Passado e Pagina Virada na minha Vida
DESESPERO
Experimentei o medo da perda e perdi.
Desesperadamente, bebi a minha lucidez e fugi.
Tentei me resgatar na fúria dos sentimentos desordenados.
Quase morri.
Me escondi de minha alma e enlouqueci.
Fiquei prisioneira no emaranhado do tempo
e sem tempo tive que partir.
Doeu-me às horas.
Pesaram-me as vertigens.
Contraíram-se todos os meus músculos
Desabei com o peso de minha própria carcaça
e estirada ao chão me arrastei.
Me senti lixo.
Chorei.
Gostaria de ser o queria ser, de receber o queria ganhar, de saciar minha vontade no meu próprio desejo, e de ter ao meu lado quem eu gostaria que fosse.
A única certeza que tenho , não é a certeza da morte. Minha única certeza é de que Jesus Cristo é o único Salvador!
"O que importa é o que está dentro."
Ontem fiquei parada olhando à minha volta. Olhei para as pessoas, suas cores e olhares. Parei, mais uma vez, pra olhar pra esse mundo e essas voltas que ele dá. Então, sobro eu aqui, me martirizando em entender pra que serve tudo isso. Pra que serve juntar tanta coisa ao longo da vida - troféus, empregos, dinheiro, estabilidade, relacionamentos e quinquilharias. Pra quê? No final, é sempre aquele mesmo repertório; vem a morte. E não levamos nada disso junto. Pra que serve se entregar à alguém, à um relacionamento, se depois é sempre a mesma coisa; um dos dois saem machucados e cheio de memória incríveis que não consegue se livrar? Pra que serve os sentimentos? Pra que pegar todo bendito dia o metrô lotado, onde nem cabe mais, e eles te empurram de abolinam e te machucam, e você rala o dia todo no serviço, pra voltar naquele mesmo inferno e chegar em casa e durmir, e no outro dia a mesma rotina de sempre? Pra que ser tão cobrado da sociedade em ser igual, em fazer coisas iguais, em sorrir, em ser social, legal, em ser correta, em não ser você mesmo?
E eu, sempre, me questionando sobre todas as coisas e todo mundo. Percebo que enquanto eu aqui, penso e tento compreender toda essa maluquice do que é feita a vida, eles estão ali, fazendo algo melhor - vivendo. Ou não. As pessoas vivem. À forma delas, mas acredito que vivem. Não sou a mesma que há de dois anos atrás, aquela que vivia e sorria feliz mil, mas por incrivel que pareça, a minha verdadeira alma nunca mudou. Ainda consigo ver o mundo com olhos de criança, mesmo com essas e tantas cacetadas da vida que já levei e raras são as vezes, mas ainda vejo. Apesar de ter meu coração em cacos, eu ainda tenho ele aqui, batendo forte e eu, uma vez o outra, o sinto batendo, nem que de fininho devido à algum sentimento tentando surgir, mas aí eu o abafo. Apesar de toda essa mudança radical dentro e fora de mim, o que importa é o que está dentro. Não importa em quantos quilos de maquiagem você passar ou em quantas coisas você conseguir fazer certinho; você ainda é o mesmo, e sabe que o é. Mas todo mundo erra, não vejo nenhum perfeito por aqui, você vê? As pessoas erram, erram e erram de novo. Aliás, pra que mesmo estamos aqui? Pra errar? Não sei. Mas para aprender, tenho certeza. Mas pra quê? Não faço a mínima idéia. Não quero nem começar. Só vou seguindo e lembrando: o que importa é o que está por dentro. O resto? Deixo com Deus.
Quando eu uso a minha tristeza para escrever frases, ela se torna menor a cada bela palavra que se forma. Mas ainda assim, não se esvai.
Se um fio do teu cabelo pousasse na palma da minha mão, não pensaria duas vezes: jogaria-o no chão e o pisaria. Depois cantaria uma simpatia para ter você - por completa - aqui comigo.
Prefiro digitar a escrever. O movimento da minha mão, ao escrever, não consegue acompanhar a velocidade dos meus pensamentos e idéias. Então, quando escrevo: rabisco, faço traços que significam palavras, pois preciso acompanhar os meus pensamentos para que eles não se percam na irredutível velocidade em que surgem. Quando posso, evito, digito.
Oblíquos
Cruel enleio que delinea minha face pálida,
Atira-me às sombras mórbidas da insensatez,
Tira-me fantasias que nutrem a alma cálida,
Esvai num redemoinho silêncioso descolorindo minha tez...
Suga-me sentimentos puros transformando-os em dores,
Meu corpo abandonado em sulcos da imaginação,
Afloram espinhos e hastes ríspidas onde haviam flores,
Enrijece como rocha meu suave coração...
Meus braços já não alcançam os teus,
Minha voz soa como a de um pássaro perecendo,
Meu vôo alto como se enterrando num breu,
Minha essência cintilante desaparecendo...
Já não sinto teus olhares,
Nem teus lábios sobre os meus,
Não há volta, nem noites espetaculares,
Nem o toque e o brilho dos olhos teus...
