Parece que Chegamos ao fim
Chegamos a um ponto da vida onde vivemos sem saber se é o melhor jeito de viver. A vida parece um filme que se repete diariamente com mudanças pouco significativas. É como se sua vida fosse você bater o cartão de ponto daquele trabalho rotineiro onde nada muda, onde nada evolui. Se você já se questionou a respeito eu fico feliz, afinal ainda tem algo dentro de você te alertando a buscar outro caminho para alterar esse triste quadro. Boa sorte nessa jornada!
Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário, cujo aqui paramos sem saber a sua origem, como Shakespeare dizia cenário de dementes.
Não existe nada mais doloroso que um amor não correspondido. Essa dor é tão profunda que chegamos a se perder nos devaneios de um sentimento jamais vivido.
I magine só, chegamos até aqui, não?
S omos exemplos de um povo incompreendido,
S empre reconhecidos dentre o vivido
O nde por vezes fomos esquecidos.
S abiamente soubemos esperar,
O nde com clareza soube alcançar,
U nicamente para lembrar:
E u estou aqui para ficar, e levo
U m amor no peito e a bondade no olhar.
Chegamos em uma determinada idade que o importante é qualidade e não quantidades de amigos. Aí sim nos damos contas que não precisamos mais ler ou tolerar certas idioticices em redes sociais, por isso limpeza geral.
DBF 21/02/2018
Fim..
Somos todos diferentes, mas impotentes e iguais quando chegamos na última estação.
by erotildes vittoria
Existem duas datas definidas em nossa vida...
Quando chegamos, e quando partirmos...
A primeira é conhecida e sempre festejada...
Quanto a segunda... somente a conheceremos quando chegar.
Veja o que saiu com um texto iluminado por este espírito de luz, que é Chico Xavier.
Osculos e amplexos,
Marcial
SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ
Marcial Salaverry
Se eu morrer antes de você,
poderei melhor cuidar de você...
Estarei olhando para você,
protegendo seu caminhar pelo mundo,
não deixando que você caia num buraco fundo...
Vigiarei seus passos,
abrindo-lhe espaços...
Se eu morrer antes de você,
não quero ver você chorar,
nem se desesperar...
Sua vida vai continuar,
até que chegue o momento
de você a mim se juntar...
Marcial Salaverry
Poema inspirado em texto do mesmo nome, de Chico Xavier.
A vida é uma contate luta por aquilo que não trouxemos, chegamos ao mundo sem nada e em meio a caminhada travamos uma luta por algo que nem sabemos se é nosso e logo na partida deixamos tudo pra trás e como sempre partimos sem nada.
SENTIDO DA VIDA.
Chegamos a um determinado ponto na vida e às vezes temos a impressão de que ela está nos prestando um grande favor. Do passado são lembranças, o presente é um favor e o futuro um grande prêmio.
Mais uma vez, chegamos à época natalícia, um momento profundamente religiosa que cada um de nós observa, em seu próprio caminho, indo para o shopping de sua escolha.
Ninguém se importa se você não pode dançar bem. Apenas levante-se e dance.
As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
Violência e sujeira são, naturalmente, em todos os lugares nas ondas do rádio. Você não pode ligar sua televisão sem vê-los, embora às vezes você tem que caçar ao redor.
Outro dia conversando com uns amigos chegamos a conclusão de que a coisa mais difícil de se encontrar é um amor. Fiquei pensando a respeito e acho que amor é fácil... Difícil é amar na mesma medida em que se é amado. Encontrar a justa medida do recíproco é mágico. Amar e saber-se amado é a maior prova de que Deus existe. É a certeza de que é possível, e que vale a pena todo empenho pra que aconteça. Pra que um seja o Porto seguro do outro. Não há receita, mas se não tiver entrega, humildade, respeito, lealdade,companheirismo, fidelidade e Paz, nada feito. Amor é semente de admiração. Cresce recíproco e só vinga em terreno de Paz.
O bom de brincar de ser feliz, é quando chegamos ao ponto em que sentimos uma imensa vontade de levar a serio.
"Choramos ao nascer, porque chegamos a este imenso cenário de mortes , de corruptos , de dias ruins é dias extremamente ruins ."
Tie-break
Chegamos ao destino já no final de um dia de muito calor. De cara já percebi certo aspecto medieval na região.
