Para minha filha pequena dedicatória

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⁠Minha filha
Você sabe muito bem
Que o meu amor por você é intrínseco
Sempre vai ser

Desde a hora em que eu acordo
E até a hora de dormir,
Eu penso em você todo o tempo
Considero a minha doce em tudo

Nunca me abandone
Nunca me deixe solitário
Tenho você na minha solitude

Sempre que você deita junto na cama
Vem sobre mim as visões
E tudo isso me separa das multidões

EM: 21/09/2021 | P. DO SUL - RJ

Inserida por linjetico

Sou mais forte em aguentar dor no meu corpo, mas quando a dor é no corpo da minha filha reflete duplicado no meu.

Inserida por flavialeticiaoficial

Testemunhamos um milagre. Ele salvou a vida da minha filha.

Inserida por pensador

Filha
Minha filha eu me alegro com você, certamente é a essência do meu viver.
É a sua energia que me faz enxerga tudo de bom que existe e posso sonhar e viver.
O seu sorriso é a propria felicidade, e quando olho para você, unica e saltitante, eu consigo perceber o verdadeiro modo de se viver.
Então é quando percebo que não precisamos de muito não.
O amor é a energia da vida e com certeza você nem sabe o que é isso. Porque simplesmente você vive o amor. Amor puro e sincero. Filha você tem brilho nos olhos, és o encanto da aquarela, das mais lindas a mais bela. Amo ver sua infância é cheia de doce e emocão, é cheia de queda e de tropeços é cheia de erros e recomeços, é cheia de não e de sim. É mesmo, tão simples assim.
Mayra te amo sempre sem fim.

Inserida por micaele_silva

Eu disse à árvore:
me abençoa, árvore,
sê minha avó
minha mãe
minha filha.
sê tu, árvore,
minha ilha de pássaros
e verdes
meu eterno retorno
pulmão e coração
meu berço minha rede.
ela, a árvore,
nada nem disse
e ficou ali naquela existência
sua de árvore
minha avó
minha mãe
minha filha
como todas as coisas são
sem precisão de bússolas
ou outras confirmações.

Inserida por pensador

Você é minha única filha, e eu te amo do fundo do coração. E tudo que fiz na vida foi para proteger você, por você. (...) Se eu perder você, não terei motivos para viver.

Inserida por pensador

⁠É a “distância de resgate”. O fio que me liga a minha filha.

Inserida por pensador

⁠Filha linda

Ó minha filha, o caminho sempre tem curvas e espinhos. Mas também tem banho de rio, café quentinho e colo de mãe.

Aproveite, sorria mais, pule, grite alto, dance, mas chore baixinho, não deixe a felicidade perceber sua lágrima.
Desenhe branco e preto, mas enxergue colorido.

Estude, trabalhe, namore, mas viaje quando puder.
Seja a mulher madura, mas não esqueça da menina que anda descalça.

Compre o carro dos sonhos, ande com os amigos, mas nunca esqueça que enquanto eu puder, estarei a te esperar.
O amor de pai e mãe, é o único que nunca vai te abandonar!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Especial para minha filha

Todos os direitos autorais reservados 19/102021 às 12:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Senhor meu Deus, envia os teus anjos na frente, preparando o caminho das minha filha Kathleen e Karoleen.
Proteja durante toda vida, livrando de acidentes ou qualquer outro perigo que ronde o meu trajeto.
Guia, Senhor, com tuas mãos chagadas.
Que a vida delas seja tranquila e agradável, sem contratempos ou contrariedades.
Que elas retornem ao seu lar satisfeitos e em plena segurança.
Graças te dou, pois sei que durante todo o tempo estarás com elas.
Amém!

Inserida por Hildenice

⁠Gratidão meu Deus!
Enquanto filha compreendi que a minha maior riqueza o Senhor plantou no meu coração.
A essência da luz e o dom de amar.

Lanna Borges

Inserida por lanna_borges

⁠Tem mulher que diz que não namora homem bonito porque homem bonito dá muito trabalho. Minha filha, não se iluda, homem feio também dá trabalho é ainda feio.

Inserida por ednafrigato

⁠Minha filha e o verdadeiro sentido de ser pai, não pela obviedade, pois essa condição afetiva é muito mais que plantar a semente, mas disposição emocional eterna e visceral de amor presente. Amo-te filha!

Inserida por DarlanBatista

⁠Xodó vai
Xodó vem
Xodó quero
Xodó preciso
Mas Xô dó minha filha!