A bruma gélida que se apossa vertiginosa
Derrama prantos desesperados e aflitos,
Mas a vida continua, impiedosa
E seguimos... como dois pontos oblíquos.
Abraça-me
Permite-me sentir teu calor em meus poros
e a profundidade de tua alma na minha...
Abraça-me com a suavidade dos teus sonhos,
E deixa-me devanear em teus pensamentos...
Abraça-me com teus olhos, e incendeia meus sentidos...
Efervescendo sensações produzidas com tua chegada,
Pulsantes e ternas como o primeiro beijo,
Como o primeiro toque... o princípio do desejo...
Abraça-me com teus lábios, e umedece meu ser,
Arrepiando pêlos, nervos, a flor da pele,
A se entregar com ardor e volúpia,
Invadindo espaços até então proibidos...
Abraça-me com teus abraços, e aninha-me em teu corpo
Deslizando tuas mãos entre meus seios,
Confundindo pernas, coxas, braços, faces,
Mundos e sonhos... num único plano.
Tu és, o melhor de todos os feitiços,
És doçura, amor e alegria, meu anjo encantado...
E de teus abraços degusto o melhor de todos os sabores:
Sentimentos puros, com gosto de pecado...
Eu te amo...
Viver perigosamente é inerente a viver intensamente. A intensidade é minha essência e o perigo meu companheiro intrínseco.
Hoje é o dia do basta
Queria te dizer isso
So não sei se tenho coragem
Pois minha boca vai dizer
O que meu coração não deseja
Isso é difícil pra minha mente
E para meus sentimentos
Mais hoje eu sei
Que você faz parte da minha vida
A vida onde eu aprendi muito
E assim vou seguindo aprendendo
E mesmo assim
Não digo adeus
Mais sim
Um Ate logo
"Era mágico como você conseguia estar na minha mente, e no meu coração quase que ao mesmo tempo. Era mágico, como você permitia a minha insegurança, o meu ciúmes, e a minha vontade de te querer por perto a cada segundo do dia, sendo que 24 horas nunca bastaram para te amar totalmente. Seria preciso viver uma vida, ou ir mais além, para mostrar a delicadeza e a profundidade que esse sentimento atingia em nós. Linhas incompletas, completaram perfeitamente nosso amor. Poemas, acobertaram toda e qualquer dor. Músicas, tocaram e fizeram com que todas as mágoas fossem embora. Frases, trouxeram de volta, o que nós sempre queríamos que voltasse: Um amor oculto. Que nem o tempo, nem os segundos, poderiam fazer sumir. O mundo nunca nos entendeu, muito menos as pessoas. Eles duvidavam do nosso amor. Tanto duvidaram, que ele se acabou. Eles desacreditavam na nossa confiança, de um dia deitarmos juntos debaixo de uma coberta, ouvindo o som da chuva. Tanto que desacreditaram, que isso talvez, nunca venha a acontecer. Eu fico feliz, por pelo menos, algum tempo, nós pudermos aguentar todas essas vozes, dizendo não o tempo todo. Dizendo o contrário do que nós realmente queríamos. Eu não ligo, se eu nunca mais for capaz, de ir até você. Eu não me importo, se de alguma maneira, eu acabar vivendo, sem nunca saber quem você realmente foi. Eu não me importo, porque eu acredito que vivi as melhores horas, dias, semanas, meses, e enfim anos. Eu vivi os melhores anos, de uma vida. E, eu não creio que você seja capaz, ou tenha coragem, de querer esquecer tudo isso. Que, de alguma forma, acabou trazendo algumas alegrias de volta, ou apenas o sorriso no seu rosto."
Sonhei um dia que eu era
uma rosa cor-de-rosa,
perfumada e bela.
Do alto da minha juventude
olhava o jardim e me sentia
uma rainha que tudo sabia.
Até o dia em que descobri
que meu colibri havia
ido beijar outras flores
em outros jardins.
Via minhas pétalas caírem
uma a uma e me entristecia.
Quando um duende verde
e saltitante apareceu e disse:
Ó Rosa! Não olhe só para si.
Veja suas flores e seis espinhos.
Cada um deles é um filho,
uma canção nas cordas
do seu violão,
um sonho a ser realizado.
E pela primeira vez senti
que não existe fim,
apenas um reciclar de vidas,
e não era a primeira.
Olhei de novo e vi
que eu não era só aquela rosa.
Eu era a roseira inteira.
Era apenas uma pretensão minha
Que o mundo parasse
E que eu consertasse o mundo
Pra que o mundo consertasse a mim
Acreditava que todo mundo seria do
bem, mas não era isto que eu via
Quem dera fosse...
Doce ilusão meu bem
Foram muitas decepções
E foi assim que eu cresci
Eu me refiz quando não mais podia
Só se levanta quando cai,
comigo aconteceu muitas vezes!
Mas eu venci meu bem...
Eu aprendi que os planos são meus,
e se não me coloco no devido lugar,
Certamente, alguém irá me colocar
em algum lugar, aonde eu não vou
querer estar...
Hoje sei que o meu lugar é aonde a
minha paz me alcance!
Quem me conhece conhece também a minha sensibidade. Então amigos,neste momento para sorrisos, me perdoem as lágrimas...
(15.07.10)
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