Pequenina
Sou pequenina, mas mesmo assim forte como uma gigante. Sou medrosa, porém cheia de coragens absurdas. Sou insegura, entretanto sei o quanto sou rara. Eu sou quem acredita no amor, e ao mesmo tempo quem é obrigada a desacreditar. Não sei se sou 'colorido' ou 'preto e branco'. Só sei que sou quem chora com sorrisos.
Uma pequenina árvore decorada
No canto da sala
Anunciava a vinda do Natal
Lembro-me com saudades
Das novenas natalinas que aconteciam
Todas as noites nas casas da vizinhança
Um clima de sonho que se espalhava
E tomava conta de toda aquela comunidade
E mais ainda na casinha de madeira que nos abrigava
Era época de muito trabalho
Para deixar a vinda do príncipe
A mais bela possível
Meus irmãos e eu ajudávamos
Mamãe a fazer bolachinhas
Pintar e decorar
Pra um outro dia devorar
O delicioso cheiro
Que vinha dos fundos da casa
Era mamãe
Com uma bela fornada de bolos e cucas recheadas
Bem cedinho ao amanhecer
Lá estava papai com um belíssimo fogo
Aquecendo água para sacrificar
Um pequeno leitão que seria servido
Na nossa ceia
Papai e mamãe já iam separando pedaços de carne
Que seriam dado de bom agrado
Aos vizinhos mais próximos
Esperávamos ansiosos o amanhecer do dia 25
Pois mamãe fazia-nos ir dormir cedo
Dizia ela que se estivéssemos acordados
O bom velhinho não traria presentes
Ao clarear o dia saiamos correndo em direção
A pequenina árvore
Para ver o que tínhamos ganhado
Sim o bom velhinho não esqueceu de ninguém.
Lembre-se seja como for
O melhor presente é sempre o amor.
Semente
Pequenina semente
Visivelmente frágil
deita-se em terra fria
Aparentemente morta
aguarda o calor da vida
faz de si o vinculo
Fixando-se no solo
sedenta por absorve
o néctar das alturas.
Chova que chova
porque o sol, tem que arder
E a pequena semente
que no chão vai crescer.
"A mais pequenina dor que diante de nós se produz e diante de nós geme, põe na nossa alma uma comiseração e na nossa carne um arrepio, que lhe não dariam as mais pavorosas catástrofes passadas longe, noutro tempo ou sob outros céus. Um homem caído a um poço na minha rua mais ansiadamente me sobressalta que cem mineiros sepultados numa mina da Sibéria".
Eça de Queirós, sobre as distâncias da dor
Parece que o sentimento de dor nos dias de hoje está diferente dos dias de Eça. Hoje, por qualquer catástrofe real ou imaginária divulgada pela mídia, as pessoas estão sempre dispostas a colaborar para amenizar a suposta dificuldade porque estejam passando nossos semelhantes dentro ou fora de nosso país. Por outro lado, para o homem deitado na calçada desnudo e com fome poucas pessoas se dispõem a socorrê-lo. E imaginando todos os indivíduos isolados nesta situação e fazendo deles um coletivo daria uma quantidade maior de pessoas que aquelas envolvidas nas tragédias divulgadas. Acho que nos dias de hoje não é a distância que determina a dor e sim o fato de ser individual ou coletivo. Socorrer o coletivo é socorrer a massa e a massa não tem rosto e dela não se espera retribuição. Já o socorro ao individual espera-se retorno e as pessoas não querem correr o risco de não serem retribuídas? Esta é uma questão para a qual ainda não obtive uma resposta. Por que as pessoas gostam mais de socorrer o coletivo desconhecido e muitas vezes longe, do que o individual, conhecido e próximo de nós?
Banho de Bica
Quando eu era pequenina
Do tamanho de um botão
Morava em Vila Pereira
Morava em Minas Gerais
Bem longe do sertão.
Tomava banho de rio
Tomava banho de chuva
Tomava banho de bica
Da casinha onde vivia.
