Pedras
'A VIDA NÃO PARA'
Apesar dos obstáculos, dos espinhos e pedras em
nosso caminhar,
Não podemos desistir
De ser feliz,
Pois a vida é linda,
Um grande presente de DEUS, que jamais
Desampara os seus;
A base da vida é amar !
O tempo não para,
Não espera por ninguém;
A vida segue...
É preciso continuar,
Seguindo o tempo também.
Abrace a vida
Valorize a vida que sorri pra ti,
Perdoando quem não te ama
Apreciando o tempo
Enquanto estamos aqui.
A vida não para no tempo,
Então vamos realizar nossos sonhos e apreciar
Cada momento.
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Fiz um altar de oração com as pedras que jogaram em mim.
E, constantemente, o aperfeiçoou com as pedras que em ainda jogam.
conversei com as pedras
sobre os silêncios do seu coração
me falaram de respostas em agonia
que versos não expressarão..
Moverei montanhas
sem atacar ninguém,
toneladas de terra
sem o braço erguer,
pedras serão plumas
sob a força da mente,
o céu tocarei num segundo
e o fundo do mar me espera,
tudo através de minha pena
pois a poesia é quimera
Quimera e sentimentos,
imaginários ou reais
quero que meus versos
sejam apenas linhas
em bandeiras brancas ao vento,
tremulando em busca da paz
as palavras são pedras caídas num vazio, sem poder evitar amaldiçoo a solidão e os sonhos que me abandonam, vivo a vida entre sombras e imobilidade, e neste silêncio vazio, a mão que escreve é melro, que já não canta.
O verdadeiro inimigo é aquele que não te deixa ver que as pedras no caminho impulsionam seu destino.
... A saudade ...
Saudade bate feito ondas nas pedras do litoral
Dói, como feridas abertas banhando no sal
Saudade feri como agulhas por debaixo das unhas
Faz sangrar aos poucos
Faz o pensamento vizualizar dentre todos somente um rosto
Faz se sentir sozinho mesmo rodiado de outros
Saudade é a distância entre você e uma parta sua
Mesmo que não te falte nada
Saudade martela até que sua morada se destrua
Saudade deixa sua vida na melhor fase estagnada
Saudade dói, dói de verdade
Saudade quando é morta é raridade.
lanço as pedras para o alto, e deixo que transmutem em plumas, enquanto eu desfilo na passarela dos meus passos, na leveza da vida.
O ARQUEÓLOGO
.
.
Foi quando vi, entre as pedras reviradas,
Um dedal de bronze.
De imediato, em meu ombro esquerdo,
Senti um toque suave.
Hesitantes e tímidos, mas afetuosos,
Os dedos oscilavam entre me chamar e acariciar.
Virei meu rosto, devagar,
Como quem não quer assustar
Um pássaro-criança.
E ali estava ela:
Linda e sorridente como uma camponesa
Que acaba de compreender seus ciclos.
Ela me tomou o dedal das mãos e correu
Feliz pela estrada que agora eu via,
A inaugurar o chão.
;
Tentando persegui-la, meus olhos deslizaram
E no lado esquerdo da trilha, vi uma ponta de sílex
Branca, polida, afiada
Feita de engenho, audácia e malícia.
Revirando a terra, ali estava a lança
E um som de guerra ecoava em meus ouvidos.
Cem mil shivas dançavam ao redor do fogo!
Um pequeno mundo estava por ruir:
Não ficou pedra polida sobre pedra lascada.
Duas bonecas sobrevivem – esquecidas ao rés do chão –
Junto às ruínas de um grande templo.
.
;
Mais eis que tudo se renova
Sem lugar sereno, sem aflição
.
O som, ritmado e envolvente, trouxe todos de uma vez:
Uma cidade se erguera, em torno da celebração!
Sacerdotes, virgens em transe, homens e mulheres
De todas as profissões.
A forja do ferreiro, a parteira de novas vidas,
O comerciante de idas e vindas – o vinho, o incenso, o pão!
O príncipe perante as classes,
Os pescadores e agricultores, a dama de amaranto
Exercendo a profissão...
.
Um jogo! Antepassado dos tabuleiros
Onde as pretas confrontam as brancas.
Eu vi os jogadores!
Olhavam-se friamente, com raiva e cálculo,
Aos passos e contrapassos, moviam os dedos, entre as peças
E um deles deixou um pedaço de unha
Preso na borda de um peão
.
Antes de saber o final da partida,
Os destinos de cada peça
Se dissiparam
Como a fumaça,
Que agora, preso à teia de sempre olhar,
Vejo sair da cabana, como uma aranha
.
.
Anoto tudo,
com paciência e assombro...
Saudáveis impressões!...
Confesso que por vezes,
tantas vezes...
Faltam-me pedras, muiiitas pedras!
Para aplacar minhas não apequenadas revoltas
circunstanciais.
Mas assim como aqueles formidáveis
e cativantes personagens de Forrest Gump, O Contador de Histórias
Com sua abnegada mãe protetora, ele próprio e a garota Jenny
Ainda crianças...
Depois todos os demais,
principalmente seu grande amigo, o recruta Bubba
Que o convenceu a se tornarem pescadores autônomos de camarão
assim que a guerra acabasse...
Também o sofrido tenente Dan, comandante e companheiro de combate
E das pescarias já em barco próprio, assim realizando o sonho do falecido companheiro de combate...
Assim como nas dramáticas e doloridas lembranças
Dos sofrimentos vividos na guerra...
Eu também conheci
e me maravilhei com o amor...
Esse sentimento calmo, sereno, enquanto verdadeiro
E inesquecivelmente apoiador!
Que jamais permite-nos esmorecer...
...Ou parar de correr!
Mesmo diante das mais difíceis circunstâncias advindas.
Correr na direção do nosso bom e divinamente prometido destino...
Assim alcançando, pelejando e conquistando
Renovados objetivos!
Sem nunca esquecer que o amor...
...Antes de tudo, é um divinal sentimento restaurador!
Que sempre e sempre estará a ligar-nos à vida...
...Estas nossas tantas vidas momentâneas!
Que apaixonadamente valem a pena
Serem vividas e revividas
Tantas vezes quanto possível seja
Enquanto formidavelmente...
- Feito aquela peninha branca
na sua leveza, singeleza e beleza naturais... -
...Também levem nossas almas
A voar, voar, voar!
Insistente e resilientemente voar...
E a cada suspiro apaixonado!
Pairar provocantemente no ar...
Assim lembrando aos corações receptivos
Que nunca devem desistir de se apaixonar.
Assim tantas almas, em novas vidas plenas, abundantes
Tomara!...
Logo estarão também aplicando a força restauradora do amor
Ajudando tantos outros a também maravilharem-se com suas próprias vidas...
...Assim salvando-os plena e cabalmente!
Do desânimo acabrunhante, solidão e mesmice mortais...
Isso que tanto escravizam os que ainda não conheceram o amor verdadeiro...
...E suas incontáveis performances vitais.
#ArmenizMüller.
...Oarrazoadorpoético.
quando me vejo no banheiro
é quando percebo o quão sensível sou
eu faço de pequenas pedras
enormes montanhas caindo sobre minha cabeça
as vezes me esqueço de quem sou
de tanto me lembrar de quem eu fui
me perco em magoas passadas
que nem se existem mais
me pego pensando por que fui escolhido
escolhido para carregar esses pesos
que aumentam o peso de minhas culpas pelo dobro
que anseiam pela minha desgraça continua
Se em seu caminho encontrar pedras,use-as como degraus para colher as flores,o Rei do Universo usou os espinhos como coroa.
