Pés Descalços
Adrenalina
Medo Adrenalina
Guarda corpo, adrenalina
Pés descalços, adrenalina
Mãos tremendo, adrenalina
Gravidade puxando, adrenalina
Vento contra a face, adrenalina
Frio na barriga, adrenalina
Zumbindo na cabeça, adrenalina
Falta de ar, adrenalina
Estimulo cardíaco, adrenalina
Velocidade aumentando, adrenalina
Colisão, fim da adrenalina
Ser humilde não é andar de pés descalços ou com uma roupa surrada é saber pedir perdão quando está errado.
Prefiro os pés descalços, os que aprendem observando as ondas, os intensos, os imprevisíveis, os improváveis e os impossíveis; e que assim como eu, não se importam se o mundo acabar hoje. Talvez por isso tenho poucos heróis, poucos amigos, poucos olhares compreensíveis. Na verdade não faço questão de ser leitura fácil, sou um livro velho, gasto, rabiscado, coisa para intelectual. Pinto o mundo da minha maneira e ele é sempre cinza com tons de amarelo. Do jeito que eu quero, de maneira alguma politicamente correto.
Risos, pés descalços, calor aconchegante, lembro de você, lembro de nós, promessas de um amor vindouro, ficaríamos juntos quando fosse o tempo certo, planos, era o que queríamos, era o que você queria, me deixe ir, me solta, me deixe partir como as folhas secas do outono se vão com os ventos, retorno na próxima estação, florescerei em seu coração mais uma vez, mas por um breve momento, pois, infelizmente te deixarei na mais fria solidão outra vez, mas me deixe ir, pois te prometo que retornarei na próxima estação...... e com um pesar no coração te digo, nunca seremos para sempre um do outro meu amor
De pés descalços em chão macio,destino feito sem impedimentos... Rodo ciganamente, espalhando a areia do tempo com minha saia colorida!
Vida simples
Pisando no chão com os pés descalços
Correndo pelos campos , longe da cidade
Em cada amanhecer um sorriso no rosto
Um olhar manso
Seu jeito quebrantado
Caminha humilde
O velho sábio
O ouvir seus contos
Em sua voz suave
Senti uma saudade
Daquele velho danado
Fecho os olhos e lembro com alegria
A vida é simples
Mas de muita alegria
O cheiro da terra
O cheiro do mato
Me traz lembranças
Do tempo que eu era uma criança
O vento sopra a meu favor
Foi nesse mundo que aprendi
O que realmente tem valor
E hoje reside em meu coração
A tranquilidade e o amor
E o no mais simples
Encontrei vida para meu interior
Poetisa
IsleneSouzaLeite
PÉS DESCALÇOS PASSOS FURTIVOS
Pés descalços em passos furtivos
A chuva cobre-me na indecisão do tempo
Horas reprimidas na sonolenta noite
Instantes de esperas que escraviza a força
No silencio estremece o caminho da alma
Reticências cúmplices nos passos furtivos
Beijo faminto de um solitário ceifador
Que prega na escuridão da nossa mente
Amanhece por caminhos desconhecidos
Nas esquinas dos pensamentos sombrios
De devaneios surdos em pérolas perdidas
Insensatez desejada entre as rimas das palavras
Tatuada no contorno da alma dos pés descalços
Passos furtivos do lobo refém no corpo adormecido
Entre por leves caminhos nas margens do rio que tenho
Palavra sussurrada de gestos, de anseios noturnos
De estrelas, nas noites e nas manhãs desvanecidas
Pés descalços horas reprimidas na sonolenta noite
A chuva cobre-me os meus passos furtivos.
"EXALTAÇÃO"
Os meus pés descalços
Caminham entre pedras afiadas
No afago das vagas onde dorme a ilha encantada
Sem bússolas, sem mapas, sem rumo
Apenas este sol quente, que ilumina o meu destino
Estrada de um céu de infinitas estrelas
Folheio os livros esquecidos da minha história
Onde as minhas palavras escritas são fragas
De letras que florescem nas noites escuras
Dispersas num luar sem luz, sem exaltação
Numa tarde de outono tranquila cheia de gaivotas sem destino.
