Pausas
Ladyhawke
Aquele silêncio entrecortado de inúmeras pausas, quando as vozes dos fantasmas vêm pernoitar nos meus pensamentos vazios, queria ter aquela certeza que tudo está bem. Espelho ilusionista que me engana toda vez que o olho, faz parecer tão fácil ou tão simples mas esconde toda a verdade. Queria quebrá-lo em mil pedaços para poder ver o que realmente acontece, deixar de lado toda essa ilusão.
E se achas que isto é recente.... Refuto em dizer-te que não!
Quantas vezes já me surgiram a imagem envolta dos teus sonhos, enquanto eu permaneço nesta quietude recostado no meu canto, adormecido pelos sons que me chegam... E voo neste silêncio, desperto e encontro-te onde te aninhas no teu canto... numa tentativa desesperada em dar-te a mão, como se fugíssemos para bem longe da realidade... irmos simplesmente ao encontro dos nossos sonhos que nos espreitam e nos aguardam nessa vinda do ser em nós, como se no amanhecer nascesse um novo sol que nos aquecesse e nos fundisse.
Nunca tinha sentido o etéreo silêncio assim, a terra podia estar desabitada sem a tua presença em mim, mas mesmo assim, consegui prender-te a mão, adormeci, e fui ao teu encontro. Já a noite ia alta, a madrugada surgia desocupada de sonhos e emoções. Transforma-se em sorrisos, num leito em pétalas de rosas vermelhas. Enlaçados prosseguimos a permuta do instante, ao som de uma doce melodia dessa noite mágica moldada. Ouço o teu toque insinuante, rolamos no chão em que espraias o teu corpo e onde agora dançávamos os dois... Sentes-te sereia imaculada na profundeza desse teu mar e, agora, passou a ser também meu numa fusão transmitida pelo prazer.
Gostaria de estar ai, nesse canto, num presente que fazes teu e o sinto distante do meu, mas não sinto as palavras, elas não surgem nesta memória ausente... O passado já o deixou de sentir e o futuro é o instante onde tu estarás sempre presente. Sinto o impacto das palavras a refugiarem-se dentro do corpo numa suplica... E confesso-me nos segredos que trago escondidos na alma... e é um sobre o Amor, e outro é aquele que muitas vezes se sonha numa Paixão e nos envolvermos com os dois, sem percebermos o significado dessa loucura que nos escapam entre os dedos e lançam ternura e carícia nos corpos rendidos.
São como a mesma veemência das palavras que vou espalhando no vento ensaiando o percurso e as leve a um mar sem praias, onde tu as possas ler e senti-las, aí, sentada no teu canto, em que tudo é perfeitamente possível de acontecer... E quando os sorrisos equivalem a beijos envergonhados, na ternura desse olhar encoberto. Onde se esconde a fragilidade do teu corpo, com receio que ele seja negado ao prazer sonhado! E sempre que penso com as palavras vou-te transmitindo cada sinal neste silêncio verosímil e a ventania eleva-se onde se celebra a missão dos seduzidos.
Pausas são necessárias para refletir a trajetória, analisar e idear o devir, desaprender, reaprender, acertar o 'passo', refazer diferente e melhor, reinventando o quase impossível... Com mais pilha e antenada para extrair aprendizagens das experiências.
A correria do dia a dia muitas vezes não permite que façamos pausas para lidar com as nossas próprias emoções. Desacelere o passo e volte-se para o seu interior, detecte o que não anda bem com você, corrija o que precisa melhorar procurando alinhar seus sentimentos. Aproveite o tempo, seja mais leve para que possa viver melhor e mais feliz. Seja sábio!!
A vida é de dor quase constante, por isso seja valorizadas as poucas pausas, momentos de prazer! A vida é (Cu)rta!
Acrescente na sua vida momentos de
pausas, para que te façam restaurar
as energias gastas no decorrer do dia.
Às vezes, a vida precisa de pausas…
Sim, vez por outra a vida precisa de pausas. Necessitamos de um tempo só nosso para repensar, relaxar, refletir melhor sobre alguns fatos que não estão nos deixando confortáveis, quem sabe realizar algumas mudanças, reformular algumas posturas e conceitos, enfim, vivemos em processo de metamorfose contínuo.
A vida é dinâmica e o tempo avança veloz, nada permanece estático no Universo.
Nossa vida não seria diferente, precisa cumprir seu papel evoluindo para ascender a mundos melhores e mais felizes.
Nossa existência é sempre um eterno recomeçar, um vai e vem que não cessa, já que somos seres em processo de transição, daí a necessidade de aprimoramento e lapidação de nossas almas, aparando nossas arestas, burilando nossos espíritos, por vezes, ainda rebeldes, recalcitrantes nos erros, no sentido de nos reconstruir cada vez melhor, procurando acompanhar o incansável ritmo do tempo, na busca incessante da perfeição.
Trata-se de um longo caminho a ser percorrido, árduo, doloroso, cheio de dificuldades, mas nós o vencemos, passo a passo, desde que para isso estejamos dispostos e enfrentar os desafios com muita garra, coragem, disposição no bem e muita fé.