Inserida por MaViTri

⁠Filha de Oxum

Sempre que o chão me falta é para as águas que eu corro.
Para os braços da minha mãe.
Onde minhas lágrimas se misturam às suas e são levadas para o mar junto com a minha tristeza,
Tristeza que é transformada em força.
Porque filha de Oxum não abaixa a cabeça,
Filha de Oxum não nasceu para chorar,
Filha de Oxum não nasceu para sofrer.
Filha de Oxum nasceu para lutar,
Filha de Oxum nasceu para reinar.

Inserida por katiaruiva

⁠Minha filha tem tendência a se repetir. Mas você sabe como é, é uma coisa da idade.

Inserida por pensador

⁠"Vida com nome de Sarah
(Dedicada á minha filha Sarah Anne Silva Carim)

Para Ti escreverei óh linda princesa
Tua vinda a este planeta me trouxe imensa lição
Menina simples de imensa beleza
Com certeza não vieste a este mundo em vão.

Chegaste e fizeste em meu coração morada
Peço á Allah que ilumine tuas noites e dias
Fruta temporânea esperada e amada
mais um poema de minhas poesias.

Já falei de Bruna,Fernanda e Maria
Já agradeci o Vitor a grande vitória
Hoje não consigo esquecer daquele dia
O lindo presente,uma exuberante jóia.

Agora escuto como música sua vóz
Numa emoção que a mim extravasa
És em português a cura pra nós
És a vida com nome de Sarah!

Inserida por FernandoCarim

Meu objetivo de vida, é trabalhar
e guardar dinheiro pra minha filha.

Inserida por joao_vitor_dias

⁠Ser grato

Minha querida filha,
Obrigado por me fazer feliz,
Fostes o socorro que me tirou da ilha,
A filha que eu sempre quis.

Ser teu pai é meu melhor presente ,
Aconteceu algo mágico com o teu nascer ,
Sempre te levarei no coração e na minha mente,
Te amo muito, pode crer.

Continue sendo essa linda menina,
Sempre justa e sempre fiel,
Você e o Bernardo,meu caminho ilumina,
Fez da minha vida amarga,um doce mel.

Te amo e agradeço,
À Deus sou sempre grato,
Ser teu pai não tem preço,
Hoje eu testifico esse fato.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠Ele dizia que tanto me amava se eu soubesse ouvia a minha mamã
Para com essa pressa filha vai nas calma e eu não queria saber toda apaixonada
Ne ligava a cota só lhe dava escosta

Entrava no quarto trancava a porta dia seguinte já estava lá fora ligava damo que to na porta

Estou a espera mais tarde ele chega entrei no carro fomos para cinema
Não vou pra casa a história é a mesma to cansada de tantos problema

Ele disse problema não é meu também não é teu
Hoje a noite é nossa vamos para hotel vou te dar um (Anel)

Clima aqueceu, tentei rejeita só que já não deu tudo aconteceu quando amanheceu
Já não estava comigo na cama ne no hotel

Ligo no iphone desligado já não sei o que faço pensamento e outro já não sei o que faço
Vou pra casa dele bato a porta só que no fundo ninguém atende

A minha mãe sempre tinha razão
A minha mãe sempre tinha razão
Se eu ouvisse estaria nesta situação
Minha família já não quer mais saber de mim
Minha família já não quer mais saber de mim

Toda gente só olha pra mim
Essa culpa é minha

Toda arrependida quando dei por conta esta concebida
Passam dois 3 meses fui expulsa na casa

Sem roupa sem nada todo abandonada
Sem tento mais o que me mata são a penas pensamentos
Quando lembro de todos momento

E de tudo que nos ja vivemos
E das promessas que nos ja fizemos

E tu bazas te sem dizer ne bay

E que este filho vai crescer pai (Ay)
minha mãe como dói

Maldita hora que por ti eu me Entreguei
O meu futuro eu próprio é quem matei

Família é já aquela que ja não me quer
Da sua filha ne querem saber

E a minha mãe ne se crê me liga
Quando tento ligo ela só desliga

Por teimosia perdi amor todo apoio meus familiar
Hoje eu vivo nesta solidão que so invade mesmo o meu coração pouco a pouco a vida da chapada mais a mim deu soco
E hoje vendo nessas ruas pra comer e sobreviver

A minha mãe sempre tinha razão
A minha mãe sempre tinha razão

Se eu ouvisse estaria nesta situação

Minha família já não quer mais saber de mim
Minha família já não quer mais saber de mim
Toda gente só olha pra mim