SONHO
» As ondas do mar afagam
- Os meus pés descalços
Seguem a maresia enquanto tu não chegas
» Como eu desejava amor
- Que chegasses antes do anoitecer
Neste mar que eu já tanto amei
» No desejo de um grito, de uma palavra
- Afinal na areia da praia, esta o meu sonho
& Talvez já adormecido «
Folhas secas gritam
Sob os pés que a pisam
Pés descalços e calosos
Do trabalho roçado
Enxadas empueiradas
Sem uma gota dágua
Oram os agricultores
Em milagrosas novenas
Para que a seca seja suspensa
Sem fé só há tristeza na vida dessa gente.
Estilo criado por Norma Aparecida Silveira Morais
Desejo-te amor próprio, vida leve, pés descalços e um lindo por do sol. Desejo todos os dias "gentes" verdadeiras ao seu lado, que reconheçam tua essência. Desejo-te uma ventania de coisas boas, pra desarrumar teu cabelo, balançar teu vestido e sacudir tua vida no melhor sentido. Desejo-te que DEUS cuide sempre de você!
quem está no poder?
não é os pés descalços,
não é as mãos só calos,
simplesmente é o senhorio,
é a altives e a soberba,
todo dia pão na mesa.
e os ricos sempre e cada vez mais ricos,
e os pobres sempre e cada vez mais pobres.
olha o pobre:
e ele sente fome,
e ele sente dor,
e ele sente frio
e ele só tem Deus e a vida.
Serei sempre a miúda de pés descalços, adornada pelo tapete de folhas soltas dos campos, tocando notas de viola para as límpidas e grandiosas nuvens do céu.
É na Essência da vida que me vejo !
Na simplicidade
dos pés descalços
no riso constante
no cabelo ao vento
no me doar a bons sentimentos
no acolher de puros amigos
no bordado de virtudes
no absorver de plenitude ...
Aqui não me cabe mais
desafeto ,desamor e falta de paz !
Aprendi que a vida
só pode ser bonita ...
Quando quando nos propomos
a apagar toda ferida
Fazemos o bem
E enxergamos
o lado puro do Ser .
De nada adianta viver
por simplesmente viver .
Estar por estar
Querer sem merecer ...
Não me absorvo mais
a inveja
a maldade
e a escuridão
desse mundo !
Me contento
e sinto-me plena
apenas ...
Quando mergulho fundo
na vastidão da beleza
e grandeza d'Alma que
se transborda lá do fundo !
Sinto necessidade de ficar em silêncio. Então deixe-me sonhar como criança, andar de pés descalços e sentir os pés úmidos do orvalho da manhã. Deixa o tempo me levar, sem cobranças, sem “certos” e “errados”. Quero colher abraços desajeitados, brincar com a idade, sentar na areia e ver o pôr do sol e ali deitar e permanecer até o nascer das estrelas. E assim quero cantar, dançar e quem sabe voar ..... apenas sinto necessidade!
UM PÉ DE QUE?
Era uma vez um pé de chinelo...
Que vivia andando pelo mundo, com os pés descalços...
Quando criança adorava assistir os desenhos do pé de pano...
Sonhava ser um pé valsa...
Certo dia, ele estava comendo um pé de moleque...
E, sem querer, esbarrou num pé de cana...
O pinguço deu-lhe uma tapa no pé do ouvido...
E um pontapé no traseiro...
Então ele decidiu que não seria mais um pé rapado...
Deu no pé daquele lugar...
Resolveu fazer seu pé de meia...
Parar de enfiar o pé na jaca...
Deixar de meter os pés pelas mãos...
Plantou um pé de laranja...
Depois, mais um pé...
E outro pé...
E assim foi indo...
Plantou dezenas de pés...
E quando algo parecia dar errado...
