Pedra no Lago
Caminhando pela rua
Achei uma pedra no meu caminho
Mas eu sei,
Sei que não estou sozinho.
Estou com uma multidão,
Multidão de pessoas
Que tentam se manifestar em solidão.
Vejo a alma corrompida,
A alma que sangra, que grita
Uma alma que por mais que se tentem
Sempre tem uma ferida.
Onde estão os sentimentos?
Se foram aos ventos,
Vejo pessoas pedindo socorro
Em pleno afogamento.
DO livro:BEIRA DE CAMINHO-2011.
AINDA O FILME DAS CASAS
As casas estão lá
no centro de pedra da cidade
e estão vazias e desapontadas...
casas ocas, sem pessoas,
de costas para a rua.
Por que não implodem e se desintegram
como pó de caminho e caminhada?
Por que não vão embora
como os pássaros nostálgicos
que emigram
e não voltam,,,?
Hoje me sinto como uma pedra no sapato!!! quem sabe um dia me sinta um sapato numa pedra, talvez esse sentimento mude... - LABJ
Uma vez lançado a pedra na água, naturalmente fica impossível impedir que as pequenas ondas apareçam... igualmente são nossas atitudes, reflita!
Numa pedra brilhante no fundo do mar seu nome mandei gravar com 16 letras dizendo:NASCI SÓ PRA TE AMAR
Se alguém lhe atirar uma pedra, suba em cima dela e mire bem no crânio de quem lhe atirou a primeira.rsrsrs
Pedras no Caminho…
Quando encontramos uma pedra no caminho, normalmente 2 hipóteses surgem involuntariamente, instantaneamente, contornar o obstáculo ou até desistir do trajeto e retornar. Mas também tem uma terceira opção: – chutar ou enfrentar a pedra, o que é incrível pois no momento que encararmos o obstáculo ele diminui de tamanho e a medida que vamos caminhando em sua direção, ele vai diminuindo, diminuindo até que, sem importância e sem atrapalhar ou atrasar o destino, ele some. E a vida fica bem mais colorida com os pincéis do teu sorriso e as tintas coloridas dos teus olhos.
Não seja uma pedra de tropeço no caminho dos bons,
se não souberes fazer o bem,
dê espaço para os que NASCERAM PARA ESTA MISSÃO.
Uma pedra pode ser mil pedras em mil pares de olhos. Uma pedra captada pelas minhas retinas éapenas a minha pedra. Tudo que eu quero éque a minha pedra pareça, o máximo possível, com a pedra.
Domingo é quando desaconteço.
Não me peça poesia — estou despalavrado.
Fico feito pedra que esqueceu de ser chão.
Aos domingos, todo meu rabisco é sem querer.
Há vezes. Ora somos caminho, ora pedra. Um momento porta, noutro pedágio. Ser fronteira aberta não implica em ser visitado.
Entre Pedras e Madrugadas
Caminhei entre gigantes de pedra,
em Rushmore, calado, o tempo se medra.
Quatro rostos no céu, solenes, imensos —
mas nenhum parecia entender meus pensamentos tensos.
Nas Badlands, o chão era fenda e poesia,
um deserto que canta com melancolia.
Ali, o vento falava em voz de ancião,
como se os meus mortos estivessem à mão.
No Crazy Horse, subi entre rochas e sonho, o suor e o fôlego juntos no esforço tristonho. Esculpido nas pedras, um grito ancestral, de quem perdeu tudo e virou imortal.
Mas a beleza cansa quando cai o sol,
e a realidade me prende como um anzol.
Na fábrica, entre aço, barulho e fumaça,
a noite me engole — e a alma se esgarça.
Empilhadeira rangendo até as duas da manhã, olhos pesados, mãos cheias de afã. O frio cortava, sem dó nem medida,
como se testasse o valor da minha vida.
Imigrante sou — e sigo, em silêncio,
com saudade nas costas e orgulho no lenço. Mas às vezes, no escuro, no ruído da dor, sinto os ancestrais me darem calor.
Eles sussurram: “Resiste. Caminha.
Teu suor agora é semente que vinga.”
E eu sigo, entre gelo, granito e canções,
com Dakota do Sul tatuada nos pulmões.
A linguagem nasce do silêncio. Sendo o silêncio denso como pedra, a linguagem é quando o silêncio extravasa. A linguagem é leve e natural, mas tem em sua raiz uma densidade profunda.
O tempo seria uma mistura de homem e lula, cabeça de homem e tentáculos de lula. Ele é manso e em cada tentáculo mora uma
Dionisio era o símbolo da loucura. Andava pelas matas e era seguido por viageiros errantes, lobos e cães. Ele nasceu duas vezes, uma delas da coxa de seu pai.
A palavra Enquanto encarna o agora sem esgotar a linguagem e nem contê-la.
Resiliência nasce do caos.
Não é pedra parada: é rio que se curva sem perder a força e a correnteza.
E rio não avisa como o mar que mostra a onda.
Rio engole em silêncio sem ninguém notar.
Èsú ensina: caranguejo não morre na lama.
Quem se adapta não quebra.
Quem acolhe a mudança encontra a chave.
Vazio
A pedra para tampar o buraco é muito pesada!
Quase não tenho força para arrastá-la sozinha.
Mas, consigo!
Demorarei um tempo entre a dificuldade de arrastá-la e o querer fechar o buraco.
Aberto, ele doi! Mas, parece que respira!
E confesso que há uma certa esperança em sentir sua mão, cuidando dele e quem sabe, jogando a pedra para bem longe.
Mas sim! Me comprometo todos os dias, em trazê-la um pouco mais perto.
Até o dia, que finalmente não serás mais dor, memória, cheiro, toque, palavra, presença ou saudade...
E o vazio estará preenchido definitivamente pala pedra fria, que tomará o lugar do calor que você foi um dia!
