Para Voltar para ontem sem Temer o Futuro
Labirinto
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Se o futuro me trouxesse medo
Só um medo eu teria...
Viver toda uma vida
Sem adentrar teu coração.
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E no certo
Do incerto labirinto,
Todo caminho é ilusão
Se um só se entregar de coração.
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Se me fosse por morada
O coração de minha amada
A minh’alma repousaria
Toda a paz de uma vida...
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Agora é mar revolto
E eu perdido de emoção,
Sou dono sem destino
De um caminho de ilusão.
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Edney Valentim Araújo
1994...
Enquanto alguns fazem de tudo para obter sucesso e ter um futuro bom, outros ficam sentados torcendo pelo seu fracasso.
Que passa na cabeça do andante sem rumo... o que o futuro os reserva...
Talvez o segredo é não parar e seguir adiante,o destino ele é quem traça no seu dia a dia, suas dores seus amores e seus dissabores...
Hoje, o simples facto da criança plantar uma árvore, tornar se à no futuro, num acontecimento memorável sobre a sua boa consciência ecológica do passado.
O FUTURO DO TRABALHO, EMPREGO E DA LEGISLAÇÃO SOCIAL
Para analisar o futuro é necessário compreender o passado. É preciso entender a história para não termos um ataque histérico com a realidade.
Podemos assim dizer que, etimologicamente, o trabalho vem do latim tripalium. Um instrumento de tortura com três paus que pesava sobre os animais ou escravos forçando-os trabalhar.
Em poucas palavras, a organização do trabalho se divide em três aspectos; o trabalho escravo que o trabalhador é considerado como um “objeto” passível de ser negociado, ou até mesmo morto. Surge, logo após, a servidão onde o prestador de serviço já era reconhecido como pessoa, desde que seja submisso ao seu senhor feudal. Logo advém a corporação de ofícios, compostas pelos mestres, detentor do conhecimento do ofício, pelos companheiros, auxiliares do mestre e pelos aprendizes que eram jovens com intuito de aprender o oficio. Assim são os primórdios do trabalho assalariado.
Os trabalhadores eram submetidos as mais bárbaras condições de trabalho. Um serviço desumano de se notar e vergonhoso de se examinar, eram considerados “instrumentos” de lucros, estimulado na proporção de seus esforços.
De um lado temos os empregadores que detém o capital e a oportunidade de ofício, de outro lado temos os empregados capazes de satisfazer as necessidades dos empregadores com o trabalho.
A forma de trabalho foi evoluindo de tal maneira que, havia muitas injustiças e abusos dos empregadores perante os empregados. Entretanto depois de séculos de lutas insaciáveis contra injustiças, hoje temos outra realidade, onde o Estado tomou para si a resolução desses conflitos tentando amenizar cada vez mais a violenta desproporção entre o capital e o trabalho. Pena que, alguns tenham atitudes que retroagem tal evolução do trabalho. Havendo hoje em dia é uma grande inversão de valores no que tange a força do capital perante o oprimido trabalho.
Para poucos empregadores, medíocres e burocratas, o que interessa é o lucro. Advindo de arrochos salariais, explorações de empregados, assediando-os de tal forma que usufrui todas as maneiras possíveis, esgotando-os propriamente ditos. Esquecem que a empresa é na realidade grande instituição social.
É claro que, de uma certa forma, tem que haver rigidez, ou seriedade necessária, pois senão os empregados deturpam essa liberdade de ser conduzidos e surgem consequentemente determinadas incertezas.
Se todos empresários “empregadores” pensassem no real propósito da importância social que detém, a relação de emprego estaria melhor. Antes de tudo, os empregadores têm que olhar nas almas de seus empregados e trata-lo como colaboradores, sua linha de frente da empresa. Em vez de considerar como apenas funcionários subordinados. Logo os lucros virão por consequência. E sua lucratividade terá de ser sustentável perante a decorrência da não exploração do “mais-valia” de seus empregados.
É adequado ver a realidade de cada empregado, preponderando às condições financeiras, culturais, religiosas (sem interferir nas suas opções), o envolvimento com a família e, muito mais.
Assim nossa legislação tem que acompanhar tal desenvolvimento, uma vez que leis sem bem estar significa problemas sociais. As Leis Trabalhistas, numa metáfora, trata-se de uma árvore gigantesca cheia de galhos e frutos caindo pelo chão sendo desperdiçados. Ao passo que a REAL REFORMA TRABALHISTA, é o corte desses galhos danificados com o tempo e o recolhimento desses frutos podres para não contaminar os sadios. Levando em consideração que deixe o tronco e os galhos mais resistente para que a árvore cresça forte e sadia, aonde consideramos o Emprego, os Direitos e Garantias Fundamentais conquistados através de muitas lutas.
É imprescindível fazer uma lapidação nas letras mortas da lei, deixando inerte a lei que tange os Direitos Sociais adquiridos sustentado o Emprego. Nem que para isso a Sociedade seja consultada.
Decisões tomadas, malas prontas.
E o futuro te chama.
Não tropeça no teu futuro
Olhando para o passado.
As suas escolhas e decisões o levarão a alguns lugares. Se consistentes, um futuro incrível, se inconscientes, um futuro medíocre.
"A nossa pátria mãe gentil, tão aclamada nação do futuro, hoje chora lágrima de sangue por orgulho de quem o governa."
(Lula)
29/03/2008
Quando o futuro tentar de amarrar em ansiedades, desate todos os nós do passado, vivendo o presente de forma extraordinária.
