Pena eu Nao fazer parte do seu Mundo
Mãos certas
Hoje a poesia escapou da minha mão
Eu tentei buscá-la dentro do meu coração,
mas foi em vão
Ficou em minha mente vagueando
e não se concretizou
É trágico porque nesta manhã,
eu não sei dizer nem quem eu sou!
Onde foram as palavras
que de tão belas fazem rima?
Fugiram,foram embora morro acima?
Foram passear na mão de um outro poeta?
Então elas foram parar nas mãos da pessoa certa!
Porém eu não me entristeço, porque eu reconheço...
Amanhã eu bem sei que será o meu dia
de escrever novamente
o amor, a dor e a alegria,
em forma de poesia!
Pensamento de um passarinho
Deram-me a liberdade, abriram à gaiola!
Eu nem pude acreditar!
Olhei desconfiado e pensei...
-Eu não sei voar!
Acostumado com os limites de espaço,
lembrei-me de todas as vezes que eu tentei fugir
e fui vencido pelo cansaço!
Eu sempre via os meus amigos
fazendo voos rasantes pelo céu, porém eu só via
Pássaro de gaiola não voa,
de tão triste nem canta, só assovia!
Com receio e isolado do mundo eu pensei...
- A porta está aberta, será uma armadilha?
-Se eu sair o que irão fazer comigo, eu não sei!
Eu sou pássaro de gaiola
condicionado a viver uma vida sem horizontes,
eu sou desconfiado!
Gaiola aberta para mim não quer dizer nada
As horas são iguais, tanto faz ser dia ou madrugada!
Dá vontade de sair e enfrentar o meu medo
Arriscar a minha vida,
melhor do que a triste sina de viver preso
Porém encolho-me num cantinho,
como quem fica esperando a morte
Desacreditando de tudo,
até da minha própria sorte!
A flor nasceu!
O universo está encantado
Nesta manhã tudo está transformado
Eu nem consigo acreditar
Há um brilho novo em meu olhar
Hoje eu olho o espelho de cara lavada
Abriu-se um novo caminho, uma nova estrada
Eu que sempre ocultei o melhor de mim
Hoje eu posso ser flor no jardim
Ser alguém pelo menos para mim
Eu posso viver, eu posso crer
Fazer e acontecer
Apreciar a vida de frente
Eis que a flor nasceu da semente!
Eterno Amor
Eu penso...
Tu existes ou é uma invenção da minha imaginação?
Se existe é algo inatingível
Eu te comparo com o sol atrás das nuvens,
que é tão almejado nos dias de frio!
Com miragem no deserto,
não é uma joia de vitrine; não pode ser vendida é uma relíquia!
Se eu o criei na minha cabeça, isto é complicado,
como conviver com o invisível?
É uma luta todo dia,
porque eu penso sempre no impossível!
Eu poderia ter desviado de tantos caminhos, tantas ruas
Mas andei por elas a tua procura
Errei muitas das vezes pensando ter te encontrado
E a cada passo que eu dei,
fui descobrindo que a tua distancia não se pode alcançar
Estás tão longe, mas porque eu insisto em te procurar?
Já andei por ruas iluminadas, ruas no breu
Nada disto me importa, o importante é encontrar os olhos teus!
Por tua causa eu conheci o céu;
e às vezes sem querer no desespero eu viajei para o inferno!
E não me arrependo de nada, tudo isto me fez poderosa!
Como lutar contra o que é eterno?
A casa dos sonhos?
Eu encontrei a casa dos meus sonhos
e para lá eu fui de mudança
E naquele quintal imenso
eu plantei as flores da esperança
O meu sonho mais sonhado,
finalmente eu havia encontrado
O meu lar com muito amor eu comecei a enfeitar
Os três primeiros anos foram de muita alegria
A minha casa estava finalmente do jeito que eu queria
O jardim enfeitado com flores de todas as cores;
era lindo de se olhar!
Não faltava mais nada para a felicidade me abraçar
Mas o tempo passou e algo mudou
Eu sentia, eu percebia; mas não queria enxergar
Ouvia, mas não queria escutar
Sons e ruídos que vinham do lado de lá
E aquele pequeno transtorno, eu decidi ignorar
Quem sabe esquecendo, aquilo tudo iria passar?
E tudo o que eu mais temia me acompanhava,
e apavorada eu fugia
Só que de ruídos então passaram
a ser estrondos e isto era todo dia
As paredes falavam, porém eu fingia não escutar
Um barulho que me tirava o sono
e não me deixava pensar.
Eram as vozes do ódio com ferros e pregos a se misturar!
E para me acalmar nas claras manhãs,
só os comprimidos eram bem vindos!
E o meu pavor foi crescendo, sem dimensão
O ponteiro do relógio não andava,
aumentando a minha depressão
Quanto eu mais rezava,
aquele fantasma vinha me assombrar
E eu já não mais existia,
eu era o próprio medo a me arrastar
Nas paredes do corredor
haviam mãos que estavam prontas para me puxar
À noite pesadelos estranhos;
uma criatura agarrada no teto a me fitar
Então um dia eu decidi,
ir para rua para esquecer um pouco o tormento
Porém quando eu voltei,
a casa parecia que ia cair a qualquer momento
Tremia, ruía, balançava
e tudo naquele ambiente parecia querer me expulsar
E o susto foi tão grande que eu me ajoelhei e cheguei a vomitar!
