Permanecer em Silencio
Paz
Do meu quarto,
ouço o barulho do metrô;
ouço os carros na avenida.
Agora ouço o silêncio;
ouço os pingos da chuva
que enaltecem o meu descanso.
Daqui, fecho os olhos
e sinto que estou em plena paz.
Respiro,
Adormeço o desespero e a
acalmo o coração;
e os sonhos vêm e abraçam
o meu corpo e fortalecem a minha alma.
Os sonhos são estranhos, uma hora se tornam realidade e em outros momentos morrem no silêncio da alma...
Encontrará em meu silêncio o vazio de eu saber o que de real você pensa e não queres me dizer. Lembre-se que a cadeira vazia na imensidão é o sentimento de quem da verdade sabe, mas nunca a escuta. Então, quando abrir os olhos e enxergar ao invés de ver, entenderá que o corpo permanece vivo, mas o espirito já se foi há muito tempo. Jose Meireles
Pertences ao teu ser e divide-se em dois
Proclama no desespero do teu silêncio, a lágrima escondida
Feres a ti mesmo, como feres ao pai.
Que o desejo de me encontrar perdida em lágrimas forje mais um dos belos sorrisos
O poeta jamais deixará de ser um sofredor rico, rico de esperança, ganhas o tempo com palavras doces e estimuladas, contenta-se o fraco.
Limita-se a amargura destinada ao coração...
O atraso constante de idéias não poetizadas me coloca na cara um sorriso único de alegria,
que saudade do tempo em que eu nem percebia e mesmo assim, sorria.
Não confundam tristeza com silêncio.
Intensa no sentir... Assim sou.
As vezes é preciso sair de cena.
E escutar meu próprio barulho.
Palavras nem sempre são necessárias.
Quando amo ...Amo intensamente.
Quando sinto... Sinto intensamente.
Quando me entrego... é por completo.
O intenso me surpreende.
E é só assim que sei amar.
Eu sem você sou apenas silêncio.
Você é a fonte da minha inspiração.
Sem você as palavras perdem o sentido.
Porque só sou amor quando estou contigo.
O homem é de fato um ser estranho. Pode encontrar-se em silêncio no meio de uma multidão e outras tantas vezes estar no meio do barulho mesmo estando sozinho.
DÚBIO (soneto)
Falei tanto de tristura!... de solidão
Silêncio, tortura, nas rimas negaça
Ou ninharia fugaz, que vem e passa
Na brisa breve que veio, duma ilusão
O verdadeiro valor, é cheio de graça
Simplicidade, afago, farto de emoção
Todos lavrados e vindos do coração:
O abraço certeiro, passeio na praça
Falei tanto de melancolia! baixinho
Ou até mesmo em um alto vozeirão
Se bom era poetar somente carinho
E nas tais rimas de delírio e barulho
Só sofreguidão, me fiz pequenininho
Na poesia infeliz, sem amor e orgulho...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quando o silêncio invade a nossa mente, só ouvimos os gritos de nossa consciência, que nos faz acordar antes do dispertar de nossa inconsequência."
O vento quando vem manso sempre traz um recado do Universo.
Vamos ficar atentos em nosso silêncio para ouvir o que Deus tem a dizer!
Quando silencio
Quero dizer muito
Ah, se você entendesse
Minha quietude...
Em meu modo mudo
Falo tudo.
O poeta está ali, no silêncio da madrugada. Enquanto todos repousam, uma imensidão de ideias lhe invade. A imaginação aguçada, sentimentos aflorados. Com ímpeto incontrolável, deseja pôr tudo no papel.
O relógio, que o observava, e vendo que as horas se avançavam, encurvou-se para o escritor e lhe disse:
- O sol já vai despontar. Que tal dormir agora?
- Tudo bem, mas... posso escrever só mais uma?
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