Pérolas
...tem gente
que e muita pérola
para um caminhão
ou para ser colocada
em um cordão
e vive sobrando...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
em volta do pescoço
e vive despencando...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
num brinco
e vive caindo...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
num anel
e vive solitária...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
num broche
e vive descolada...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
na tiara
e vive embaraçada...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
no coracao
e vive roubada...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
na alma
e vive sumida...
...tem gente
que e tipo a pérola negra
da família
e vive aprontando
então a colocamos
em seu amor perfeito!!!
A liberdade é um azul-turquesa e branco-pérola, algo muito simples e caloroso que nos faz sentir como um passarinho que voa sem rumo e sem direção, mas que se deixa levar pela brisa e pelo coração.
APELOS
Queixume
O Sol que declina
Por traz da colina
Qual perola fina
Mudando de cor.
Seus raios que tingem
Os lábios da virgem
Sentindo vertigem
Falando de amor.
Seus raios ondulantes
Etéreo, constante
Deixando corante
De rastro no céu.
Enquanto se ver
No entardecer
Sentindo prazer
Rasgando este véu
À noite caindo
Estrelas surgindo
O céu colorindo
A água do mar.
A vaga alisando
Suave beijando
Em tudo deixando
Vontade de amar.
A cada queixume
Exala perfume
Causando ciúme
Suspiros de amores;
Enquanto se esquiva
Se sente cativa
Sem jeito se priva
Em gritos de dores.
E nesse momento
O meu pensamento
Vagueia no vento
Do meu coração.
Procura obter
Em tudo que ver,
E parte sem ter
Uma explicação.
Sem canto sem lira
A lua se mira
E ver quem suspira
Num banco de praça.
Quem busca obter
Em tudo prazer
Um dia se ver
Sorrindo sem graça.
O brilho teu sorriso é como uma pérola 💎, teu olhar é como o brilho das estrelas 💫 e acredita porque dentre todas às outras você é a mais linda ❤️
Seja uma pérola na vida de alguém e faça a diferença num mundo onde o amor está frio e esqueceram o que um abraço
Senhor, assim como a ostra que produz uma pérola a partir de um grão de areia que a fere e a faz sofrer; que Tu me concedas sabedoria, graça e força para transformar cada grão de areia da minha existência em uma bela pérola para Teu louvor.
Sou o grão de areia que não incomodou a ostra: por este motivo a ostra não gerou uma pérola. (Donizete de Castilho, 18.10.2013)
O passado é apenas uma série de momentos. Cada um perfeito. Absoluto. Uma pérola no colar do tempo.
Pérola Branca
Adeus Pérola Branca da manhã da saudade!
Que ao além, partiste em tua cedo idade!
Eras linda no teu belo e saudoso cantar!
Todos choram por ti, princesa do jovem amar!
Nosso coração não se quer de modo nenhum calar.
Recusa ser consolado e prefere antes muito chorar.
As lágrimas de nossos olhos não param de correr!
Por ti menina do pai que não se cala, no seu sofrer!
Da mãe, que não quer de modo nenhum ainda acreditar,
que a sua menina, já mais a ouvirá no seu lindo cantar!
Adeus minha irmã pequenina, por nós dois tanto amada!
No coração de todos nós ficarás sempre bem gravada,
Menina, cantora de cânticos eternos das Beiras,
Adeus minha Pérola de nome SARA CARREIRA!
Pérola, sinônimo de pureza para os gregos, para os romanos sinônimo de amor e prazer. Em qualquer etnia a pérola é sinônimo de beleza, de valor, demonstra a nobreza e eleva a autoestima, não importa o grupo étnico, a pérola sempre representará o melhor que se pode oferecer. E você é uma pérola por natureza, oferecendo o seu melhor a este mundo frio e tão carente de sentimentos, uma madame sem igual, uma jóia em sua simplicidade, em seu sorriso, com este olhar reluzente oferece de forma singela o que preciso para ser feliz.
eu queria ser um mergulhado
sabe para que ?
R:não,para que ?
para ir em busca de uma perola, mas lembrei que não prencisa,
já encontrei a joia que é você
Amor & Dor...
O amor e a dor são como moedas: têm dois lados. A pérola não existiria sem a presença de um corpo estranho (pedra) no seu organismo. è a dor provocada pela pedra que gera a pérola na ostra.
