Pedra nos Rins
✍️O escarrado e o esculpido são mesmo parecidos. Porém um é em mármore Carrara e o outro em pedra lascada.
A arte imita a vida!
"Ser seletivo com quem continua conosco lado a lado, pode impedir de encontrarmos tantas pedras pelo caminho e assim evitarmos de tropeçar nelas."
─By Coelhinha
O sal é uma pedra, é então prudente afirmar que os primeiros homens comiam pedra, e tiveram tolerância mas um resistiu e evoluiu?
" Quando tiver uma pedra em seu caminho, não a pule, não desvie, não a ignore, transforme a faça dela o degrau da construção de seu CASTELO"
"O respeito é a pedra angular da ética, pois reconhece a dignidade intrínseca do outro e a necessidade de tratá-lo com justiça e consideração."
"Bússola da moralidade, luz que ilumina o caminho da justiça e pedra angular da virtude. É a honra. Sustenta a estrutura do caráter e integridade, guia a tomar decisões que respeitem a dignidade humana e verdade, norteia e dirige na direção do que é certo nos mantendo firmes em nossos princípios, mesmo diante das adversidades."
Sergio Lopes de Souza Junior
Entre paredes humanas caminhamos
Desgastando lentamente como pedra na estrada
Faíscas iluminam os corredores
Do tempo de travessia
A cada esquina um perigo nos espreita
A chuva no para-brisa marca o ritmo do encontro
Nossas mentes perdidas na perimetral
Colidem como em um jogo de amor
O coração bate forte em um diálogo incessante
Suspiros cortam o ar como um sussurro de paixão
Entre o real e o imaginário, a emoção flui vermelha
Revelando a vida eterna da criação
Ali mesmo, a formosura do corpo é arte moderna
Que nos deixa sem fala diante de tanta beleza
Vivemos nosso paraíso entre o céu e o inferno
E no fim da travessia, encontramos nossa fantasia.
Um jogo que é uma vergonha
Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio.
Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam
descalços e só de calção.
O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do
tempo tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio.
Times iguais.
Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é
um jogo assim. Quem não tem, perde sempre.
Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas
isso não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode.
Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para
começar. Casa e escola.
Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher.
Se a gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo
besta.
Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da
vitória, vai ter só vergonha.
Não menospreze nenhuma pedra que encontrar em seu caminho, por menor que seja. São as pedras miúdas que nos fazem tropeçar.
Achavam que ela era feita de pedra e era mesmo. Os golpes duros disparados contra ela não a quebraram como esperavam, mas conferiram-lhe a forma que todo diamante lapidado deve ter.
A vida
A vida não espera
Você passar a limpo
O hoje
É a pedra mais preciosa
Que não se encontra em garimpo
A vida nos dá a opção
E nós temos as escolhas
Nós somos alunos
E a vida professora.
A vida as vezes judia
Mas você tem a opção
De se agarrar na alegria
Ou de mergulhar na solidão.
A vida te dá o que você planta
Se plantou o bem
O mal pode vim
Mas nada adianta.
A vida é breve, passageira
Não se ache imortal
A conta chega
E a morte é certeira.
A vida é bela e preciosa
Não perca o sabor
Viver
É sensação mais saborosa.
A vida é cada amanhecer
Agradeça todos os dias
A oportunidade
Que você tem pra viver.
Perdoar é aprender a respirar
Pois rancor te sufocar até você não aguentar
É uma pedra que você carrega sem precisar
Pois se você não teve culpa, porque esse peso carregar?
Rancor é veneno que impede seu coração de pulsar
Enquanto o perdão é vacina, é remédio
Que qualquer dor pode curar
Mas só se você tiver coragem de dar o primeiro passo
E perdoar!
Vou-lhes revelar a única verdade concreta: cimento, areia, água e pedra.
E, assim mesmo, sujeita às intempéries!
Por mais que eu pense em desistir
Minhas forças me revoga a seguir
sobre diversas pedra de desânimo
venho construindo meu castelo de persistência
Sou minha própria força
sou meu próprio Eu
Amanhã e sempre guiado por Deus...
Não é feio chorar e admitir que tem fraquezas. Feio é fingir ser de pedra, quando na verdade é uma flor.
