Penas
Vida.
Vida
Minha linda
Apenas vida
À duras penas
Vivida
E linda
Foi a história vivida
Sem grandes lances
Isenta de grandes chances
Muitas vezes ilusão
Sem Céu e sem chão
Sem grandes vitórias
As perdas e derrotas
Também foram lindas
Na glória da minha vida
Pois só eu a vivi
E apesar de tudo que perdi
Ela não foi perdida
Foi linda
E ainda tem um pouco mais
de vida pra ser vivida
Vivendo essas coisas da vida
Mudanças de vida
Vida à toa
Boa vida
História de vida
Memórias
Vida que começa
Sem pressa
E não espera
Quando a gente menos vê
Ela acelera
E lá se vão as primaveras
Lindamente sofridas
Neste infindo buraco sem fundo
Que ainda chamamos de mundo
E um dia, lá no fim da linha
Onde finda a linda vida
Pouca coisa foste, Além de linda
Eu sei que serás esquecida
Saibam
Que eu nunca esqueci de vivê-la
E só o fato de tê-la vivido
Me prova que nem tudo está perdido
Antes ... se renova
Quando tudo chega ao fim
Ainda assim
Vida
Edson Ricardo Paiva
APENAS UM PENSADOR
Marcial Salaverry
Sou pensador apenas,
que pensa se há penas,
algo que valha a pena,
para pegar a pena
e algo escrever...
Com vagar,
ponho-me a divagar,
e assim penso devagar...
Algo sobre a vida,
com total sobrevida,
podemos analisar,
chegando à sábia conclusão,
que o real não é invenção,
e que dois lados tem a verdade...
Assim, o seu certo, pode ser inverdade,
porque, em verdade,
transforma-se o certo
num instável incerto,
e isso, decerto,
muda a face da verdade,
dependendo quais os interesses
a serem defendidos, com justiça ou não...
Para falar em justiça,
não se pensa na injustiça,
que um erro justifica...
E justo isso, tira da justiça,
o que justo fica,
mas não justifica...
E já se diz que "Herrar é Umano"...
Geralmente quem erra, é quem se diz humano,
e que na verdade é desumano,
porque não respeita
nem a Deus e nem ao mano...
Nem pensa na humanidade,
vivendo em desumanidade,
não justificando sua humana idade
que vive na Terra...
Terra, pobre Terra,
pelos homens vilipendiada,
maltratada, poluida, incendiada,
bombardeada, avacalhada,
sem que saiba o porque,
pois espaço aqui, para ninguém falta,
mas uma dúvida me assalta,
quando vejo os homens guerreando
por pequenos espaços de terra,
se há tanta terra nesta nossa Terra...
Por que brigar por um pequeno espaço,
se há tanto espaço?
Por que lutar, matar, queimar,
incendiar e bombardear,
se para todos viverem há lugar?
Basta que se queira em paz viver...
Para acabar com todo esse sofrer,
basta um pouco de boa vontade,
para se ter felicidade...
Pobre Terra, que cada vez mais se enterra...
Depois do desabafo, deixo apenas
minha admiração a todos que querem viver sem penas,
curtindo o desejo de viver em paz,
e que abominam tanta violência...
Juntamos nossas vozes num Canto de Paz...
Marcial Salaverry
O sopro do saldo que baforo não me assegura o alívio das duras penas dos longos anos letivos e do jugo imposto a distância.
O desabafo deveria ser pelas penas, direcionados a um bom saco de pancadas, desses de lutadores que sabem direcionar seus (socos), ao final palavras doem muito mais que (tapas) por seres sem direção.
Faça o que estiver em suas mãos,
(Há)penas.
O que de você não depende, que não te prenda,
- não se prende!
É pássaro voando, deixa voar.
Hoje eu sei.
Aprendi a duras penas que no armário
da nossa existência devemos somente guardar grandiosos sentimentos. Afinal não cabe tanta coisa assim.
