é curto.
ficarei aqui no alto, na distância por voce, quero ve-la feliz e quando olhar para alto quero ver teu sorriso.
Sentir tua felicidade.
te amo, como uma pipa no ar.
A vida com Jesus é semelhante a uma pipa,quanto maior o vento mais firme ela fica. Más quando ela perde o comando rompendo a linha, vai caindo sem rumo e sem direção.. Assim é o homem sem Jesus!
"Na minha infância fui quase um moleque; empinava pipa, jogava pião, bolinha de gude e andava de carrinho de rolimã.
Hoje sou quase uma mulher que empina a procura pelo ser amado, jogo minha cara a tapa, tento ganhar algumas bolinhas de carinho e tenho meu coração riscado pelo rolimã da vida".
Eu quero voltar...
mas sem lembrar de nada!
Redescobrir a alegria de fazer um pião rodar,
da pipa voar,
de se equilibrar,
pra patinar ou pedalar,
sentir aquele vento soprar,
os olhos lacrimejar,
de tanto vento no olhar.
Queria a amarelinha,
ir do céu ao inferno em um só brincar.
Ser polícia ou ladrão,
fugir pro que é bom,
sair na mão com um amigo e logo voltar e se abraçar.
A mãe chamar pra almoçar,
o pai, uma coca-cola comprar,
e depois, brincar de arrotar!
Logo, todos reaparecem e de rouba-bandeira voltamos o brincar...
agora, vamos ver quem faz o vira-estrela?
Ahh, isso é bobeira!...e corremos todos a gargalhar.
Agora, se sentar na sarjeta
e com tijolo o asfalto riscar.
Enquanto quem gosta de ti,
não para de te irritar.
Vendo isso, seu amigo que apronta,
vem logo se aproveitar,
e num rabisco bem rápido
um coração no asfalto ele vem desenhar,
e com meu nome no meio,
grita pra todos os distantes: Corre, vem olháh!!!
E eu, vermelho de raiva olho pr'aquela chata
e ela, sorri a suspirar?
Eu, busco lá no horizonte,
um motivo distante,
pra conseguir escapar,
daquele belo instante, que na verdade,
só queria admirar.
E do nada o assunto muda
e voltamos todos a brincar.
Então, o entardecer aparece
e como uma linda prece todos dizemos: Preciso entrar!
Aí, naquela calmaria, os olhares voltam a se cruzar...
É ela,
aquela chata que no mesmo caminho
o destino nos faz caminhar.
Na porta da casa dela,
ela me dá novamente, aquele lindo olhar.
E de um beijo de tchau,
confundindo o lado do rosto,
um toque leve entre os lábios se dá...
Eu, muito assustado,
só olho pro lado,
desviando o olhar.
Ela, muito mais esperta, mais um tchau quer me dar...
Dessa vez,
acertando no meio,
sem dúvidas ou receio,
deixamos o primeiro beijo rolar...
Por esses doces motivos, que eu queria voltar!
Não para reviver o passado, mas pra reviver o sonhar.
Um menino e sua pipa
O cão e sua bola
Um pastor com sua bíblia
O mendigo e sua esmola
Felicidade um dia vem
mas como vem pode ir embora
nada é para sempre
sempre chegara a hora
A pipa voou praz longe
o meninos esta sozinho
o cão perdeu a bola
mas encontrou o tal menino
Felicidade um dia vem
mas como vem pode ir embora
o importante e estar pronto
porque sempre chega a hora
Não sei por que, apenas amanheci com uma saudade danada dos tempos em que empinava pipa, poxa, quanto fascínio exerce esse objeto sobre adultos e crianças, que o diga, Santos Dumont. Lembro-me da dificuldade de encontrar a taquara, de juntar moedinhas para comprar o papel seda, cola, linha, carretel, fazer a armação, eram tantos modelos e medidas diferentes! Putz, era uma viagem, uma arte, uma terapia, o mundo simplesmente parava, concentração total para a confecção da também denominada pandorga. Era quase uma hora de trabalho, mas valia cada minuto, entretanto, nada superava o momento mais aguardado, a realização do sonho de Ícaro, o show, a magia, o instante em que o nosso espírito se conectava a linha até chegar aquele objeto colorido feito de papel e bambu e começava a cortar o céu em busca das nuvens. Ah! todas as vezes sonhava estar em seu lugar e estava, como é bom sonhar, como é bom recordar, como é bom ainda ter essa sensação, mesmo estando tão distante esse tempo, quando eu e minha pipa éramos um só e vagávamos livres ao sabor do vento pelo céu azul, cor da minha infância.”
Hoje eu procurei no Céu
Uma pipa com a cor igual aquela
da qual nunca mais se ouviu falar
Tamanha era a dor da saudade
e tanta falta me fazem
todas aquelas amizades
Hoje sabem todos os que ficaram
Que somente os ventos prosperaram
O tempo passou lento
e foi levando, lentamente
Quase tudo. Tudo aquilo que fazia
A gente rir. Meu Deus, e a gente ria!
Ria, como não se ri hoje em dia
Hoje eu acho que a gente
Apenas cria algum argumento
Uma desculpa qualquer
Pra continuar aqui
Olhando pro Céu de vez em quando
e compreender
Que somente os ventos
Continuam no comando
Arrastando pra um lugar distante
todas aquelas pipas
todas aquelas lembranças
todos aqueles amigos
e todos aqueles sonhos
hoje antigos
Tão antigos quanto a infância.
Quando era menino soltava pipa,
Tentei conquistar seu coração.
Agora que cresci te comprei uma tulipa,
Mas saiba já, não sou mais um pra coleção.
CIDA
Miquica gostava de pipa e de bola de gude,
Gostava de bola,
De bater em meninos,
De badalar os sinos na igrejinha,
Miquica foi capitão do mato
No bumba meu boi,
Foi noivo caipira na festa junina,
Foi homem de ferro dos herois do gibi,
Foi roque santeiro,
Romeu nos seus sonhos de amor com lili...
Miquica foi gladiador nos seus sonhos medievais,
Foi jack no titanic,
Foi Armstrong no projeto Apollo
Foi Hittler, Lampião, kubistchek,
Foi Cruyf e Pelé nos campos da vida...
Mas nasceu mulher : Maria Aparecida.
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