Perdoar Perdão
"Quem ama mais, sofre menos, pois o perdão e a misericórdia, são virtudes essenciais para a convivência humana, por cultivarem a paz de espírito que tanto almejamos."
A Importância da Liberação do Perdão
Autoria: Diane Leite
Tenho vivenciado um processo profundo de transformação, a ponto de sentir que uma versão antiga de mim morreu para dar espaço a uma nova existência. Essa mudança começou no âmago do meu ser, mesmo que, inicialmente, eu não tivesse plena consciência disso. Foi apenas quando essas transformações começaram a refletir no meu mundo exterior que percebi os primeiros sinais. Afinal, somos espelhos do nosso interior — de nossas dores, abandonos e da forma como nutrimos nossa autoestima. Nossa alma habita este templo chamado corpo e, por muito tempo, negligenciei essa morada divina. Em vez de agradecer por esse presente sagrado, mergulhei em um ciclo de autossabotagem que, pouco a pouco, o desgastava.
Ao nos aprofundarmos em nós mesmos, invariavelmente nos deparamos com questões pendentes a serem resolvidas. Eu mesma enfrentei desafios muito particulares — um dia, talvez, compartilhe essa história completa, mas, por ora, basta dizer que suportei provações que moldaram quem sou hoje. Para lidar com esses obstáculos sem me deixar sucumbir, frequentemente recorri a estratégias inconscientes, como "comer" minhas emoções. Em certo sentido, destruí o templo da minha alma, acumulando cicatrizes emocionais.
O problema de ser uma pessoa considerada forte é que, muitas vezes, a solidão se torna uma companheira silenciosa. Não por falta de pessoas ao nosso redor, mas porque nossa força nos faz assumir um papel de responsabilidade, nos impedindo de abraçar a vulnerabilidade. Talvez seja por isso que superei tantas batalhas internas, mas, ao mesmo tempo, acumulei emoções que agora necessitam de libertação.
Uma etapa essencial desse processo foi buscar todas as pessoas que magoei e pedir perdão genuinamente. Para aquelas com quem não desejo mais contato, escrevi cartas e, em um ato simbólico, as queimei. Essa prática tem um poder transformador: permite que você extraia do subconsciente a dor reprimida, expresse-a com clareza, sinta-a e, enfim, a transforme em cinzas. Para pessoas importantes, escolhi enviar as cartas ou me desculpar pessoalmente. Elas mereciam ouvir de mim que reconheço meus erros e lamento profundamente tê-las ferido.
Contudo, o perdão não é apenas para os outros; ele é, sobretudo, um presente que oferecemos a nós mesmos. Muitas vezes, precisamos nos perdoar por permitir que alguém nos machucasse, por aceitar menos do que merecíamos ou por ignorar os limites que deveríamos ter imposto. Escrever e queimar cartas pode parecer um gesto simples, mas é um ato de coragem e autocompaixão.
Recentemente, percebi que esse trabalho interno intenso me levou a um estado de paz que nunca imaginei alcançar. É como se, ao liberar o rancor, eu tivesse aberto espaço para um amor-próprio mais puro e autêntico.
Convido você a refletir: e se as correntes que a prendem estivessem trancadas por um cadeado cuja chave já está em suas mãos? Essa chave é o perdão. Ao abrir o cadeado e retirar as correntes, você se liberta — não apenas do peso das mágoas alheias, mas também das que carrega dentro de si.
Esse processo não é linear nem imediato. Ele exige paciência, autoconhecimento e disposição para olhar para si mesma com honestidade. Comece pequeno: escolha uma pessoa ou situação por vez. Escreva sobre suas emoções, leia em voz alta, chore se necessário. Depois, liberte-se.
Olhe para cada pessoa e experiência com gratidão, reconhecendo que todas tiveram um propósito na sua jornada. Não se trata de esquecer ou justificar o que aconteceu, mas de permitir que sua alma siga em frente, livre e inteira.
Acredite, a sensação de libertação é indescritível. Ela não apenas ressignifica sua história, mas inaugura a melhor fase da sua vida.
“Confessar nossos pecados é libertador. É um ato de honestidade que nos permite receber o perdão de Deus e começar de novo.”
Perder-se no amor é o sacrifício necessário para que o perdão das memórias seja efetivo e permita o renascimento em novas crenças.
O homem sábio perdoa seu inimigo, mas exclui-o de seu círculo íntimo, pois o perdão não obriga a convivência.
Tem dor que machuca a alma e não pede perdão.
Não faz questão.
Some da sua vida.
Arranca toda a sua felicidade.
Você precisa ser forte para superar essa tristeza e sorrir de novo, só que precisa ser aquele sorriso sincero que vem direto do coração. Um sorriso de amor e superação, porque na dor também florescem flores e elas nunca deixam de sorrir.
Um cristão que não perdoa mostra ingratidão pelo perdão que recebeu de Deus, entretanto afastar-se dos que erram gravemente contra você, mostra prudência.
Conceder o perdão absolve o outro de uma dívida e não quem perdoa. Quando Jesus perdoou aos homens, não era ele o pecador.
O Perdão é o único juiz que absolve dois condenados de uma só vez,
o que se prendeu e o que tava preso.
A verdadeira paciência se manifesta através do amor, do perdão e da bondade, fluindo de forma espontânea quando aprendemos a viver por esses princípios.
Então o Espírito Santo te faz falar em outras línguas, mas não te faz pedir perdão para o seu irmão em português? Ele te faz falar em outras línguas, mas não faz pregar o Evangelho para o seu próximo em português? Ele te faz falar em outras línguas, mas não te faz parar de fofocar? Falar em línguas é dom, controlar a língua é fruto, pregar o Evangelho é mandamento, pedir perdão é a marca de quem realmente entendeu o Evangelho Verdadeiro.
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