Pertencer
Ninguém pode
deter-me
Desejo é
pertencer-te
Ninguém pode
julgar-me
Anseio é
reencontrar-te
Ninguém pode
condenar-me
Eu hei de viver
só para amar-te.
Desejo que
só me pertence
Ninguém
pode deter
Anseio que só
me estremece
Ninguém
pode 'fazer'
Eu hei de vivê-lo
para sempre.
Recolha-me
e absorva-me
Toma-me, coma-me
e beba-me
Devora-me
com ganância
Repleta-me
sem moderação.
Acho que, inexplicavelmente passamos a nos pertencer, no instante em que meu olhar indiscreto por displicência ou malícia colidiu com os olhos teus.
As religiões provocam uma cegueira que mantém alienado o indivíduo a pertencer obrigatoriamente ao sistema e desse modo o indivíduo se manifesta em favor porque a oposição representa castigo e morte.
Proteger alguém significa dar a essa pessoa um lugar para pertencer. Oferecer a ela um lugar onde possa ser feliz.
(Rayneshia El-Arte Corwen)
O Futuro… I
Por a ninguém pertencer, o futuro;
É algo, que a nós se dá, pra passar;
Mas por ter nele, um achar inseguro;
Tem algo que a nós vem ultrapassar!
Por todo o consciente, ser presente;
Logo, não ter em tal, futuro achado;
Vivámo-lo, esquecendo o tal ausente;
Vivámo-lo enquanto em nós encontrado!
Por isso olhemos bem para o passado;
Neste presente, em que: vivos estamos;
Para vermos o nele, bom deixado;
Para adquirirmos dele, o tal legado;
Para fazermos tudo o que gostamos;
Com base, só no bom; passado achado.
Com precaução e sem pressas;
O Futuro… II
Por a ninguém pertencer, o futuro;
É algo, que a nós se dá, pra passar;
Mas por ter nele, um achar inseguro;
Tem algo, que a nós vem ultrapassar!
Porque todos sabemos, que terá;
Em si, tanta doença pra nos dar;
Tal como, a tão má morte que virá;
Nele um dia, a cá todos, nós buscar!
Oxalá, mui dele, nos afastemos;
Neste nosso, cá viver, pra morrer;
Por tal ser nosso único levar!...
Pois por muito, que o viver desejemos;
A morte já nele vem a correr;
Para nesse futuro, a nós matar.
Sem ter dele, quaisquer pressas;
Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro.
Os planos podem até pertencer a sua mente, mas a realização destes dependerá do conjunto de fatos relacionados a um tempo que há de vir...
Muitas pessoas passam uma vida inteira desejando ser parte de algo, enquanto esquecem de pertencer a si mesmas...
O que significa ser um seguidor?
Muitas pessoas podem pensar que é uma forma de pertencer, de se sentir aceito, de se adaptar à sociedade.
Mas será que é mesmo assim?
Será que seguir não implica em renunciar à própria identidade, à própria liberdade, à própria consciência?
Imagine viver sob a influência dos outros. Imagine seguir as modas, as tendências, as opiniões e as ordens alheias sem questionar. Imagine se conformar com o que é imposto, com o que é esperado, com o que é conveniente. Imagine não ter voz nem vez.
Esse é o destino dos seguidores. Eles estão emergindo através de uma marola. Eles não têm força nem coragem para enfrentar as ondas da vida. Eles se deixam levar pela correnteza e pelo vento. Eles não têm controle nem direção.
Eles estão flutuando através das brumas. Eles não têm clareza nem visão sobre a realidade. Eles se deixam cegar pela névoa e pela fumaça. Eles não têm discernimento nem critério.
Eles perdem a noção do tempo. Eles não têm passado nem futuro. Eles vivem no presente efêmero e ilusório. Eles não têm memória nem projeto.
E eles estão alugados, desiludidos, convencidos e confundidos. Eles vendem sua alma e seu corpo por um preço baixo e temporário. Eles sofrem com a decepção e a frustração de não serem quem queriam ser ou terem o que queriam ter. Eles são enganados e manipulados pelos líderes e pelos meios de comunicação.
E eles são obrigados a acreditar. Eles não têm fé nem razão para sustentar suas crenças ou valores. Eles se deixam doutrinar e persuadir pelos dogmas e pelas ideologias alheias.
E eles são desconfiados. Eles não confiam em si mesmos nem nos outros. Eles vivem com medo e insegurança de perderem o que têm ou serem traídos por quem seguem.
E eles sempre seguem sem parar ou mudar.
Sentia - se como um barco á deriva.
Desejava se encontrar.
Pertencer á algum lugar.
Descobriu assim, em meio às tempestades da vida que bastava a si
para ser feliz onde estivesse.
Que o amor enraizado estava
nesse coração que é feito sol e
que a todos aquece.
Descobriu que bastava a si para sorrir.
Contemplar a vida com outro olhar,
deixar o barco lhe guiar para um lugar
onde a poesia pudesse florescer na alma que não só quer existir, mas deseja
com simplicidade viver.
Descobriu que para sentir a paz lhe envolver, bastava agradecer.
Ser grato é amar sem nada dizer...
Quem á conhece, saberá entender.
Deixa seu barco correr para um lugar que te dá prazer... Você!
Não pertenço mais, nem vou voltar a pertencer mais a grupo algum. Vou seguir sempre com meus princípios, mesmo que seja derrotado por seguir fiel a ele.
Não quero ser comparado, julgado e confundido com essa escória do chorume, que se tornou uma considerável parte da nossa sociedade.
Esse ódio institucional mostrou o quanto involuimos e somos pequenos como seres humanos.
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