Para uma Pobre e Coitada
Superioridade e a morte -
Essa sua coitada superioridade,
que te faz pesar a mão,
contra os que te procuram,
termina,
quando teu olhos fecham,
nas cinzas,do que teu corpo era,
ou no escuro do teu caixão.
Colares Filho
Se você acha que alguém é coitada só porque não compartilha do mesmo pensamento violento que você, e não vê na agressão a solução pra qualquer mal, desculpe te informar, mas coitada é você que não tem coragem pra mudar teu pensamento e crescer
A Borboleta
Coitada da Borboleta!
Encontrada morta na
parada de ônibus.
Linda de cor marrom
bolinhas azuis e laranjas!
Borboleta bonita sem sorte...
Seu destino poderia
ter sido outro.
Se estivesse passeando entre
jardins e flores
poderia ter recebido
outra sorte.
Enfim, morreu a borboleta Marrom!
Coitada Menina
O que há contigo menina?
Que tanto lhe aflige?
Com tanta agonia!
Olhe para o lado, menina.
E veja o dia.
Com tanta alegria!
E tu menina!
O que espera um dia?
Uma grande alegria?
Para curar sua dor!
Ele olhou nos olhos dela e disse:
- Coitada da tua mãe ter um fardo desses para levar. - E então se calou, mais foi o suficiente para que a inocencia daqueles olhos sumisse, apenas mais um homem idiota, cheio de sí usando e destruindo a vida de uma garota.
Ela acha o máximo ter um amor de "chocolate", a coitada anda com tanto mal gosto que nem notou que ali tem parafina.
AQUI E AGORA
Eras em pleno inverno, que então
Da minha poesia, um dia, partiste
E ela, coitada! vazia, fria e triste
Vagueia pela poética com ilusão
Assim nos seus versos a emoção
Suspira, nubla e não mais existe
Quando resiste, como nunca viste
Chora, lamenta, cheia de paixão
Tão louca está, que não conheces
Mais, o rumo do tempo de outrora
Aqueles versos tais doces preces
E, tão ainda viva, a prosa implora
A saudade geme, e não esqueces
Como se fosse hoje, aqui e agora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2023, 19’43” – Araguari, MG
A folha caiu
levada pela ventania
Tão frágil
Coitada!
Queria agarrar-se ao galho
mas se foi
Chorando a sua dor
A chuva passou lavando tudo
E a roubou!
Lua entre nuvens
Coitada da lua
Perdida entre as nuvens
Baila e flutua
Coitada de mim
Perdida em seus braços
Apaixonada assim
Pobre de ti,
Pensando me possuir
Acabou preso a mim.
a coitada
fui ali na janela
ouvir a chuva
magricela
tão turva
ela estava chiando
ai, como sussurra
fica só reclamando
da secura, e hurra
e empurra a poeira
do telhado
escorre pela beira
da rua, e desanuviado
refrescado, na sua eira
ah! feliz, está o cerrado...
e numa tranqueira enleada
a chuva desce a ladeira
a coitada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2919
Cerrado goiano
#AFOGADA
Coitada da moça...
Na esperança de não morrer afogada....
Com tanta gente...
Se dizendo sábia e letrada...
Mas escrevendo...
De tanta forma errada...
Com certeza vai aparecer...
Gente abaixo para criticar...
Sem eu pedir opinião...
Vão dar...
Querem lacrar...
Talvez eu não seja...
Bem compreendido...
Pelos filósofos de plantão...
Tão sabidos...
Não vou nem responder...
Não quero me estender...
Cuidem da suas vidas vocês...
Da minha cuido eu...
Gosto cada um tem o seu...
Falar errado é perdoável...
Já escrever ...
Não acho...
Passar bem...
Obrigado...
Era uma vez uma garota, uma pequena garota, que vivia nas sombras dos gigantes do mundo. Coitada, inocente, não continha nada mais em sua mente. Cuidado pequena! Para não tropeçar no rejeito dos imundos. Imaginava que suas cabeças eram as nuvens, e seus troncos, grandes árvores, coitada dela, tão inocente era.
Se perguntava porque nunca olharam para baixo, para saber em quem tanto pisavam, mas pensava, a pobre garota, que era porque estavam muito ocupados tentando protege-la do grande vilão. Este era grande como sua imaginação, queimava como coração partido e cegava como o amor, coitada da inocente, nunca conhecera o Sol. Nunca tivera verdadeiros amigos, pelo menos não daqueles que respondem, mas se sentia feliz, pois acreditava, desde o fundo de seu coração, que, algum dia, tivera tantos amigos que estes não couberam no mundo, e acabaram se apertando até restar somente suas lembranças.
Um dia obteve a coragem, e escalou. Escalou até o ombro dos gigantes para saber o que tanto admirava. Surpreendeu-se quando não viu objetos voando livres no céu, mas sim fumaças que eram despejadas nele, tornando-o cada vez mais cinza. Surpreendeu-se quando não viu castelos com princesas, mas sim com escravos. Surpreendeu-se quando não viu sorrisos, mas sim rostos sem expressão, faces aprisionadas pela própria liberdade. Surpreendeu-se quando não viu super-heróis, mas sim vilões, humanos, todos iguais, que mesmo assim acreditam ser melhor que outros. Decepcionada, a pobre garota desceu, convidando todos os gigantes do mundo a descer também, e começar de novo em uma nova terra, mal sabia ela que eles iam destruir esta também.
Acho engraçado quando, as pessoas que fazem parte de um sistema desigual, dizem; "coitada das pessoas que não tem...".
Minha mãe tem tanta esperança no meu casamento, que ela diz:“Coitada da mulher que casar com você", eu devo ser um filho muito ruim para ela dizer isso...
Carinhosamente...
Candinha vivia triste, triste, tristinha mesmo
Pra lá de acabrunhada, a coitada...
Triste por não poder desfrutar daquele amor
Há tanto tempo sonhado e idealizado.
Tadinha da Candinha!...
Ela que nem ao menos suspeitava
Que antes, antes, beeem antes
De quaisquer amores sonhados, idealizados
Sofridos ou desfrutados...
Os verdadeiros bons e alvissareiros sentimentos
Que realmente se dedicam a acalentar, inspirar, reconfortar,
estimular e animar
Os entristecidos ou desalentados corações...
Nem são eles, os amores ...
...Mas suas carinhosas priminhas-irmãs!
As boas, confiáveis e duradouras amizades.
Essas nossas confiabilíssimas companheiras e conselheiras
De todos os momentos!
Sejam esses bons bons, amorosos, medrosos...
...Ou entristecidamente saudosos.
Sim, sim, sim...
Até mesmo porque o amor, perseguido amor!
- Esse nem sempre merecidamente venerado sentimento universal -
É verdadeiramente bom, protetor
e extraordinariamente acalentador
- Levando a sonhar, sonhar, até mesmo acordados a sonhar -
Não exatamente para os que amam...
- Mesmo que irreversível e perigosamente mergulhados em irrefreáveis paixões... -
...Mas para aquelas afortunadas e talvez mesmo divinamente escolhidas pessoinhas
Que sejam serena e incondicionalmente amadas.
Assim, e quão melhor convividas seriam as nossas vidas, se ao invés de vivermos assim quase desesperadamente em busca ou tentando "prender" um passionalmente violento ou esfriado amor, muito mais nos esforçássemos para conservar vitaliciamente acesas as nossas amizades verdadeiras...
Armeniz Müller
...Oarrazoadorpoético.