As gotas d´água da chuva
Refrescavam o meu viver
Pois molhavam minha cabeça
Alimentando o meu ser.
O que mais me atraia
Eram aquelas pedrinhas
Chamadas “granizos”
Que caiam do céu
Na palma da minha mão.
Para uma criança sensível
Que linda sensação!
CHUVA MIÚDA
Chuva miuda
chuva pequenina
chuva que ameaça e não vem
chegou prá alegrar a criação
Chuva que espanta o calor
incomoda os mosquitinhos
que antes nos incomodava
chuva miuda , chuva fresquinha
deixa no ar um perfume
de terra há tempos esquecida
chuva que veio rápida
em segundos
de gotas mostrou explosão
também rapidamente
depois de nos deixar contentes
fugiu rápida pro seu rincão
Ah, chuva fina
chuva miúda
chuva que demora
e também vai logo embora
Ah, chuva fina
Chuva miúda
Quando é que virá prá ficar
entre nós
um tempo mais alongado?
edite lima /Outubro/2019
Colcha de Retalhos
"Quando eu era pequenina adorava passar as férias na casa de minha avó materna. Uma das coisas que mais me encantavam em sua casa, além do fogão a lenha branquinho, eram suas colchas de retalhos. Ah! Meu sonho era ganhar uma colcha daquelas. Exatamente igual. Costurada retalho por retalho.
Um dia chegamos em sua casa e ela estava a costurar. Organizada como só, tinha montinhos de retalhos divididos por cores, estampas e tamanhos. Enquanto meus dois irmãos sairam pra ver os animais do pequeno sítio, eu sentei-me no chão do ladinho dela e ali fiquei admirando-a.
A medida que vovó ia costurando percebi que na frente dela tinha um saquinho no chão com alguns retalhos separados e que ela jogava la dentro outros retalhos também. Com os olhinhos brilhando de curiosidade fitei-a sem piscar, ela, percebendo olhou-me carinhosamente, passou a mão em minha cabeça e ordenou-me:
-Pegue ali minha pretinha, aquele saquinho e o traga aqui pra mim.
Depressa atendi o seu mandar e, ela continuou:
- Agora veja esses retalhinhos aqui ó! Não podem ser usados. Eles parecem bons, mas, observe:
Vovó com um leve toque conseguiu rasgá-los todinhos.
Lembro-me que fiquei muito assustada, pois eles pareciam Perfeitos.
Ela prosseguiu:
- Se eu costurá-los junto com os outros em poucos dias a colcha estará toda rasgada e todo o meu trabalho terá sido em vão.
Vovó olhou-me ternamente , sorriu e continuou costurando sua Colcha de Retalhos. Atraída pelo barulho que vinha do quintal, levantei-me e fui brincar com meus irmãos...
Hoje crescida e adulta, sei que comercialmente, uma colcha daquelas teria apenas um valor simbólico ( talvez nem isso), mas, a Lição que aprendi naquele dia, na humilde sala da casa de minha avó, tem Preço Impagável.
Nossa vida é como uma Colcha de Retalhos. A cada um de nós é dado linha, agulha e diversos retalhos para tecê-la. Retalhos bons e retalhos ruins, cabendo a nós o discernimento e as escolhas sobre quais retalhos usaremos para costurarmos a nossa Colcha.
Eu nunca tive uma colcha de retalhos igual as feitas por minha vó Doce, mas, naquele dia ela me ensinou como tecer retalho por retalho a Colcha de Retalhos da Minha Vida...
E tem aqueles que são "retalhinhos de Amor" na minha vida...Ô se tem...
A mulher é como uma pequenina ilha onde cabe toda a beleza do universo.
E os homens, náufragos do amor, disputam desesperadamente um lugar neste pontinho do oceano banhado de sol por todos os lados.
Para a minha FILHINHA!!!!!!!!!!!!
Ó minha AMADA LINDA, PEQUENINA;
Ó LINDO Fruto, que eu na Terra tenho;
Como eu tão admiro: o teu TÂO GRANDE empenho;
Em todo o teu fazer, minha MENINA!
