Perdi uma grande Amiga
Perdi as chaves, a hora, o tempo.
E agora me resta apenas um momento.
Reviro a casa atrás da chave?
Abro gaveta por gaveta pra ver se as encontro?
Quem sabe a geladeira?
Ou com a hora perdida perder o momento que me resta é besteira?
Atraso o relógio?
Me engano?
Volto os ponteiros por anos e anos?
Perdi o tempo.
Pensando.
Refletindo.
Matutando?
Divagando?
Por ruas desertas vagando?
Vagamundo... vagabundando.
Ah! se eu tivesse mais tempo...
Saberia melhor aproveitar os momentos?
Triste sina.
A vida ensina...
Quando não temos mais tempo.
Os homens nos fazem acreditar que precisamos desejar filhos ou morrer. Foi por isso que quando perdi meu primeiro filho eu quis a morte, porque não fora capaz de corresponder ao modelo esperado de mim pelos homens da minha vida, meu pai e meu marido, e agora tenho que incluir também meus filhos. Mas quem foi que escreveu a lei que nos proíbe de investir nossas esperanças em nossas filhas? Nós, mulheres, corroboramos essa lei mais que ninguém. Enquanto não mudarmos isso, este mundo continuará sendo um mundo de homens, mundo esse que as mulheres sempre ajudarão a construir.
Ciclos
Perdi as contas de quantas vezes morri
Algumas vezes fui apunhalada sem misericórdia
Assassinada pelas mãos de quem jurou estar ao meu lado
Outras vezes fui levada ao suicídio
Pelo desejo em findar a dor
A dor das feridas abertas em minha Alma.
Perdi as contas de quantas vezes morri
Mas todas as vezes que a morte me beijou a vida me abraçou
Me fazendo perder as contas de quantas vezes renasci.
Na minha vida, algumas vezes já me apaixonei no primeiro olhar, mas também outras vezes, já perdi o interresse depois de poucas palavras.
já íntimos, sua chuva eu vi
e senti em meus braços
mesmo ao meu lado
me perdi em seus passos
então, senti sua luz me aquecer
apesar da minha noite fria
e... em você eu vivia
o que eu temia viver
no seu pôr do sol
o vento soprou calmo
as pétalas voaram
e as estrelas se aproximaram
e o meu sorriso foi roubado
sob um belo céu rosado
"Percebi que com meu egoísmo realizei meus desejos de momento,contudo perdi o que eu mais temia,o amor da minha vida que de tão magoada não me deu a chance de tentar um novo recomeço."
Olhando em seus olhos
Perdi o meu chão
Encontrei no teu silêncio
A respostas da minha solidão
Olhando em seus olhos
Encontrei sabor
Seu silêncio me fez ver
Que sem você não
Existe amor
Olhando em seus olhos
Consigo amar
Amar e nunca te esquecer
Amar você é voar
Olhando em seus olhos encontrei
A razão para viver
Viver esse grande amor
Que é como o sol
Nunca chegara ao fim
Te amo com todas as minhas forças
E sei que o seu amor
É bem maior por mim.
"Olhando em seus olhos
Perdi o meu chão
Encontrei no teu silêncio
A respostas da minha solidão."
Daniel B. Souza
SÓ
Me perdi por curvas tortuosas, sinuosas, errantes,
Já não faço poemas,
A inspiração,
Você a levou,
Procuro meus versos, rimas, estribilhos,
Você levou tudo,
Meus beijos, abraços, amor...
Tudo esvaziou em mim,
Mas te espero,
Que venha em meus sonhos,
Em cavalo alado,
Sonhos de perdidas ilusões...
Espero um novo tempo,
Achar-me-ei em todas as curvas,
Caminharei eu sem medo pelas ruas,
Minha inspiração voltará,
Pois surgirá belo,
Voando no Pégaso,
O reacenderá meus sonhos...
Me beijará sedento de amor...
E se eu ti olhar
Sem te elogiar
Saberei claramente
Que perdi o brilho da vida
Pois se os girassóis
Te seguem e vivem
Como poderia outro ser
Te olhar Sem chorar
Te ver sem viver
Na tua pele, perdi meus sentidos
Na tua boca, perdi minha raiva
Na tua alma, encontrei todo o amor que havia perdido dentro de mim
Perco-me em ti
Me perdi em seu olhar
Olhar esse que hipnotiza-me
E nesses olhos eu encontro minha paz
Paz essa que acalma o meu coração.
Nos teus olhos vejo o mar
Mar esse que eu quero me afogar
E sentir toda a paixão
Que em seu olhar existe.
aonde esteve quando perdi o direito de viver
onde está a liberdade...
somos oprimidos
as pessoas não vêm a opressão...
suas vidas são vazia com suas contas,
momentos vividos num apartamento
ou num conjunto habitacional
o que ainda se tem são dias melhores
as correntes são vigentes da ambição,
oriundas do que escolheu ser
da orientação que obteve
mesmo assim não vê as correntes na mente
em todos os lugares tudo é pesado medido
ainda á agradecimentos pelo que foi e representou.
tudo gerado em volta da familiar mais o que é familiar diante do medo.
e considero o dilema da escravidão.
Aqui estou, novamente, estática em minha cama, o dia inteiro. Já perdi todos os meus sentidos, meus pés se recusam a trabalhar então fico flutuando no espaço, é frio e entorpecido, é inerte e me embriaga cada vez mais, me vicia.
Meus dedos usam cores diferentes para pintar esse quadro, cores as quais estou cega para ver. Queimá-lo me aqueceria, meu sangue gélido poderia finalmente correr pelas minhas veias, senti-lo é como ter bombas embaixo da minha pele.
O oxigênio que lava meus pulmões é uma chama, crescendo e crescendo, a cada respiração me encontro ainda mais sem fôlego. A cada passo sinto como se estivesse correndo contra a direção correta.
Minha pele é feita de estrelas, pequenas chamas em círculos, que formam minha silhueta, mas não acho que alguém veja desse modo, nem mesmo eu. Conheço a verdade, mas minha mente quer acreditar em uma mentira, é mais confortável saber que estou no espaço do que me imaginar pertencendo a ele, como a areia pertence à praia, como as árvores pertencem a terra, e como eu sempre pertencerei a isso. Sempre uma parte de mim.
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