Já nos diz, do alto de sua sabedoria, o consagrado escritor Rubem Alves: Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.
Então, mudanças desde que sejam para melhor, são sempre necessárias e precisam acontecer, porém, para que ocorram, necessitamos parar um pouco e analisar o que deve e pode ser transformado em cada um de nós.
Parar para rever valores, novas tomadas de posições, não é estagnação inócua, significa, antes de tudo, sabedoria e vontade de crescer e vencer, visando um dia atingir a meta traçada por Deus para cada um de nós.
Não hesitemos, pois, em parar, ao detectarmos que algo não anda bem conosco, que nos incomoda e causa desconforto.
Façamos pausas, conscientes de que mudanças são sempre bem-vindas, desde que sejam para nos acrescentar algo melhor, que nos impulsione ao progresso.
Mudemos por nós mesmos, pelo nosso bem-estar, pela nossa paz interior, para que possamos nos sentir bem conosco, sobretudo, para facilitar que os planos divinos se cumpram em nossas vidas; nunca para se enquadrar aos padrões desejados por ninguém.
O que importa é o nosso querer, não o que os outros querem que sejamos. A pessoa mais importante para nós somos nós próprios. Pensemos nisso e decidamos o que nos fará bem e nos tornará mais felizes!
Permanecer como somos ou mudar? Na dúvida, se é que existe alguma, escolhamos o que nos deixa leves e nos traz paz ao coração.
Tem dias que a vida nos pede pausas,silêncio para ouvir nosso coração,encontrar um lugar que nos acolha,nos traga paz,buscar respostas de nossas inquietudes,deixar cair nossas lágrimas tantas vezes contidas,entender esse cansaço na alma que por vezes nos entristece. E só.
Como a respiração é o principio da fala, um apresentação deve ter suas pausas necessárias para ser considerada perfeita.
É preciso respeitar as vírgulas e considerar as pausas para não perder o fôlego antes de chegar ao ponto final.
Reticências...
“São pausas voluntárias que nos fazem pensar, verdades que ficam nas entrelinhas, minhas principais confidentes… Um símbolo que diz tanto…
Por exemplo, podem querer dizer: “Reflita e faça algo a respeito” ou “Poderia dizer muito mais, mas acho que isso é suficiente”…
Dizem tanto, sem dizer”…
Minha vontade é parar o tempo,
sei que ele não faz pausas para ninguém,
por isso tenho a certeza que dia após dia,
seguir em frente e deixar as coisas se resolverem naturalmente é inevitável.
Torturante, cruel,angustioso,
porém esta é minha punição.
A simplicidade de Deus encanta.
É a vida nos convidando para dar pausas, é Ele nos dando colo, nos chamando para estar e sentir aquela paz que só Ele pode nos dar.
Quem escreve, faz.
Faz amor com a poesia.
Faz pausas de alegria,
Faz hora, implora e até chora.
Mas não demora. O amor tem pressa.
Quem escreve, tem.
Tem um amor reprimido
Talvez o coração partido
Tem um porto seguro escondido
Tem medo. Ora, o medo superlativo.
Quem escreve, passa.
Passa fome de veneno
Passa horas olhando o vento
Desmancha-se, fragmenta-se, perde-se.
E precisa de apenas dois versos para encontrar seu caminho de volta.
Quem escreve, procura.
Procura uma nota musical na melodia daquele sorriso.
Procura sussurros em apuros de prazer, e urros.
Procura a paz de um abraço que pede pra se eternizar.
Quem escreve apenas está a se verbalizar.
[Pra se verbalizar]
Enquanto roo o tédio das minhas unhas,
a loucura me visita em pausas.
Eu me pergunto porque enlouquecer tanto pra dentro
se a estrada é o que expande a alma no asfalto?
E porque sentir tanto pra dentro,
se há tanto amor na loucura dos companheiros?
Sinto que não vale a pena enlouquecer
por ninguém que não seja por nós mesmos.
Não vale apena morrer de amor
se o amor não for pela própria vida.
Alternava a intensidade dos passos, com pausas onde pudesse as mãos agarrar algo, mesmo que todo esforço possível não fosse suficiente, mas insistia como se tudo que houvesse ao redor, se tocados, pudessem acrescentar alguma energia que o fizesse se manter em pé.
A oscilação da respiração era pretensão da indescrição da dor. Ainda sentia todo o possível visível distorcido, como se tivesse sido rodado por alguns minutos. Vez após vez quase perdia repentinamente a consciência, e a variação foi interrompida com uma queda ao chão.
Pouco tempo depois, provavelmente alguns segundos apenas, os sentidos voltaram devagar e o silêncio o fazia lembrar de que não fora um devaneio. Recordou-se dos dedos soltando devagar dos móveis por perto até que os últimos que insistiam em não ceder não pudesse sustentar o peso do corpo. O impulso em se levantar foi em vão, então fechou o pouco que tinha aberto dos olhos, dessa vez voluntário e permaneceu alí, numa permissão de auto-reconstrução dos pedaços.
As vezes é preciso ir aos extremos, ressurgir como única chance ao impossível.
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