Nunca imaginei ver: tanto estudar;
Logo eu, que fui um grande malandrão;
Daí, por cá não passar de um pilão;
Mas sortudo, por TE ter no meu LAR!
Que sorte, eu tão tive em MENINA minha;
Ter UM SER, com TANTA dedicação;
Por TANTA vontade de a outrem SALVAR!...
Por tal, a Ti digo minha FILHINHA:
OBRIGADO, com tal satisfação;
Que MAIOR, nem consigo; IMAGINAR.
Para Ti, minha BONEQUINHA: Carla Santos que TÃO enches meu pensar e minha Alma, não me esquecendo [do teu, (quase, mas melhor que eu); por nestes dias, distraído] IRMÃOZINHO: Manuel Santos meu FILHINHO ADORADO, nem da nossa LINDA ÁRVORE e minha tão FORMOSA ESPOSA vossa MÃE: mas MÃEEEE com "M" GRANDE; Maria Rosa que me deu em VÓS TÃO LINDOS e BONS FRUTOS; que TANTO ADORO!!!!!!!!!! AMO-VOSSSSSSSSSS.
Criada sem espaços em branco
Sua vinda foi a verdadeira vida de um anjo .
Desde pequenina escolhida Sofia .
Escola.
Minha escola era tão pequenina, nem muro tinha.
Mas tinha a merenda, onde: aprendi que formiga não usava óculos.
Mas tinha teatro: onde dancei "Danúbio Azul". Mas tinha a minha professora "Teruco" com quem aprendi o be-a-bá.
Mas tinha solenidades: onde hastiavamos a Bandeira e cantávamos o Hino Nacional.
Mas tinha as crianças: onde sonhos estavam se tornando realidade.
Não sei se hoje são doutores mas eles tinham e eram os sonhos.
Minha escola era tão pequenina.
Mas é fato... Que fez grandes seres humanos. E.M. Aparecida Alves - Vila Formosa
Sonhei
Vi uma capelinha de amor escondida,
Entre as flores do campo muito pequenina,
Ajoelhada a rezar estava lá uma menina,
Com uma saia rodada toda florida.
A menina estava rezando ajoelhada,
E eu cá de fora estava apreciando,
E na rua eu apenas estava olhando,
Ouvindo uma melodia que escutava.
A sua voz soava fora da capelinha,
Não havia mais ninguém a não ser eu,
Escutava atendo o que ela rezava a Deus,
Mas não sabia que a Deus lhe estava pedindo.
Enquanto ouvia cai então a noite escura,
A noite tinha um cheiro intenso a lavanda,
E outras ervas do chão que a natureza manda,
Estava sentado perto numa pedra dura.
A menina acabou de rezar, a sua voz se calou,
Saiu da capelinha já de noite sozinha,
Ela olhou para mim e ficou assustada, a menina,
E junto a mim em passos lentos chegou.
Perguntei-lhe se não tinha medo da escuridão,
A noite sem sombra não tinha luar,
A menina olhou para mim e começou a falar,
Não, não tenho medo confio no teu coração.
O seu rosto iluminava a noite como o luar,
Os seus olhos pareciam faróis do caminho,
Então falei com ela em tom baixinho,
E de repente aquela menina começou a voar.
De repente acordei, estava sonhando,
Não havia capelinha, não havia nada, sonhei,
E assim, repentinamente me levantei,
Já o sol brilhava e se estava levantando.
A Lagarta e a Borboleta.
Era uma vez uma Lagarta. Bem pequenina e verde.
Porém, não se engane, ela era pequenina mas a sua fome era grande.
Ela gostava muito de comer folhas verdes como couve, alface e almeirão.
Um dia, rastejando por alguns alfaces em uma plantação a lagarta encontrou uma borboleta que costumava voar pela imensidão.