Saiba disto! Quando você abre a porta para o amor, a dor entra junto, porquanto, são inseparáveis. andam juntos sempre!
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
A esperança é um conhecimento; é uma pérola que deve ser guardado e ao mesmo tempo distribuído, ela se multiplica-se cada vez que é distribuída.
No Oceano da vida, amizades de verdade são raras, é como achar uma valiosa pérola nas profundezas do mar.Somente guarde pérolas junto ao teu coração, preservando o seu maior bem, que é você mesmo!
Um amigo precioso nós devemos cuidá-lo como um vaso delicado pra não cair... ou como uma pérola preciosa para não perde-la em momentos de tempestades... um verdadeiro amigo vai te olhar nos teus olhos e não nos bens que você possui. Um amigo de ouro vai querer sempre saber como que você está nos momentos de suas enfermidades... Ele te dará apoio...
[A CRITICIDADE É A PÉROLA DA OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA, E A PRINCIPAL CONTRIBUIÇÃO DOS HISTORIADORES PARA A SOCIEDADE]
O que mais fizeram os historiadores ao longo de dois séculos de aprimoramento de sua ciência histórica foi adquirir capacidades de analisar criticamente os textos. Quando um historiador examina uma notícia de jornal, ele não a toma meramente como fonte de informações, mas sim como discurso a ser analisado, compreendido, problematizado. Fazemos isso ao ler criticamente um jornal do século XIX ou da primeira metade do século XX: identificamos o seu polo editor, o conjunto dos seus anunciantes, as suas diferentes faixas de leitores, a polifonia de textos que estão abrigados em um exemplar de um jornal diário. Ao analisar um texto jornalístico, avaliamos o seu vocabulário, bem como a escolha, nada neutra, de palavras. Deciframos o conjunto de interesses que o movem, indagamos sobre as pressões que o confrontam, identificamos as distorções e manipulações, avaliamos as informações seletivas que são oferecidas pelo texto, e os silêncios que gritam nas suas entrelinhas.
Jamais examinamos um texto jornalístico apenas em si mesmo, como se ele dissesse tudo apenas com as palavras que nele estão abrigadas. Investigamos a sua intertextualidade, comparamos o texto em análise com outros, antecipamos os seus efeitos (que também foram antecipados pelos autores do texto jornalístico). Embora um jornal de determinada época possa trazer informações a um historiador, são principalmente os discursos que nele se entrelaçam que se tornam o principal objeto de análise. Abordar com capacidade crítica os discursos (e as informações que por estes são disponibilizadas, e como são disponibilizadas) é a base da metodologia de análise de fontes da qual precisam se valer os historiadores, e que tem sido a sua grande conquista metodológica ao longo de séculos. Tudo isso corresponde ao que poderíamos sintetizar em uma palavra-chave: ‘criticidade’.
A criticidade é o produto mais refinado da História enquanto campo de saber. Dos historiadores mais ingênuos que aceitavam acriticamente as descrições depreciativas elaboradas pelos antigos senadores romanos sobre os Imperadores, seus rivais políticos imediatos, aos primeiros historicistas que situaram estas descrições nos seus contextos políticos, sociais e circunstanciais, há um primeiro salto relevante. Das análises historiográficas ingênuas, que não decifravam os discursos laudatórios das antigas crônicas régias, aos métodos sofisticados de análises de discursos, temos um longo desenvolvimento que é talvez a principal conquista dos historiadores. De fato, dos primórdios da crítica documental aos dias de hoje, nos quais os historiadores diversificaram extraordinariamente as suas técnicas voltadas para a leitura e análise de textos, temos um potencial crítico-interpretativo que se desenvolveu extraordinariamente. Analisar os discursos presentes nas fontes, diga-se de passagem, requer a mesma capacidade crítica que deve ser conclamada para analisar os discursos contemporâneos. Por esta razão, quando alguém aprende a criticar fontes históricas de períodos anteriores, desenvolve concomitantemente a capacidade de criticar textos de sua própria época. Tenho a convicção de que a transferência social desta capacidade crítica é o bem mais precioso que os historiadores podem legar à sociedade que os acolhe, e que ampara a sua existência através das universidades que os abrigam e dos interesses de diversos tipos de público pelos livros de História.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.74].
