Para uma Pessoa Perdida
Hoje me senti perdida, não que nos outros dias eu também não me sinta assim, só que hoje foi diferente, foi como se minha alma tivesse partido de mim; Senti um vazio que eu não consigo explicar.
Essa história de que a ovelha sabe onde é o aprisco muitas vezes é a desculpa para nossa preguiça em buscar as ovelhas perdidas!
Estou perdida
Não sei mais quem sou
Não sei mais do que gosto, do que me faz bem, do que espero do amanhã...
Perdi minha identidade, não sei mais quem sou
Nem minhas roupas são o que gostaria de vestir
Socorro.....
Preciso me encontrar, os dias passam de presa de mais, entra ano e saí ano e eu estou me perdendo de mim mesma.....
Nesta solitude do meu ser
Contemplo a magnitude do viver
Entre a juventude já perdida
E a finitude tão temida
Eu sinto que sou um barco velejando em constante maré brava sem direção.
Eu sinto as vezes que o mar aonde meu barco faz morada por vezes parece que vai me afogar.
Revira, revira, revira e remexe será que vai naufrágar?!
Respira garota, foi só uma tempestade aguento firme pois a calmaria é breve e logo a fúria irá voltar.
E ela foi
(não sei pra onde)
procurar novos ares
novas pessoas
novos lugares
novos amores...
Não novos amores não.
Ela já tinha o amor que precisava
só precisava encontra-lo de novo
dentro dela mesma.
Ele ainda existe.
- eu me chamo amor(próprio)
Eu não enxergava nada além do véu de Maya.
Olhos vendados,
Coração congelado.
Mente acelerada,
E o caos automático comum.
E quando, recentemente, me vi no espelho não me reconheci.
Eu me percebi misturada com pessoas que não se importam.
Eu ouvi a natureza pedir socorro.
Eu me despi e quis olhar pra dentro, de mim.
Então vi de tudo, muitas mulheres, muitos pedaços de mim. Haviam homens, crianças, rótulos, títulos. Lágrimas escondidas em grandes caixas de papelão.
Vi sombras de todos tamanhos , potenciais embolorados,
Sorrisos empoeirados,
Olhos apagados.
Mas ainda eram verdes,
A cor da esperança...
Um dia continuo...
amanhã talvez...
O texto e os olhares..
Olho pra dentro,
mergulho,
perdida,
me acho...
mas não sei lidar ainda!
Passei anos lutando uma guerra secreta, uma guerra perdida. Só que essa guerra entrou na minha casa, na minha família, no meu sangue.
Eu te amo, mas preciso me afastar de você. Estou no campo de batalha sozinha e cansei de lutar tanto por uma causa perdida.
O fim
Até agora aos 56 anos e com tanta vivência, uma leitura incrível de mundo
Eu posso te responder :
Eu não sei quem sou,
Eu não sei nada sobre o meu minuto seguinte,
E também posso te contar: Sinceramente; Eu tenho medo do que virá!
Vivemos uma era de desumanização, posso até falar sobre os dias de escuridão
O homem quem nós somos regrediu aos tempos barbaridade.
Eu busco minha sanidade, para poder continuar respirando, e me fingindo que sou igual àqueles, dementes, antropófagos e destruidores de sonhos e de alma.
Estes estão empilhados nas igrejas, nos templos e nas sinagogas se dizendo Cristão, ou falando em nome de DEUS, enquanto Jesus Cristo se pergunta:
Por que os homens se entregaram e preferiram a escuridão e nao ao amor que ele nos deu?
Que mundo sinistro on onde até Cristo fazem chorar.
Líquida
Sou de amor perdida
Louca de água
Bela-acordada
Sem margens do Ipiranga
Declaro minha independência ou sorte!
"-Viva eu ignorante e ignorado..."
Dizia assim o ogro...
Que não era amado...
Corpulento e desajeitado, de maus bofes e mal apresentado...
Vivia, diziam, em pântano assombrado...
Sonhar ele não sonhava...
Tinha, nas madrugadas e em horas dos dias...
Única companhia...
Eterna agonia...
Todos os olhares desviavam de sua face...
Nenhuma mão lhe era estendida...
E em total desenlace...
O ogro sofria...
Seu espírito tal qual criança perdida...
Tinha na solidão o abrigo...
Grande coração não compreendia...
O porquê daquele castigo...
Tantos belos rapazes de almas vazias...
De vidas abastadas, luxuosas e perdidas...
E ele fadado pela aparência...
Ter nessa existência...
Condenado a resiliência...
Sua única alegria...
A qual foi talhado...
Era do pântano em que morava...
Retirar do lodo em que chafurdava...
As mais belas flores que colhia...
Mas não se engane meus amigos...
O ogro também amava...
Linda donzela de aldeia vizinha...
E nas madrugadas....
Em surdina...
Sob a cumplicidade da senhora da madrugada...
A lua se escondia...
Favorecia assim...
Ao ogro do pântano...
Colher de seu jardim...
A mais bela flor...
E na escuridão que o cercava....
Cantava as mais lindas melodias...
Ofertava desse modo, junto com as flores, todo o seu amor.
A linda donzela não sabia...
Que seu pretendente era o ogro enjeitado...
Que para ela o ogro colheria...
Não só as mais belas flores da terra...
Mas que também lhe daria...
As estrelas para lhe fazer companhia...
Um dia...
Em desejo...
A donzela se escondeu...
Queria descobrir quem era seu amado...
Que no manto da escuridão...
Se apresentava...
Enfim...
Naquela noite fria...
Pela estrada prateada...
O ogro ia...
E como sempre levava em seu bojo...
Do seu amor o encanto...
As estrelas brilhavam mais que tudo...
E quando o ogro começou a cantar...
Desceram do céu para festejar...
A mais bela melodia...
A donzela pode então ver...
Que seu amado não era belo...
Mas seu coração singelo...
A encantou....
E assim termino minha história.
Acreditando no que digo....
Podemos não ser belos por fora...
Mas é na alma...
Que Deus mora...
Sandro Paschoal Nogueira
Ela tinha uma alma,
Uma alma totalmente diferente
Uma alma a qual me fez me apaixonar
E logo então, amar.
Ela tinha uma alma
Quebrada, porém, brilhante.
Tão brilhante que me cegou,
Me deixando totalmente perdida.
Teus cacos, me cortaram
Teu brilho, que na verdade era fogo,
Me destruiu por dentro
Me deixando então, em cinzas
E queimando amargamente
Nossas lembranças para sempre
Você não tinha o direito
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