"A cada nova manhã somos enviados à morte nesta selva de pedra em que vivemos.
Nem durante a noite estamos livres dela (morte).
Este é o destino ao qual estamos fadados.
Mas há muita vida neste percurso e somos agraciados com visões paradisíacas vez por outra.
O encanto e a beleza estão muitas vezes escondidos, assim como o ouro e o diamante inexplorados.
Existem pessoas encantadoras no nosso trajeto e da mesma forma as más (Estas não precisamos procurar muito)."
'Põe-me uma mesa, Senhor, na presença dos meus amigos (Só os verdadeiros) e nos fartaremos nela.'
O poeta Drummond sempre avisou que 'no meio do caminho tinha uma pedra', mas ELE, com sua sabedoria, seu olhar lírico, sua linguagem figurada, preferiu não revelar que, para muitas pessoas, há tantas pedras, que mal enxergam o caminho.
[A PAISAGEM NO ESPAÇO-TEMPO]
Neste momento, contemplo uma paisagem. Há uma pedra no caminho (subitamente me lembro do poema). Ela é antiga como a Terra, mas isso no momento não importa. De qualquer maneira, é bruta, jamais trabalhada pelos homens de qualquer tribo ou civilização, Atraído pelo ruído suave das águas (ou terei imaginado isto?), meu olhar volta-se subitamente para o pequeno rio urbano, canalizado em meados do século XIX. O encanamento, contudo, já era naquele momento a substituição de um outro, construído vinte e oito anos antes (cheguei a ler o documento que registra o primeiro plano de captação, em um velho arquivo público). A atual calha que contém o traçado do rio, para evitar pequenas enchentes nos dias chuvosos, ali está desde meados do século XX, mas sofreu reparos recentes, por causa das olimpíadas de 2016.
O rio tinha seu nome tupi-guarani por causa dos papagaios que nele vinham se alimentar desde os séculos anteriores, mas a poluição das últimas décadas do século XX já os afastou há muito. Todavia, foram substituídos por aquelas garças, de dieta alimentar menos exigente, que vivem em um zoológico mais distante. Há uma árvore, duas, três, e mais, nas suas margens, sendo que cada uma tem uma idade diferente. Cada uma delas canta a sua própria imponência, na minha imaginação. Mas sou despertado deste devaneio por um outro ruído, este de verdade. É um rolar maquinal, que adentra a paisagem sonora como uma dissonância. A muitos e muitos passos do rio, há uma abertura para o chão. O metrô tem 25 anos, mas aquela estação foi agregada há apenas três anos, e agora oferece aos passantes a sua entrada. Entre ela e o rio enfileiram-se edifícios de diversas idades, de cada lado da rua asfaltada (com exceção de um curioso trecho de paralelepípedos, talvez esquecido pelas últimas administrações públicas).
Há também uma casa muito antiga, do início do século passado. Terá sido tombada? Sobrevive. Alguns automóveis, há muito eu não via um opala, movimentam-se discretamente na rua de mão única. Formam um pequeno fluxo. Seguem por ali, em meia velocidade, e logo vão desaparecer sem deixar vestígios. Por enquanto, todavia, fazem parte do acorde visual da paisagem. Registrei tudo, em minhas anotações. Mas agora me dirijo ao Metrô.
Ao entrar naquela estrutura moderna, que por sobre trilhos me conduzirá através de um conduto contemporâneo tão bem incrustado em uma pedra de milhões de anos, anterior ao surgimento da própria vida sobre a Terra, espero chegar em vinte minutos ao centro da cidade. Ali, naquela alternância de avenidas asfaltadas e ruas estreitas, por vezes talhadas em paralelepípedos, novos acordes de espaço-tempo me esperam. Sem ânsia maior de me mostrar a superposição de cidades que escondem e revelam, eles me indagarão, como se ressoassem do fundo de um verso: “Trouxeste a chave”? A todos perguntam a mesma coisa, indiferentes à resposta que lhe derem .
Já me demoro demais. Andar pelo espaço é viajar pelo o tempo. Retorno, será mais seguro, à reflexão histórico-geográfica
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p. 59-60]
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