Essa culpa é minha
Essa culpa é minha

LETRA ENVIADA

Inserida por Kreezy-Millz

Apenas uma frase muda uma história. Maria do Carmo Boaventura, minha avó, era filha de Pedro Camilo de Castro e Albina Gonçalves Boaventura, fruto de uma relação frustrante. José de Castro, tio de minha avó, deixou meu bisavô fazer uma bela casa nas terras dele. Com o voto de confiança que Pedro Camilo tinha pelo irmão, não desconfiava da inveja que o mesmo poderia ter. Ao conversar com o irmão José de Castro, houve informação falsa e enganosa e, logo após a conversa, brotou muita desconfiança de traição da parte de minha bisavó. Depois de uma fofoca sem provas concretas, o casal teve um destino difícil, traumatizante, principalmente para minha avó, que era um bebê e precisava dos pais juntos para ter uma história mais próxima da felicidade.
Maria do Carmo Boaventura nasceu em Capelinha do Chumbo. A parteira era vizinha da família. O método do parto era bem rude; não havia hospitais próximos, e tudo se resolvia com as parteiras amigas. Albina ficou morando lá na nova casa 1 ano e 6 meses; a partir daí, suas vidas tiveram um rumo muito triste.
Pedro Camilo de Castro separou-se de Albina Gonçalves Boaventura. Minha querida bisavó implorou para que isso não acontecesse. Houve gritos e desespero, mas não foi possível controlar a situação. A fofoca diabólica do irmão foi o início da mudança da história de um anjinho. O marido disse que se separariam, mas havia uma condição: sua filha iria junto. Afirmou, também, que a traição é inadmissível. Ela exclamava bem alto que ele tinha de acreditar nela, que o amava e só tinha olhos para ele, que era incapaz de traí-lo e só ficava em casa lavando roupas e cuidando da filha. Por fim, disse que até poderia morrer. Minha avó beijava sua mãe, chorava muito. A pouca vizinhança ouvia a discussão com pena da situação. Vovó grudava na minha bisavó, mas, mesmo assim, meu bisavô, um homem rude, seguiu em frente. Tomou minha avó pelos braços, entrou na casa, depois foi embora, tomando rumo ignorado. Entregou a chave da casa para o irmão, pegou minha avó e desapareceram daquele lugar. Sem saber o que fazer, os dois perambulavam no sol escaldante. Passaram perto de um casarão, entraram num portão. Havia um corredor de árvores, uma passagem muito fresca, com ventinho agradável. Avistou Palminda sentada no alpendre. Aproximaram-se, minha avó enrolada num pano branco. Ele pediu água e deu a minha avó um pouquinho do líquido. Palminda encantou-se com o bebê, e meu bisavô perguntou se poderiam ficar, tentando resolver a situação em que se encontravam. Palminda aceitou. Quando meu bisavô Pedro Camilo voltou para buscar a filha, esta já estava chamando Palminda de mãe. Admirado com os bons tratos, resolveu doar a filha para o casal de idosos Joaquim Sebastião Borges e Palminda da Fonseca. Joaquim é avô de José Leandro Borges. Maria do Carmo familiarizou-se muito rápido com a nova família, pois lá estavam a Dona Ana, sua irmã de criação, e meu avô morando no mesmo teto. Vovô e vovó, encantados, começaram a namorar e casaram-se bem jovens, ela com 14 anos, ele com 18 anos. Meus trisavós apoiaram o romance. Namoraram por 3 anos e ficaram noivos. O trisavô prometeu uma festa de arromba. Cumprindo o prometido, matou 1 boi, 1 porco, 8 galinhas, fez galinhada, tutu, pelotas, sucos de limão e laranja, pinga alambicada, contratou um sanfoneiro animado que tocava sanfona e cantava música raiz. Houve muito arrasta-pé. Foram convidadas muitas pessoas amigas da família e parentes. Na hora da festa, os padrinhos de casamento venderam a gravata e arrecadaram uma grana boa. Para ficar mais completa a colaboração, o trisavô deu uma fazenda para os jovens casados começarem a vida, na localidade de Peroba, município de Lagoa Formosa. Logo depois de um ano de casados, tiveram a primeira filha, que recebeu o nome de Maria Borges. Alguns anos depois, nasceram Eva Borges, Pedro Leandro de Castro e, por fim, Madalena Borges. Com o passar do tempo, morreram prematuramente seis filhos.