Maria Luiza que dominava espanhol e se aventurava no inglês se encarregava de pedir informações. De Francês nenhuma palavra. Nem ela nem eu.
A ideia era vencer o percurso em trinta dias. Mas já no primeiro dia de caminhada sentimos que seria preciso muita resistência para buscar este objetivo.
À medida que subíamos em relação ao nível do mar parecia que ficava mais cansativo.
Eu olhava para a Malu, e lembrava-me dela reclamando do ponto que eu perdi no tie-break da final do campeonato de vôlei da liga.
Há muito nos tornamos amigos.
E nesta condição viajamos juntos. Mas nunca deixei de ter uma forte atração por ela.
Morena alta, cabelos longos, olhos claros e com a pele bronzeada chamava ainda mais minha atenção.
Falávamos para todos que éramos irmãos para facilitar as coisas. E, convenientemente, nos comportávamos.
Encontramos, naturalmente, gente de todas as partes do mundo.
A cada um dávamos a atenção possível. Era meio desconfortável ver as insinuações e os olhares pra cima da Malu. Mas ela sempre foi desenvolta e tirava até uma onda com os mais abusados.
Mulher decidida, bem resolvida, sabia que estávamos ali para fazer o percurso que dois anos antes começamos a planejar. Jogávamos na mesma equipe e trabalhávamos na mesma empresa isso tornou possível este planejamento sem muitos atropelos. Negociamos férias no mesmo mês. Verdade que não foi fácil à negociação, pois o setor ficou meio desguarnecido nestes dias.
Agora ali, vendo as paisagens lindas, apoiado pelo cajado e suportando a mochila nas costas estávamos felizes. Nestas horas percebe-se que dá pra viver apenas com o essencial. Era o que carregávamos nas mochilas, pois quanto mais leves melhor se suporta. Questão de resistência mesmo.
Terrível são as bolhas que se formam nos pés. Tínhamos esta informação e tomamos todos os cuidados, mas ainda assim não conseguimos evitar. O jeito era medicar sempre que estávamos nos albergues. Aliás, ficávamos nos públicos por uma questão de custos. Ainda assim eram melhores do que se podia imaginar. A diversidade de cultura acaba ajudando na aceitação de situações diferentes a cada dia, a cada hospedagem, a cada conversa. Tudo muito diverso que chega a encantar. É preciso despir-se de valores preconcebidos para poder entender a grandeza deste momento que também é cultural.
Tinha dias que eu via a Malu meio cansada. Olhar contemplativo. Olheiras enormes, contudo sempre bem humorada. Ela conseguia me manter equilibrado emocionalmente. Um feito para poucos em situações assim.
O mais interessante é que a cada momento eu me sentia mais atraído por ela. Às vezes parecia que ela também estava gostando um pouco mais do que só estar comigo e da minha companhia. Por outro lado a insegurança me impedia de tentar qualquer aproximação amorosa. Afinal éramos amigos que agora se apresentavam como irmãos. Uma coisa meio embaraçosa.
No final do primeiro dia, em St Jean Pied e Poit, ainda na França, ela tinha me dado um beijo no rosto que me marcou muito. Era um agradecimento por estarmos ali. Uma retribuição pelo carinho e atenção que eu dedicava a ela nesta viagem.
Mas confesso: Não esqueci o beijo.
O perfume dela me enchia de desejos. Mas nunca externei. Melhor não colocar em risco tudo o que projetamos curtir.
Trinta e cinco dias e oitocentos quilômetros depois, emagrecidos e meio exausto, finalmente avistamos a chegada. A ansiedade que aumentava a cada dia ficou ainda maior.
Foram incontáveis passos irmanados nestes dias. Visivelmente emocionada, Malu se aproximou e estendeu-me os braços e eu perguntei a ela com lágrimas nos olhos e voz embargada:
Quanto vale a realização deste sonho?
Chorando ela me abraçou e respondeu:
- Não sei, mas muito mais do que o ponto que você desperdiçou no tie-break.
Risos e choros se misturaram. Ela me apertava cada vez mais forte e gostosamente senti um arrepio percorrendo o meu corpo todo.
Inesperadamente beijou-me a boca.
Foi apenas o primeiro, mas entendi que valeu a pena cada metro feito no cansativo caminho de Santiago de Compostela.