-Olá Borboleta -disse a lagarta
-Oi Lagartinha, tudo bem?-perguntou a borboleta
-Não, não, Borboleta. Eu estou muito triste. Hoje é só mais um dia comum, como todos os outros da minha vida de lagarta. - Falou a Lagartinha com uma carinha tão, mas tão tristinha.
-Oh não, pobre Lagartinha- disse a borboleta batendo as suas asas toda cabisbaixa e solidária a dor da amiga pequenina.
A Lagarta quando percebeu que tinha a atenção da Borboleta desatou a falar:
-Desejo ter asas tão bonitas quanto as suas desde muito tempo.
Sonho em poder voar tanto quanto aguentar só para conhecer toda a beleza desse mundo que é tão grande. -Ao dizer aquilo os olhos da Lagartinha brilharam só de imaginar como seria voar como uma borboleta.
A borboleta porém não pensava igual a lagartinha, ela não conseguia entender por que a lagartinha queria tanto ter asas se poderia aproveitar a vida que tinha.
Então, resolveu alertar a amiguinha dizendo:
-Lagartinha, não se engane. Ter asas não significa ter a felicidade.
A Lagartinha ficou olhando para a borboleta sem entender o que ela queria dizer.
De onde estava, a lagarta via a borboleta toda linda batendo as suas asas coloridas e só conseguia pensar em como queria ter aquelas asas para sair voando pela imensidão.
A Borboletinha percebendo que a Lagarta não havia entendido o que ela queria dizer, resolveu então se aproximar da amiguinha rastejante para falar:
- Lagartinha aproveite a sua vida como ela é, não fique pensando nas mudanças que poderiam ou não acontecer. Neste momento você pode comer quantas folhas de alface aguentar e, veja só, você também pode sentir a textura das folhinhas quando rasteja sobre elas. Apenas aproveite e seja grata pelo que você já tem. Quando isso acontecer você conseguirá ir muito mais longe do que as minhas asas jamais foram.
A Borboletinha depois de dizer aquilo se despediu e voltou a voar pela imensidão da plantação. Porém, a Lagartinha não lhe deu ouvidos e continuo tristinha, sempre pensando em como seria bom ter asas como as da Borboleta.
Anos depois, bem velhinha rastejando por uma plantação de almeirão a Lagartinha já bem cansadinha decidiu parar para respirar.
Ela respirou bem fundo uma vez, depois outra vez e depois outra. Depois de respirar bem fundo três vezes a Lagartinha percebeu como aquela plantação era cheirosa e gostou daquele aroma. Ela então lembrou do que uma borboleta tinha falado para ela anos atrás e decidiu rastejar um pouquinho sentindo a textura das plantinhas...
Depois de um tempo a Lagartinha percebeu que as folhas das plantas faziam cócegas no seu corpinho e começou a dar risada. Foi nesse momento que ele se deu conta de que o que a borboleta havia falado era verdade.
A Lagartinha voltou para casa toda feliz, sentindo a textura das folhas e os cheiros das plantações.
Ao chegar em casa ela se sentiu muito cansada depois de um dia tão longo então resolveu dormir para que no outro dia pudesse aproveitar tudo que a natureza tinha para lhe oferecer.
No dia seguinte...
Assim que a Lagartinha acordou sentiu que algo estava diferente, ela se sentia mais leve e bonita mas ainda não sabia por quê., Resolveu então começar a fazer o que havia prometido no dia anterior.
Ela se preparou para sair da casinha rastejando como sempre fazia mas, dessa vez ela teve uma surpresa!
Ao invés de sair da casinha rastejando a Lagartinha saiu voando... Agora ela havia se tornado uma BORBOLETA.
Outras borboletas esperavam por ela fora da sua casinha e quando ela apareceu as borboletinhas voaram para perto dela todas animadas com a nova amiguinha.
A lagartinha que agora não era mais lagarta, não entendia o que tinha feito para se tornar uma borboleta mas, uma das suas novas amigas tratou logo de explicar.