Então para que perder espaço com coisas
que não vamos usar, pois não nos servem mais!
Horas Mortas
Breve momento após comprido dia
De incômodos, de penas, de cansaço
Inda o corpo a sentir quebrado e lasso,
Posso a ti me entregar, doce Poesia.
Desta janela aberta, à luz tardia
Do luar em cheio a clarear no espaço,
Vejo-te vir, ouço-te o leve passo
Na transparência azul da noite fria.
Chegas. O ósculo teu me vivifica
Mas é tão tarde! Rápido flutuas
Tornando logo à etérea imensidade;
E na mesa em que escrevo apenas fica
Sobre o papel – rastro das asas tuas,
Um verso, um pensamento, uma saudade.
...Até mais pleno o caos absoluto tem uma ordem universal...
sobre as penas do desastre se ama
mesmo na corrupção da alma.
Pássaro formoso que cai do céu a rodopiar,
Suas Penas tocam as gotas de chuva com leveza,
Gotas cristalinas que refletem seu passado,
Misturadas em gotas carmesins que refletem seu futuro trágico,
E o fazem pensar em seu atual estado,
Que mesmo sendo uma formosura no mundo,
Ainda foi alvejado ao invés de ser preservado.
As figurações agora são sempre reais, os modelos eram exemplos, pra interromper as penas, pelo final da ignorância, pois, todos possuem o grau necessário, dentro da subjetividade das dimensões de cada um, cognitivamente.
Aprendi a duras penas que ninguém nos pertence. Ou as pessoas morrem, ou nos deixam (o que também é um tipo de morte). E não há nada que possamos fazer quando isso acontece, senão sobreviver ao luto.
Em ambas as situações também morremos. E a nós nos parece que um tipo pior de morte - ainda que saibamos que haverá vida um dia.
E quando mortos estamos, a verdade é que os outros não se importam. No máximo um lamento, uma lembrança, uma postagem no insta, um torrão de barro sobre o caixão.
Saber que a vida, ou a morte, da outra pessoa persiste sem nosso consentimento não é motivo de angústia - mas de conforto. De igual maneira, nosso tormento não cativa aos demais nem dói além de nós mesmos...
Porque a vida segue; e a morte, também.
Os anjos têm asas sim. E também têm bicos e penas. Os anjos têm duas ou quatro patas. Os anjos têm rabos. Os anjos possuem escamas e guelras. Às vezes são pequeninos e têm ferrões, mas lhe proporcionam o mel. Os anjos têm folhas, flores, frutos, troncos e raízes. Os anjos dão sombra, dão alimentos. Os anjos estão em toda a parte. Eles são a natureza: a flora e a fauna. Cuide dos anjos, enquanto é tempo!
Quem me dera
Quem me dera voar como a águia... esquecer que ao longo da vida perdi algumas penas e outras que foram arrancadas
Quem me dera contemplar a aurora do amanhecer a beira de um penhasco onde nasce a flor rainha do abismo
Quem me dera sobrevoar o oceano acima das nuvens escuras onde o céu permanece azul e o sol radiante
Quem me dera despender das velhas penas, bicos e garras curvadas e voar sem destino pré definido
Quem me dera cruzar o céu ao som da brisa suave, bailar e cantar a mais bela canção
Quem me dera alçar voo ao seu lado sem olhar para trás... pois o universo é pequeno e a vida curta demais
Quem me dera, quem me dera
Se permitir abrir suas asas
Se permitir ver a vida além do horizonte
Se permitir um novo caminho
Se permitir uma nova história
Se permitir voar ao meu lado
Quem me dera, quem me dera
Pelo benefício das saudades, nos livramos das penas que sofriam, pra olhar com carinho, os acordes de nossa responsabilidade, em alegrias ressurgindo.
Aprendi, a duras penas, que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim. E exercitar aos extremos a então, "ciência da paz"... A famosa "paciência"...a "temperança" e a "mansidão"...no qual a vida se encarregará de fazer o restante.
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