Ele batia o pé...
Dava um pontapé nos problemas...
Botava o pé na lama se fosse preciso...
Sempre mantinha os pés no chão...
E, sem pisar em ninguém...
Colocava o pé na estrada atrás dos seus objetivos...
Atravessou mares usando pés de pato...
E quando ele ficou velho, e já não conseguia mais andar a pé...
Lembrou-se de quantos pregos teve que arrancar do coração, usando um pé de cabra...
Diz a lenda que quando ele já estava com muitos pés de galinha...
Já quase com o pé na cova...
Sentou-se ao pé de uma montanha...
E ficou o resto da vida olhando para seus pés de laranja...
Com a certeza de que seus pés o levaram para o caminho que ele escolheu...
Que o limpo se limpe ainda mais ! que o sujo se suje mais...
Que os pés descalços não se suje caminhando nos bairros nobres...os sujos compram assas é não são ANJOS , voam sem saber voar ... acham que saíram do fundo do poço ... os pés descalços voam certo em direção a o alto , são levados por anjos de DEUS .
Viver com os pés descalços, passeando pelas areias da praia e com pensamentos esvoaçantes, com a cabeça na Lua, podem não te levar à riqueza, mas, tenho certeza, farão de você uma pessoa muito mais feliz!
Pedro Marcos
Abrindo os olhos, com lentidão além do normal, andava pelas ruas, os pés descalços deixavam leves marcas pelo caminho que passava.
Ela estava molhada, não se sabia de onde tanta água surgia pois ela nunca parava de fluir.
A sua volta, um lugar vazio, nada a vista. Não existia cores por onde ela passava, não existia um alma a sua volta. Não existia nem mesmo uma briza.
Nada a tocava, nada ela sentia, nem mesmo a abalava. Era um mundo a sua volta, carros, pessoas falando em cada parte daquele mundo vazio, algo do qual ela parecia imune.
O caminho não se findava, seus pé já estavam cansados, já era hora, ela precisava descansar.
Foi então que ela viu, o fim da estrada ela havia alcançado, parecia que o mundo havia chegado ao seu fim e tudo o que ela precisava fazer era pular.
Então ela pulou, no inicio era só o vazio, novamente nada a tocava, nada mexia consigo além daquela sensação quase prazerosa da queda.
Finalmente ela pararia de não sentir nada, seria o momento perfeito que ela finalmente sentia alfo dentro de si. Algo incomodo, porém já era algo. Algo que a fazia se sentir calmamente bem.
O aguardo não durou muito, o impacto trouxe ela de volta ao mundo que sempre havia visto, o mundo que conhecia tão bem. As imagens passeavam a sua volta como em um filme pobre e deprimente de cores gastas, mas eram as imagens que a traziam para o momento perfeito. Um afago, o abraço, o colo e o cheiro! Enfim um beijo, um calor, um frio e um vazio. Letras a rodeavam, notas chegavam em seus ouvidos, melodias que ela não se lembrava quando, nem onde, mas sabia que já havia ouvido. Ah... ela conhecia bem aquele mundo, era lá onde ela guardava tudo o que programava para si, mas não expunha ao mundo.
Ali, diante de tudo ela voltou a cair, o chão se abria para ela e novamente ela se deixava levar pela sensação da queda. Porém agora a sensação se esvaia, como a água que sai das mãos de alguém em um ato desesperador para matar uma longa sede. Então, acordando mais uma vez ela viu-se novamente do lugar que nem parecia ter saído. Todos a olhavam como se esperassem algo a ser dito, ela sabia daquilo, estava acostumada. Era fácil enganá-los. Com um gesto robótico, ela sorriu, suas bochechas se elevaram levemente, seus olhos se tornaram tão pequenos que mal parecia que ela enxergava algo. Ela sabia que só assim eles parariam de olhar para ela daquela forma... e quando lhe perguntava a tipica pergunta que a perturbava a cada letra dita, ela simplesmente respondia:
I'M FINE
