Pensamentos de Solidão
_Toca o violino
como se tocasse sua alma,
brevemente um desejo de nudez
aflora o coração, inóspito sentimento
borbulha o desespero em cada nota,
que evolui o sentido da mais pura inocência,
caindo num espiral de vaidade e luxuria.
seu voz perde o som diante a nota de sua alma.
_Caminho pelo deserto
sem esperança...
senti que seria meu fim...
mais tempo passou,
o sol castigou mais continuei
sobre as sombras do esquecimento.
lembrei que merecemos mais
tudo o que temos nesse momento,
até o luar parece quente...
no segundo seguinte o sono parece tão longe...
Sempre que a noite vem e traz consigo escuridão
Sigo apenas sendo estrela, sem nenhuma pretensão.
Mas caso essa noite caia e venha a te deixar sozinho
Ficarei feliz em ser estrela e iluminar o teu caminho.
As lágrimas do poeta escrevem o seu ser.
Elas fazem do menino o homem ancião.
Criam momentos que se imortalizarão.
E vestem de azul os negros olhos de minha escuridão.
O amor colore mais que um simples sentimento, transborda de riscos e traços o caminho para dor, mesmo os mais simples borrões percorre em suas aveias como néctar da flor.
Quando tudo estiver só, é quando seu coração bate mais forte, seus olhos pesam, sua cabeça fica vazia assim como seu coração.
Um sussurro pervertido em teu ouvido,
e um arrepio seus lábios tocam meu pescoço,
quando vento paira por nos...
flutuamos em sentimentos que descreve o amor na hora tudo passa com a natureza dessa vida.
Murmuração
Vivo sozinho,
com nada e com ninguém,
pois se não tendo nada,
não tenho alguém...
Eis me aqui na mais perfeita e plena solidão,
sem ninguém para me oprimir e
sem alguém para me dizer NÃO!...
Mas porque diabos eu ainda reclamo?
Ora, isso é natural do ser humano!
somente sorrisos alem do vazio,
tudo soa o apogeu...
em pigmentos de tintas
mero estupor corporativo,
tudo é piada de amor...
no contexto sombrio.
Somos a desimportância universal que na forma mais congruente do nada, acreditamos no insignificante sentido de que somos o máximo importante diante de toda essa imensidão, porque ela pertence a um ser que nos criou. Ambos frívolos...
Anjos caídos todos no esquecimento...
Mesma despedida de suas lamentações...
Os flagelos são incomuns para muitos
Eternos para outros; verbetes com veneno
Sempre um gole de bela dona
Corre entre as veias da alma se dispersa.
Igualmente uma sombra do que somos.
meus olhos se perderam na escuridão...
estou cego de paixão,
a vida não me agrada mais...
nenhuma lembrança foi tão viva
quantos meus sentimentos foram deixados
minha alma sangrou todos dias quando me deixou.
Nem tudo que reluz é brilho no seu aprendiz
Uma mal ação sempre gera uma reação que não condiz
Buscas incansáveis que desajustam almas em prol da solidão
