Pessoas Queridas e Distantes
~~~~NAVEGANTE~~~~
Desde que ela se foi pra mares distantes,
depois de lhe dizer "até nunca mais",
seus olhos navegam perdidos pelo horizonte,
deixando-o a ver navios na beira do cais.
Montanhas distantes
Entre uma leva e outra existe duas montanhas
Uma verde com linda vegetação rasteira
A outra possui enormes árvores
O vento transita entre elas
O vento leva e traz novidades
O vento é o carteiro
Entre uma leva e outra existe duas montanhas
Uma é alta e esguia
A outra é baixa e roliça
O vento transita entre elas
O vento vai e volta
As montanhas distantes conversam
O vento é o carteiro
Por mais distantes que sejam
as veredas por onde caminhamos,
como uma árvore de muitos ramos
Sempre estaremos conectados por raízes
Repletos de lembranças felizes,
De ensinamentos
que nos ajudaram a ser quem somos
De um pai, que a nós estará ligado,
onde quer que estejamos.
Lutamos tanto por aqui para viajarmos mais,
e conhecermos outros lugares distantes, outros países.
Porém para onde quer que possamos ir neste planeta,
isto sempre se resumirá dentro dos limites terrenos.
Nesta realidade, tudo que imaginamos dentro destes limites
se tornam irelevantes diante daquilo que realmente importa.
Perdemos muito tempo iludidos pelo fútil, deixando de lado
nossa preparação para a mais importante e definitiva das viagens.
Aquela, para a eternidade,
A vida, porém, fria, convém ser parada, as estrelas cintilam, distantes encantavam.
Esperando um abraço na noite estrelada, um beijo escondido, sem saber que se amavam.
O dia vem vindo, adeus, já falava, o sol se abrindo, e eu sem mais nada.
Geraldo Neto
Na escuridão de mim
Vejo teus olhos
Distantes léguas, ruas...
Na loucura de ter-te por perto
Te caço entre grades, tetos.
Sou refém das minhas loucuras
Loucos, tortos devaneios.
Me aprisiono na saudade
Me acorrento nas memórias
Lembranças,
Enlouqueço na vontade
Obsessiva, delinquente...
Muros, portas se trancam
Se fecham,
Me perco na agonia
Sem rumo,
Só o passado a minha frente.
Procura sem limites
Sem medidas,
Não há espaço, não há luz.
Só réstias,
De um sonho esquecido
Perdido,
Na história do tempo.
PLURAL
Quando o tempo nos é percebido
Distantes estão os anos ditosos
Conosco à frente dias penosos
E vai ficando o devaneio diluído
As horas sem segundos, gulosos
são os desejos, tudo é divertido
Eis que num as, se é envelhecido
E os enganos tornam-se facciosos
Então, tudo nos passa a ter sentido
Até mesmo os lamentos, saudosos
O que era ufano, vira comprometido
E vemos que nos plurais saborosos
Tem também o curso transcorrido
Num rugido de passos vertiginosos
(E lá trás o tempo de rapaz esquecido)
Luciano Spagnol
2016, junho
Cerrado goiano
fato distantes
apreciativos demais,
abrupto, pois então se foi,
sentido quase desconhecido,
passagem do quase o nunca se foi...
uma lembrança vivida em tantos momentos,
para o qual se destina pura imortalidade,
por que foste um detalhe de um sonhos obscuro,
momentaneamente os espaços somem com passar...
do tempo, devorando dia pós dia num ador sem fim,
meramente a solidão são traços cruéis de sonhos perdido.
por mais distante que pareça memorias me fazem chorar.
Sina
A estrada era longa
E parecia nunca chegar
Os olhos distantes
Eram aqueles faróis
Que a noite carregava
Como se o dia nunca fosse raiar,
E o vento era como os pneus
A correr macio no asfalto
É como se a brisa nunca existisse
E só o barulho pudesse escutar,
E assim entrei na madrugada
Correndo sem sair do lugar
Olhando ao meu lado
Quem sofria em disparada
E os meus olhos com sono
Já queriam fechar,
Como se perdessem o trono
E quisessem repousar.
Do céu sorvi a ventura;
Do inferno, o esquecimento;
Voei planícies distantes;
Ansiando comprometimento...
Do inferno tive a brasa ardente;
E a insanidade que maltrata;
Do céu tive o amor resplandecente.
Da lucidez que retrata;
Do fogo conheci a dor;
Da água, o amor;
Abaixo o beijo da morte;
Que por pouco não me levou;
Do amor tenho o céu;
Que assim, me curou;
Do ódio, o inferno;
Que infindavelmente, será meu pavor;
Céu, Inferno [...] Paraíso!
[Epílogo]: Entre o Céu e o Inferno
Amigos de verdade
já encontrei.
Hoje fazem parte da
minha história.
Embora alguns distantes...
Mas pra sempre
em meu coração.
Saudosas, ausentes, distantes ou presentes. Mas, é Mãe (aMe), pois o amor real é atemporal e não se deixa barrar-se por dimensões.
Era uma vez dois corações que teimavam estar sempre distantes, mas quando perceberam que o tempo não espera pelo amor, ficaram juntos para sempre.
Amor filantrópico
Um dia tão distantes
Mas estavas tão perto,
E eu não poderia sequer imaginar
Tu falas por enigmas
Não posso adivinhar
O que passa contigo,
Escreva uma carta
E num laço de fita envie para mim
Estarei esperando e sei que vás mandar
Porque já espero te enamorar
Se um dia tu quiseres que venha para ti
É só me escrever dizendo para mim
Venha para mim comigo viver,
Não vou nem pensar duas vezes sequer
E num impulso correrei para ti
Para te dar um primeiro beijo
Que Não me contenho só de te olhar
Porque esse amor é muito maior
E filantropia incondicional
Um desejo tão forte que me enfraquece
O meu coração fica enfraquecido
Mas se por acaso tiver que partir
Que seja nos teus braços
Partirei sorrindo feiz por ti ver
Feliz por ter voce
Pegando a minha mão segura meus dedos
Me da uma aliança segura uma outra
E numa magia no meio das flores
Selão nosso amor
Por séculos sem fim
Em tempos não muito distantes do presente, quando íamos a um Restaurante, o empregado de mesa apresentava-nos a "Carta de Menu" com a variedade de pratos ao dispor dos clientes. Na atualidade [2015], apresentam-nos o "Conceito". Perplexos no olhar ficamos sem saber se, primeiro, vamos "comer" a comida e depois o "conceito do restaurante" ou vice-versa.
02 de maio de 2015
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