Perder Pessoas
Às vezes, no profundo e sombrio da mente, no vazio absurdo, a vida parece perder o sentido. A rotina se torna uma repetição sem propósito, e, em meio a isso, eu me esqueço de quem sou. Como pode alguém pensar tanto no futuro a ponto de esquecer o presente? Em vez de viver o agora, minha mente se prende ao que ainda não aconteceu.
E então me perco, olhando para o teto, sentindo que estou morrendo um pouco a cada dia, a cada minuto, a cada segundo. Como pode um vazio ser tão profundo e tão absurdo?
A vida é correr riscos, ganhar, perder... É todo um processo.
Temos que fazer por onde ganhar após sucessivas perdas.
E nada que venha tirar nossa Paz vem de Deus.
Sua Hora
Muitos dizem não ter tempo
Que o dia está curto
É fácil perder a hora
Hoje, não é dia de trabalho
Então, vamos embora
Não de desculpas
Há coisas para se fazer
O que não é feito hoje
Amanhã, não vai haver
Não fique esperando
Vá e faça acontecer
Já passou-se muito tempo
Eu acredito em você
Nunca diga que é tarde
Porque o tempo não volta
Hoje, é um lindo dia
E chegou a sua hora
Na vida, esperar demais é perder tempo demais. Quem entende o valor do agora, constrói o que os outros apenas sonham.
Insano é perder a chance de te ter em meus braços, pela manhã...
como não espero isso digo apenas que nunca, nunca fugirei de nosso amor.
Quando estamos em posição de poder ou evidência, é fácil perder a noção da realidade e cair em armadilhas de narcisismo e egocentrismo. A capacidade de se policiar e se autocriticar é fundamental para manter a integridade e a eficácia como líder. Todavia, é importante reconhecer que a liderança não é sobre se autopromover, mas sim sobre servir e inspirar os outros.
Prefiro morrer errando do que perder algo pelo meu próprio medo de errar.
Se eu tivesse que fazer a escolha entre morrer por dirigir no volante ou perder pontos numa simples prova, eu preferiria morrer sabendo que minha consciência errou em me criar, e não errou numa falsa interpretação por sua própria sabedoria.
A lógica é algo incrível, e perigoso. Ela cega o óbvio em troca de acertar afirmações difíceis. Prefiro errar todo o difícil e acertar todo o fácil, pois é muito mais fácil começar a treinar o difícil do que ter que reaprender todo o fácil. Minha consciência errou comigo em diferentes provas, e me senti pior do que quando errei de verdade.
Quando a Alma Desacelera
Há fases da vida em que o ruído do mundo começa a perder importância, e o que antes era urgente simplesmente deixa de chamar. A alma pede silêncio, e o coração passa a escutar com mais atenção o que antes era abafado pela correria. As vozes externas diminuem de volume, e o que sobra é o eco das escolhas que realmente importam.
Já não há tanta sede de provar nada para ninguém. O olhar fica mais seletivo, as palavras mais pensadas, e os afetos mais escassos — não por frieza, mas por lucidez. Não se trata de isolamento, mas de discernimento. Entende-se que nem todo vínculo é raiz, nem toda presença é companhia. Algumas ausências trazem mais paz do que muita presença barulhenta.
Começa a haver um certo prazer em dizer “não”, em recusar o que desgasta, em proteger o pouco que ainda faz sentido. A maturidade não vem gritando como uma conquista; ela chega devagar, sem holofote, e se instala em pequenos gestos: no silêncio que não constrange, na companhia que não oprime, no tempo que não é mais desperdiçado com o que esvazia.
O tempo, aliás, deixa de ser moeda de troca. Passa a ser sagrado. Cada minuto investido em algo ou alguém precisa fazer sentido, precisa voltar em forma de vida — e não de exaustão. O olhar se volta pra dentro. Há uma faxina de afetos, de ideias, de hábitos. Nem tudo segue. Nem todos ficam. E isso não dói como antes.
Dói diferente. Dói limpo. Porque já não se espera tanto. Já não se exige tanto. Há mais leveza. Há mais entrega no que é simples, e menos esforço em manter o que não retribui. Aprende-se que paz tem custo — e que, às vezes, ela cobra solidão, distância, silêncio.
Mas paga-se. Paga-se sem reclamar. Porque a maturidade é isso: abrir mão do que pesa sem precisar justificar. É aceitar que não se precisa de muito pra viver bem — apenas de verdade. E que, no fim das contas, o que salva é sempre a escolha de permanecer inteiro, mesmo num mundo que insiste em nos fragmentar.
X
Sou sonho de barro, disfarce,
a perder-se no traço sem forma.
Luz que não turva à sombra,
abismo, sem trono — aurora.
Lavei as mãos num rio sem nascente;
a cruz não pesa quando feita de névoa.
Não há dor na carne que aceita,
nem medo onde o fogo se entrega.
No coração do fogo não há queima,
tampouco centelha a aviltar.
Quem nada reteve, acendeu o ouro,
não fogo em palha a brasar.
Vejo a prata nascer da cinza imóvel,
fênix que arde num voo sem cruz,
sem dor, sem retorno nem em vão.
É fogo ou ouro ou luz?
🖤
merecer vai além do que se espera. é o tipo de coisa que não se explica, só se carrega.
perder tempo virou luxo onde a urgência é existir leve, intensa, inacessível.
há quem colecione frustrações como troféus e as ofereça como presentes tortos. mas há quem seja imune. como tempestade que dança sem ser domada.
mesmo na tentativa de fuga, o reencontro sempre acontece. e às vezes, só para saber se dói. às vezes, pra provar que não mais.
o amor que permanece é aquele que não precisa ser confirmado. quando nenhum desvio machuca, não há desilusão apenas certeza.
no fim, enquanto o mundo gira ao contrário, a vitória sempre encontra caminho. seja por destino, seja por desobediência, seja por ser demais para caber no pouco.
Afeto com entrega é escuta que acolhe sem perder a leveza; é cuidado que abraça; é presença que compreende antes que a mente se apresse e o olhar condene.
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro.
O ciúme é o espelho cruel da nossa própria incompletude — não tememos perder o outro, mas descobrir que jamais nos possuímos. Cada crise é uma sessão de análise selvagem onde o inconsciente confessa: não é dele que tenho medo, é de mim.
Quando tu me olhou, perdi a cabeça
Sem perder o tempo, joguei na mesa
Sei que gosta da pressa e da calma
Sei que gosta do jeito que
Eu falo tudo que tu gosta
Coisas boas, raras e valiosas que tanto nos encantam fazem-nos vulneráveis, pelo medo de perder que sempre nos acompanha.
"Enquanto você não vem"
Enquanto você não vem,
eu tento não me perder de mim.
Seguro os cacos do que eu sinto,
e espero.. Sem saber se tem fim.
Não vou correr atrás do silêncio,
nem forçar palavras sem chão.
Meu amor é leve, é imenso…
mas também sabe pedir proteção.
Se um dia você voltar com verdade,
com vontade, com alma e olhar…
vai me encontrar aqui, firme,
mas só se for pra ficar.
