Para que Tanta Mentira Magoa e Dor
COM VOCÊ
Abaixo de zero
Esperar-te-ei
Em polos Sul
Pra baixo sem tu
Estarei
Derreterei ao ver-te
Entrarei em ebulição
Quando lábios seus
Tocarem-me
Sentirei o gelo
Sem queimar
Ao tocarmos
Pele com pele
Acima de zero
Adimirar-te-ei
Em polos Norte
Pra baixo com tu
Nunca estarei
Confuso
Isso é o que você é
Eu estava em paz e aí você apareceu que nem um fantasma
Você me levou a lugares incríveis só com um olhar
Para depois você sumir do mesmo jeito que apareceu
Me diz, você era real?
Oi felicidade,
Que tal sorrir novamente para mim!?
Oi Sofrimento,
Vai embora, seu tempo já deu por aqui.
Felicidade vem me abraçar !
Quando a esperança se esconde do amanhã
Quando as flores param de desabrochar e o sol se recusa a brilhar
Quando as águas não querem mais correr
E o dia não vê mais porque nascer
Se é necessário tecer
Se nos cabe esperançar
Do contrário, tudo fica no mesmo lugar
Mudar, se ressignificar
Buscar vida na dor
Se escorar no amor sem pudor
Íntimo Dado (A Senha)
Cada vez que gritam: pobre!
me assusto. Recuo ao canto
mais perto do rés do chão.
Negro, fico sem cor.
Fúria, fico sem fala.
Pois sei que as balas dos patrões,
que as balas dos políticos, da polícia
correm atrás de mim sem-terra,
correm atrás de mim sem-teto,
correm atrás das minhas razões
por esses labirintos finitos
enredados de justiça e democracia,
só para eu sair nos jornais,
morto na foto,
sangue vazando pelos ouvidos.
Toda vez que eles gritam: pobre!
é a tortura, é o estampido, é a vala.
É a nossa dor que tranquiliza os ricos.
Alô rapaziada... tem de antenar o dia:
o vento que venta lá, venta cá.
Sentimos menos o tempo de Felicidade porque ela é o intervalo entre a Tristeza, o Tédio, o Sofrimento, a Dor.
quer ser tratado como diamante? então se permita lapidar primeiro, aceite o processo, pois é doloroso, mas o resultado é grandioso.
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
O destino enlouqueceu
Ou eu enlouqueci?
Por pensar que um caminho
Foi criado para mim
E para ti!
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Diria eu com grande paixão
O quão bela tu és
De vestes largas, invulgar
Qualquer ser é capaz
De t'amar...
Amor tão largo,
Que dói!
Não te poder falar
Chorar por t'amar
Dói
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
Por ti, não por mim
Apunhalei um coração
Que doía por t'amar
Que chorava por te querer
Nos meus braços
Oh, doce mulher
O que fiz eu pra t'amar?
Amarga seja esta coita
Que só me faz chorar
Terrível e assombroso é estar a mercê de sua própria incapacidade de agir. De mãos atadas para sua própria vida. Prisioneiro algemado da sua própria existência, sem saber o que fazer entregando seu destino nefasto para a sorte, enfrentando seu futuro medíocre de mãos presas. Impotência sobre o próprio ser, incapacitado no seu próprio agir, vulnerabilidade a serviço da incapacidade, refém sobre sua própria vida e não tangência para suas dores.
A Psicologia Consciencial afirma que a busca da realidade profunda e essencial do Ser, além do ego, é uma forma amadurecida de se lidar com a vida, permitindo à pessoa responder a questionamentos profundos sobre quem ela é, por que está aqui, para onde vai, qual o sentido da vida, o porquê da dor etc.
Você me consome,
Me devora sem mesmo saber meu nome.
E o meu ser está preso em amarras,
Ansiando para que sejam Liberadas.
Me perco em tu,
Infinito.
"Tudo me fala e entendo : escuto as rosas
e os girassóis destes jardins, que um dia
foram terras e areias dolorosas
por onde o passo da ambição rugia;
por onde se arrastava esquartejado,
o mártir sem direito de agonia"
Uma covardia com a poesia
Eu acho.
Sou eu.
Faço uso desse enredo.
Me arranjo nesse relampejo.
Usar a poesia.
Para fantasia.
Despejar as aflições.
Desabafo.
Despir as frustrações.
Como sou covarde.
Poderia falar de amores.
Paixões.
Romances.
Flores.
Sensibilidade.
Porém.
Coloco as palavras no trem.
Descarrilando sob trilhos.
De vagão a vagão.
Faço um arranjo de turbilhão.
Descarrego a dor.
Menosprezo a cruz.
Entendimento débil.
Essa angústia que me conduz.
Oh ser covarde.
Desfaz a harmonia.
Da vida a tristeza.
Maltrata a poesia.
Tá bom.
Parei.
Que venha o sono da dor.
Giovane Silva Santos
As pessoas dizem o tempo todo o que devemos fazer ,que devemos esquecer que é tolice nossa sofrer por alguém que não está nem aí pra gente,mais esquecem que se fosse tão fácil assim não precisaríamos se curar e esse processo demora,antes disso doi, você sente um vazio, a sua alto estima fica lá embaixo,parece que falta algo dentro de você e a cada coisa que você vê dói mais ainda uma dor inexplicável que não desejo a ninguém..Não sou boa com cicatrizes tudo ainda dói bastante em mim,parece que parte de mim se desmorona e o nó na garganta o choro é inevitável...Amar demais dói.
eu não sei o que fazer...parece uma piada mais tudo começou depois de você, não sei se foi eu que te fiz mal, nem se foi você que me fez doer, eu só sei que depois de tanto tempo nisso, eu não sei como prosseguir.
Você sempre será uma ferida mal curada.
Uma cicatriz sensível,
Na qual dói ao tocar.
Uma cicatriz dolorida em que carregarei por anos,
E que mesmo apesar dos danos,
Nem o tempo pôde apagar.