Pequenez das Pessoas
O desejo de ouvir todos os sinos incorpora a música no silêncio. Uma leveza tal qual a pequenez de uma gota d’água de rara beleza, que até então era um sentimento desconhecido.
No silêncio de um olhar tímido, a pequenez é o essencial para entender que a grandeza depende da profundidade da gratidão.
Nosso intelecto se exalta,
mas ignora sua real pequenez
diante de um Deus
que não apenas possui sabedoria,
mas a criou.
A grandeza de um ser reside na sutileza de sua alma, onde a pequenez da prepotência dá lugar à vastidão da compaixão, à profundidade da empatia e à beleza da humildade.
Pode haver profundidade mesmo ali no rasinho e é de trivialidades e pequenezas, essencialmente, que se faz uma vida.
Quando compreendemos a grandiosidade do Universo fica fácil perceber a nossa pequenez. Não passamos de poeira cósmica.
Tristura inabitável,
A certeza da minha pequenez amplifica meu grito insuportável,
Que ouço amiúde,
Adoeço com minha ausência,
Em teus braços
Foi em teus braços o meu amor julgado
E eu, em minha pequenez
Somente amava...
Enquanto suspirava, me vigiava
Como sentinela, me observava
Quisera ler teus olhos
Nas linhas da íris me encontrar
E valsar
E em teus braços morrer
Que doce morrer!
Como perdoamos a pequenez de espírito, quando é acompanhada pela grandeza de coração. No entanto, nenhuma amplitude de intelecto desculpa a falta de sentimento.
Quando vejo os olhos da morte
Não posso mais temer a pequenez
A suavidade do dia é milagre
O sol da pele que me toca é milagre
A hora ainda acordada é milagre.
Quando olho no fundo dos olhos da morte
Não há mais temores tolos
Não há mais confusões
Nem necessidade de ser notada
Não há mais desculpas para brigar
Não há mais nada.
Quando a vejo tão de perto assim
Quando a percebo inculcando meus brios
Dando-me calafrios
Não há mais nada a temer
Porque, no fim das contas,
Tudo o que eu sempre temi
Está diante de mim
Olhando-me com profusão e piedade
Permitindo-me desfrutar um pouco mais
E viver o que ainda preciso...
Além de recomeçar é preciso continuar.
Não há grandeza sem antes reconhecermos a nossa pequenez, compreendendo a humildade como energia salutar da Criação.
O verdadeiro, singelo e sereno sopro de Deus em nosso espírito.
O agora sempre será um ponto de recomeço.
SEM FILTRO ("A grandeza de uma pessoa está em saber reconhecer sua própria pequenez." — Blaise Pascal)
Hoje, sou pouca coisa, aguento calado afrontas de alunas que se acham superiores, não reconhecem a autoridade do professor. Pois, elas querem fazer valer o empoderamento tão divulgado pelas feministas. E está funcionando, tenho medo da Maria da Penha. Mas, a questão a ser considerada não se trata de ideologia de gênero, senão de conhecimento técnico para o mundo do trabalho. Já estão no terceiro ano do Ensino Médio e será se elas esperam que o Governo vai sustentá-las à vida toda! Entendo que ainda sou o que fizeram de mim. As minhas relações diárias de amolação com muitas pessoas indignas ensinaram-me a viver na defensiva; sempre estou atento às ideias que me chegam e às opiniões contrárias às minhas, mas não é o suficiente. Estou certo que posso perder meu emprego conquistado por concurso público; sou velho e tenho pouca força, contudo posso contar com muita intuição treinada pelas experiências frustradas. O Carnaval é hoje... talvez encha-me de alegria os deuses!
Para ser grande é necessário reconhecer uma pequenez diante das diversas forma de ver a grandeza de alguém.