O ofício de costureira de minha avó ajudou seu esposo, José Leandro Borges, a criar a família. Nas décadas de 60, 70 e 80, ela decidiu trabalhar na área de costura. Havia muito trabalho em Patos de Minas, pois eram poucas as costureiras. Os clientes eram muito fiéis. Uns vinham de Lagoa Formosa para a feitura de ternos, vestidos, calças de brim, boinas, etc. Depois de 30 anos de trabalho, uma catarata afetou minha avó, e tiveram de reduzir os serviços. Madalena teve uma infância harmoniosa com os irmãos mais velhos. A diferença de idade da irmã mais velha, Maria Borges, é de 20 anos. Toda vez que os irmãos iam à casa de meus avós, encontravam as mulheres costurando e gostavam muito disso. Sebastião saía e comprava pães, balinhas e picolés para os sobrinhos; era uma festança. Pegava-se água da cisterna para fazer café. O bom de prosa Juca Sertório chamava todos os filhos para se sentarem à mesa que ficava na varanda no fundo da casa, em frente ao pomar de frutas, o galinheiro e o viveiro de mudas. Ali saíam assuntos maravilhosos do tempo da vida em Lagoa Formosa, do empreendimento do viveiro de mudas, da venda de muitos caminhões de café e eucalipto. Naquele dia, depois de vovó preparar o café, colocava na mesa pães de queijo, biscoitos, roscas caseiras. No momento da prosa, sugeriu-se que José Carrilho e o primo Itamar de Castro tomassem conta de uma mercearia que meu avô montaria para os dois netos. Antes do fim da proposta, os dois netos pulavam de alegria. José Carrilho, que tinha a doutrina cristã e pensava em ser frade, gritou: “O nome da mercearia será ‘São Pedro’, do qual vovó é devota”. Todos apoiaram a sugestão. Minha avó olhou para as netas Eni e Maria Luzia, que tinham desejo de morar com os avós. Elas receberam esse convite e o aceitaram. Para mostrar gratidão, todos os dias as netas lavavam a casa, arrumavam as camas dos avós, tratavam das galinhas. E não ficou só nisso. Outros dois netos, Netinho e Ernane, foram convidados a garimpar nos rios Abaeté e Paranaíba. Arnaldo contraiu reumatismo juvenil e ficou com sequelas nas articulações, por isso não podia participar dos convites junto com os irmãos; estava internado fazendo tratamento e todos orando por ele.
Minha mãe, Madalena, gosta de frisar com orgulho que nasceu em Lagoa Formosa, sua terra querida, cheia de natureza e pessoas simpáticas, hospitaleira, onde morou por onze anos e teve vários amigos, que faziam parte de seu cotidiano. A casa era feita de adobe grande e cheia de gente da família. Madalena, as amigas vizinhas e os primos iam para o quintal comer frutas, brincar de casinha, pique, esconder, amarelinha, elástico e criar bonecas de espiga de milho para brincar, aproveitando para aprender a fazer trancinhas nas espigas de milho.
E no quintal de 3 mil metros quadrados, no centro da cidade, com pomar de frutas, horta e muitos pássaros, minha avó fazia biscoitos em um forno feito de barro, pães de queijo, biscoitos de espremer, cultura esta que, com o tempo, foi ficando mais escassa e sendo substituída por moradias verticais, concretos e por tecnologia.
Em 1959, período em que o País vivia sob pressão da ditadura militar, Madalena estudou nas Escolas Normal e Professor Sílvio de Marcos; esta pertencia à Penha e hoje é o Colégio Tiradentes. Nas escolas havia regras; as alunas eram obrigadas a ir à escola de uniformes padronizados; tinham que usar boinas, meias brancas, sapatinhos e saia pretos, camisas brancas, gola marinheiro muito bem passada. A sala muito cheirosa, as meninas iam bem perfumadas. Durante a juventude, curtiu muito com os amigos. Gostava de frequentar a Recreativa e o Social, ir aos cinemas Garza e Riviera. Os jovens trajavam terno e gravatas, e as meninas, vestidos sociais, enfeitados de pérolas, os quais eram confeccionados por Madalena e pela mãe dela. Naquela época não se viam mulheres andando de calça feminina, comprida: era chamada de eslaque. Com 22 anos, Madalena conheceu o Lázaro, na Recreativa. Os bailes eram bem clássicos, com o som de umas bandas de Brasília, os Asteroides, banda patense que tocava Beatles, Elvis, Mutantes, Geraldo Vandré e outras músicas contemporâneas. Época do vaivém, em que os homens faziam um corredor no passeio, e as mulheres passavam de braços dados umas com as outras. O vaivém ia da General Osório à Olegário Maciel. Os postes de iluminação localizavam-se no meio das ruas. Os veículos tinham de desviar-se dos postes, pedestres e ciclistas. As motos mais sofisticadas eram as lambretas.
Lázaro andava de garupa com o amigo Dão, ambos de terno e gravata, curtindo a noite na pacata Patos de Minas.

O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar
Fábio Alves Borges

Inserida por FabioAlvesBorges