Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Nem sempre não olhar nos olhos é sinal de falta de sinceridade, não julguem, já parou para pensar que tem um monte de gente tímida ou que não consegue se expressar?
Não me contento com o que naturalmente vejo, sinto necessidade de romper o que meus olhos me limitam.
Metamorfose II
Quando meus olhos
encontram os teus,
Buscam no olhar profundo
A essência dos sentimentos.
O formato da alma.
A força do amor.
Enche-se,
Transborda
Os males extinguem-se,
As virtudes petrificam-se.
Nasce um novo ser,
Mais humano
Pois o amor
Transforma.
A luz que me abriu os olhos
para a dor dos deserdados
e os feridos de injustiça,
não me permite fechá-los
nunca mais, enquanto viva.
Mesmo que de asco ou fadiga
me disponha a não ver mais,
ainda que o medo costure
os meus olhos, já não posso
deixar de ver: a verdade
me tocou, com sua lâmina
de amor, o centro do ser.
Não se trata de escolher
entre cegueira e traição.
Mas entre ver e fazer
de conta que nada vi
ou dizer da dor que vejo
para ajudá-la a ter fim,
já faz tempo que escolhi.
Fechei os meus olhos para me apartar da imundície humana.
Mandei as trivialidades para longe de mim.
Pouco de silêncio faz favor, é semana santa e LATANTUM está a caminho.
Que os magos façam uma vénia..
Que as crianças entoem-na canções, não desta terra, mas do além.
Escutem o som.
Éh é isso é esta bem próxima.
In, O companheiro Pródigo
Não posso esquecer
Meu coração já está tomado de você
Seus olhos me olham como em um abraço sutil
Abraços afetivos em um toque gentil
Meu amor com carícias são almas vividas
De certa forma você me cativa
E sua ausência me desperta
Eu não desejo despedidas
E você me marcou e o desejo ficou
E não posso esquecer essa história de amor!
Durante a tempestade, mantenha os olhos firmados em Jesus. Seu barco não vai afundar. Você não está só!
Olhos incompreendidos
De uma meia vida para cá eu falei muito, senti muito e na verdade não demonstrei nada a mim mesma, ou mostrei? Mas do que adianta? Se ainda se perdeu.
Se perdeu entre os pesadelos, antigos pesadelos, que vi passar dentre as árvores na estrada escura e abandonada, na triste e calma, breve curva que passei com meu grande pai.
Ou nos dias que incansavelmente trabalhei com minha forte mãe, através do barulho das músicas para esquecer da porta que nos trancava do mundo, do mundo que podíamos salvar, ou tentar ao menos.
Das brigas acaloradas com minha linda irmã de alma escondida, como um pássaro na gaiola voando para todos os lados. Sendo jamais nas brigas com os sem alma.
E incessantemente procurando aonde vou, só que ainda estando parada do mesmo jeito, no mesmo lugar pelas algemas da vida.
As mãos tremendo e suadas, tão caro o suor que deixo o copo de álcool cair e o blues a tocar.
Minha única companhia?
Minha cara agonia. Meu medo de nascer e o outro maior de parar de escrever.
O que faziam os seus olhos
Antes de a luz bater
E dar cor ao mundo?
Você pode se enxergar
Antes de correr
O seu primeiro segundo?
Vou de carona na coincidência
Causo dormência nos olhos
Silêncio de depois
Sem conseqüência
Minha carência é a poesia
O infinito de nós dois
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