Pena eu Nao fazer parte do seu Mundo

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Quanto mais um pessoa pode fazer, mais se pode motivá-la.

Apenas devemos fazer as tolices que nos agradam.

Fazer poesia é confessar-se.

Nada está feito enquanto resta alguma coisa para fazer.

É preciso fazer um esforço para deixar de sentir o presente, como na música para deixar de ouvir o timbre dos instrumentos.

O menor inimigo pode causar pior mal do que o amigo mais zeloso pode fazer bem.

Ainda estou a fazer as minhas piadas. Me dê um minuto.

Uma pessoa pode chegar aos sessenta anos sem fazer uma ideia do que é um carácter. Nada é mais oculto do que as coisas com que continuamente andamos na boca.

O público, o público, quantos tolos são precisos para fazer um público?

Nada como uma boa dose de outra mulher para fazer um homem apreciar mais sua esposa.

O mal que podem fazer os maus livros só é corrigido pelos bons; os inconvenientes das luzes são evitados por luzes de um grau mais elevado.

Ela passava por inteligente. Mas o que fazer da inteligência, como servir-se dela?

Gosto de mais das pessoas para me repugnar fazer-lhes mal, e julgá-las é já fazer-lhes mal.

Sou uma mulher multifacetada, onde cada parte inspira a outra metade. Portanto, não tente me definir ou me desconstruir, apenas lide com isso ou me deixe ir.

Mulher, ó mulher,
Pudesse eu recomeçar este mundo,
inventaria de criar-te primeiro,
e somente depois retiraria Adão de tuas costelas.

Padre Fábio de Melo

Nota: Mulheres de Aço e de Flores

Eu sou sim a pessoa que (...) acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos. Eu queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?

Tati Bernardi

Nota: Versão adaptada de trechos da crônica de Tati Bernardi "Assumindo o ET pirocudo"

(...) e vou definitivamente ao encontro de um mundo que está dentro de mim, eu que escrevo para me livrar da carga difícil de uma pessoa ser ela mesma.
Em cada palavra pulsa um coração. Escrever é tal procura de íntima veracidade de vida. Vida que me perturba e deixa o meu próprio coração trêmulo sofrendo a incalculável, dor que parece ser necessária ao meu amadurecimento – amadurecimento? Até agora vivi sem ele!
É. Mas parece que chegou o instante de aceitar em cheio a misteriosa vida dos que um dia vão morrer. Tenho que começar por aceitar-me e não sentir o horror punitivo de cada vez que eu caio, pois quando eu caio a raça humana em mim também cai. Aceitar-me plenamente? é uma violentação de minha vida. Cada mudança, cada projeto novo causa espanto: meu coração está espantado. É por isso que toda a minha palavra tem um coração onde circula sangue.
Tudo o que aqui escrevo é forjado no meu silêncio e na penumbra. Vejo pouco, ouço quase nada. Mergulho enfim em mim até o nascedouro do espírito que me habita. Minha nascente é obscura. Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim. Quer dizer: não sei o que fazer com meu espírito. O corpo informa muito. Mas eu desconheço as leis do espírito: ele vagueia. Meu pensamento, com a enunciação das palavras mentalmente brotando, sem depois eu falar ou escrever – esse meu pensamento de palavras é precedido por uma instantânea visão, sem palavras, do pensamento – palavra que se seguirá, quase imediatamente – diferença espacial de menos de um milímetro.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

E talvez seja só por isso que eu ainda te aguente: você pode ter todos os defeitos do mundo, mais ainda é melhor do que o resto do mundo.

Por um lado eu quero esquecê-la, mas por outro lado eu sei que ela é a única nesse mundo que vai me fazer feliz.