Ali eu já não me sentia sozinha,
sombras obscuras me acompanhavam em todo o lugar
E dentro de casa com muito medo, eu andava devagar
No quintal eu ouvia as vozes dos homens
que estavam na fábrica a trabalhar
Barulho de ferros, brocas e metal;
muitas risadas e todas elas eram para me assombrar!
E enlouquecida eu havia me tornado,
em uma mulher sem nenhum horizonte
Suja, triste, sem esperança e sem fome
Pelos móveis da casa
se espalhavam os meus comprimidos
E assim se passaram sete anos,
entre prensa, martelos e ruídos
E as vozes e as risadas se transformaram em gritos!
A casa dos meus sonhos tinha se transformado no inferno
Morreram as flores, e o meu jardim com cores obscuras
só conhecia o inverno!
Como eu sobrevivi?
Hoje eu estou viva e posso lhe contar!
Eu fugi!
E a fábrica se encontra no mesmo lugar!
Nos olhos o medo...
Será que eu vou retornar?
Do que vejo, do que parece me levar?
Caminho desnorteada por uma estrada
em busca de socorro
Estão me seguindo e eu entro em becos,
eu subo em morros!
No soprar do vento eu ouço uma estranha canção
O desconhecido provoca pensamentos absurdos
na minha imaginação
Nada a frente pode se ver, será o fim do mundo?
O medo caminha pelo meu corpo,
não se afasta de mim nem por um segundo
O céu está tenebroso e eu não sei para onde ir
A minha boca quer gritar, o que ninguém pode ouvir
Um pingo de suor escorre no meu rosto
Eu posso sentir percorrendo pelos meus lábios,
o sabor do meu esforço, é de sal, eu sei o gosto!
Vultos e pessoas desconhecidas aparecem do nada
Sem rumo, eu fujo para encontrá-los de novo
em outra encruzilhada
Este lugar se parece com um labirinto,
não consigo encontrar uma solução
Ajoelho-me numa entrega,
não há mais nada a fazer, estou sem ação!
De repente aos poucos os meus olhos
vão se abrindo...
As minhas roupas de suor estão molhadas,
os meus lábios sorrindo...
As mãos frias! Nos olhos o medo!
o corpo ainda tomado pelo arrepio, pelo gelo!
Porém sorrio de mim mesma ...
Eu acordei de um pesadelo!
"Coração na mão"
Eu vou dormir na solidão
Sonhar com uma paixão
E acordar com o coração na mão!
Eu vou seguir por árduos caminhos
Fingir uma alegria, sorrindo
Vou rir e caçoar do meu destino!
Eu vou subir a mais alta montanha
Lá em cima, eu vou comemorar a minha façanha
Ah...se depois eu não conseguir descer,
eu vou morrer de vergonha!
Eu não vou deixar uma lágrima sequer sair do meu olhar
Vou fazer de tudo para esquecer o meu pesar
Difícil será carregar no meu intimo todo este mar!
"Eu quis"
Eu quis me aquietar na primavera
Florescer no inverno
Esfriar os desejos no verão
No outono segurar as folhas que eu escrevi,
na minha mão
Tão diferente eu fui e sou
Que me apaixonei na primavera
Morri no inverno
No verão fiquei incandescente, me abrasei!
E as folhas escritas por mim;
eu queimei, queimei!
"Eu gostaria de ser um pássaro"
Eu gostaria de ser um pássaro,
e voar para bem longe,
me distanciar dos meus problemas,
conhecer novos horizontes,
ver a vida com outros olhos
e por um dia deixar de ser eu mesma...
Viver a vida de alguém que está a sorrir,
a chorar, a amar, a perder...
E então perceber que as vidas neste mundo
são tão parecidas...
E quem sabe se depois desta viagem,
eu voltaria com saudades do que eu sou!
Eu tento aprender o que os sentimentos insistem em me ensinar, pois quero guardar todo o meu amor;
Meu Deus o por quê? Sempre há um por quê para com a vida e vejo que meu coração quer o limite desse sentimento entendido por ele;
Meu amor não se esconde por motivos casuais vive a levar a felicidade para entregar quem recebe-o com sorriso no rosto;
Tudo que eu diga ou faça, nada surti efeito que te faça apetecer e aceitar minhas investidas para te conquistar;
Deixa meu coração mudo e insano te fazer feliz ou apenas tentar;
Que depois você experimentar não mais esquecerá o meu sabor de quero mais que desatina todo um viver;
Todos os meus dias estariam ganhos se você provasse o que eu quero que você sinta, o que eu sinto há algum tempo por você.
Eu tenho estado pensando do que eu realmente preciso, e já nem pensei em você. Talvez só tenha pensado pelo por que eu eventualmente pensei que não precisasse de você. Será que por sempre ter precisado de você, precisar já não fazia falta, ou você esteve esse tempo todo à minha volta? Sempre voltando, nunca ficando, tão pouco me amando. E é difícil me conformar que te esqueci, sou idiota por achar que ainda não o consegui, fui tão tola em perceber que eu merecia você, quando você não merecia nem ficar aqui e eu deveria te esquecer.
Atrapalhadamente você bagunçou com a minha vida, e ajeitou os meus sentimentos, fazendo eu só amar, amar você.
Eu quis muito que tudo desse certo, mas agora eu entendo que você é moleque demais, é igual criança que não sabe o que quer. E como você sabe, eu não tenho paciência com crianças. Cansei de brincar de babá.
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