- Quando você parou de se importar tanto com o que não tinha e começou a valorizar tudo o que já tinha acabou mudando a sua essência e isso fez com que você se tornasse uma borboleta. Não por que queria muito ser uma, mas, por que compreendeu que o que importa não é só o SER e sim o VIVER a vida aproveitando,valorizando e desfrutando de forma responsável de tudo que ela tem para lhe oferecer.
Moral da história: Aproveite a vida que você já tem, seja mais feliz e grato pelo que já conquistou, trabalhe pelo que você quer sem diminuir, destratar ou humilhar os seus semelhantes. Quando isso acontecer talvez você saia do casulo, vire uma borboleta e comece a voar pela imensidão que é a vida.
Desejo a todos boa sorte nessa jornada.
Texto de uma lagarta que quer ser borboleta mas que ainda está passando pela metamorfose.
Agradeço por terem acompanhado a pequena saga da lagarta e da borboleta até o final.
Muito obrigada.
Muito OBRIGADO minha PEQUENINA, mas GRANDE MULHERZINHA! ADORO-TEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!
Que sorte eu tive na vida;
Em te ter tido QUERIDA;
Minha MENINA ADORADA;
Sem VÓS eu seria nada!...
Que sorte eu tive na vida;
Hoje minha Alma mui chora;
Ao ver O que em TI Mora;
Mas é chorar de alegria;
Pois sem VÓS nada valia!
Hoje minha Alma, mui chora.
Ai quem me dera chorar;
Assim toda a minha vida;
Pois é pra mim um Orar;
Por TE ter minha QUERIDA;
Ai quem me dera chorar!
Muito obrigado meu PAI;
Pois também TE felicito;
Por este SER tão BONITO;
Cuja Alminha, a NÓS bem SAI!
Muito obrigado meu PAI.
De teu pai, com o CARINHO que de mim mereces
Coração inteligente ama a simplicidade,
vive numa casa pequenina,
no fechar da mão...
Ele aprendeu que paixão
é um cavalo de Troia...
Pequenina vivia junto as margaridinhas, agora grandinha, vivo com margaridões, venha ver com Ka, por tranquilizar você.
Borboletinha
Que asas tão lindas
Que as faz voar.
Um dia pequenina saiu do casulo
Pra vida encontrar
Assim como voas tão bem
Queria também um dia voar.
Você
Pequenina flor em botão, luz que descortina a menina pura de pés no chão. A malícia ainda não desvirginou o seu coração natural ao glorioso ato da procriação.
Por que desbragar o mundo pela imposição do desejo sem a conscientização. Marmelada e queijo também podem causar congestão. A grande verdade está em encher o planeta de gente sã e perneta, tanto que usam até proveta a promover a criação caótica para degradar mais ainda a população. O que se há de fazer se, quem manda é invisível, essa força energética se faz cumprir dolorosa missão à nossa visão, a qual ninguém põe a mão.
Todas as ações partem da mente humana, porém, advindas de energias ocultas, impalpáveis, invisíveis, inodoras, sem existência, sem aparência, enfim, sem explicação. Porém, obedecida inexoravelmente.
Essa gente toda é você...
Você são dois
Suas atitudes vêm do mundo do além. Semimecânico às vezes você sabe, sem saber o que fez. Teleguiado por mãos poderosas à marionete nas mãos de deuses. Semiconsciente, ateu, às vezes crente em algum deus. A confirmar essa dualidade, você sou eu. Pode diferir da minha idade, meu biótipo, porém, com muita humildade a humanidade, sou eu. Você ainda não percebeu que seu pensamento é o verdadeiro mar de sua navegação, tirando-o da limitação. “Navegar é preciso” já disse o Pessoa. Mas, não fique remando à toa, contra a maré, seja uma pessoa boa. Por ele pode “navegar por mares nunca dantes navegado”, já disse Castro Alves, além da força humana com toda a distinção. Podem lhe tomar todos os seus bens, tudo o que já teve, ou que já tem, porém, seu pensamento não tem pra ninguém... A sua mente é maior que todos os universos. Navegue navegante errante.
jbcampos
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