Pao da Vida na Biblia
Em nosso país só é ladrão quem rouba galinha ou pão, porque quem rouba a Nação tem 1000 anos de perdão.
Quando se vê o circo desprovido de pão, conclui-se que esse sistema criado pelos antigos romanos foi aperfeiçoado no Brasil, haja vista que para tudo damos um jeitinho brasileiro. Viva a brasilidade!
Se você possui algo, seja o que for, um dom, uma palavra, uma poesia, um conselho ou um pão e não divide, não compartilha, você não tem nada. Pior, você é um miserável nessa Terra. Você nunca vai fazer falta. Porque não vai ser notado, nem sentido. Apenas sumariamente evitado.
O homem e a mulher não vivem só de pão; vivem de pão e de sonhos. Somente aqueles que sonham podem transformar o mundo e fazê-lo caminhar.
O Prologo Dos Ideais
Ababelar na fila do pão
Ababalhar o desejo em vão
Balbuciar o prologo dos ideais humanos
Diligenciar o ser da arte, dos oceanos
Tatos pensamentos
Toxicômanos desumanos com sua animalidade
Tudo por desigualdade, ou tristeza, sem pureza
por não haver de um uma esperança,
Uma ideia sem segurança, perseverança
Para que e por quê?
Tudo por nada !
Ninguém cria suas crias como queria um pintor e sua obra
Quantos planos sem se cumprirem
Pois o amor requer originalidade onde advirem
Luzes do mundo iram discernir
O meu ideal de felicidade
Junto com minha sexualidade
Meu impulso de energia
Um monstro de alegria
O que de mais valia ?
Amarga Deixa.
Quando tu foste embora, engoli a tua deixa como se ela fosse um pão amanhecido.
Minha mente fantasiava teu corpo como quem pinta uma aquarela.
Tuas curvas eram desenhadas em minha mente como se fosse o autódromo de Interlagos.
Teu perfume era lembrado tal qual o cheirinho do almoço que mamãe fazia aos domingos.
Meus sonhos continuaram os mesmos, só os tive deitado em diferentes travesseiros.
Continuei ouvindo a música que era a doce melodia aos teus ouvidos, era ela que me despertava todas as manhãs.
Aprendi a falar em sussurros quando tarde notei.
Que você sempre gostou do barulho que o silêncio faz.
Escrevi cartas a mão em minha mão pra você sentir.
Em cada letra minha um pedaço do meu corpo.
Oh! Quão suave é sintonizar na estação das coisas bonitas que tem em você.
Ainda ando te esperando sem cobrar nada.
Ainda te recito mentalmente meus esboços que foram rascunhados à hora zero.
Demonstrei meu afago te presenteando com um ósculo. Qual teu corpo me agradece silenciosamente até hoje.
E depois desta melancólica e precoce partida.
Você voltou aos meus braços sem ao menos partir.
Somente para descobrir que:
Comigo o amor mora em detalhes.
Por mais de uma vez,
enfrentei a morte,
Já me faltou o pão,
vivi tempestades
e também, me visitou
a desilusão...
Não resultou disso
um ser amargo, nem triste...
ao contrário, "Forte" .
Adquiri créditos
que me credenciam
a não me abalar
com qualquer ventinho,
nem me importar com respingos de fel,
que teimam em trazer amargor
aonde só há
o mais doce mel.
4/9/15
Relicário afeto
A massa do pão
à espera das mãos calejadas.
a fatia do queijo
é lembrança do filho mais velho.
Caneca de esmalte
coador de pano
O quadra chamuscado da
herança familiar, é abraço na alma.
No quintal as flores embelezam
como cântico pascal.
Somos todos convidados
a ser um pouquinho
desse sorriso que é reza.
Nas cordas do violão
as notas cantam saudades.
Vem, senta aqui.
Já mais a si desespere pelo o que caiu pelo chão, porque fácil é ir difícil é manter num pão do costume.
Calvário.
Estou sentado à mesa olhando o vinho e o pão,
E já sinto na boca o amargo gosto da traição.
Me vejo subindo um monte, ansioso, suado e cansado.
Como uma pobre ovelha ao seu matadouro desgraçado.
Estou cercado por pessoas estranhas,
Alguém que me jurou lealdade já me beijou com o gelado beijo da morte.
Meus próprios súditos estão despedaçando minha sorte.
Já não sou rei, nem colecionador de flores.
Sou réu, escravo, o pior dos malfeitores...
Açoites arrancam minha carne,
Mulheres gritam, homens cospem em minha face.
Meu Deus! Que crueldade, quanta maldade.
É a minha via crucies, a via da humilhação.
Devo passar sozinho esse caminho até que chegue o sagrado bálsamo em meu coração.
Estou em um novo monte, inédito e inerte aos seus pés.
Um madeiro me aguarda, é o presente da ingratidão.
Estou sendo ungido na amargura, meu vinho transformou-se em sangue.
Vejo três pregos no chão, percebo que são meus,
Hão de atravessar minha carne e também meu coração.
Tenho sede. Alguém poderia me trazer água?
Uma rosa vermelha serve...
Estou atravessando meu calvário,
Lento como uma viagem à remo e vela.
Com uma dor não fingida.
A morte está ao meu lado,
Vou inspirar o meu ar, o de missão cumprida.
Duas coisas não podem faltar para as massas: Pão e circo. Se faltar uma dessas, a ilusão será destruída.
PÃO DE ILUSÃO
"Dona Maria vai à mesma padaria há 43 anos e alguns dias. Essa data traz a agonia inventada pela espontaneidade da vetustez. Alguns móveis da padaria, ao longo da modernidade, foram trocados por mármore gelado e mogno lustroso. Os donos do estabelecimento ainda não foram trocados. O padeiro continua com um semblante frio - tanto quanto o mármore - e a balconista, com a sua pele lustrada pela temperatura dos pães, estende dedos grossos para devolver o troco. Em todos esses anos, os formais comprimentos nunca foram trocados por nenhuma amizade com túnica mais interna. Dona Maria é apenas mais uma velha assídua que sempre compra o mesmo bolo de trigo. Os que estão na padaria, também são apenas os mesmos, apenas são, sem muitas túnicas internas, são superficialmente apenas duas almas sem recheio que Dona Maria vê ao longo de seus 43 anos. Por casualidade, há muitos calendários, Dona Maria vê os mesmos rostos, os mesmos objetos, come as mesmas comidas, veste os mesmos vestidos que cheiram a naftalina. Diga-nos, Dona Maria, diga como era o sol naquela década. Diga-nos, diga com dignidade como as pessoas se trajavam, nos diga sobre os programas televisivos, diga-nos se os corpos eram em preto e branco, diga se havia medo de ter esperança. Conte-nos, conte sobre hoje, conte sobre excesso de cores. Conte-nos como contas as moedas do cofre que guardas em cima da geladeira, qual valor tem a mudança. Para Dona Maria, a dinâmica do tempo não lhe foi muito generosa. Dona Maria aguarda, no cume de sua demência, que nada possa mudar, pois envelhecer é um fenômeno agudo, que esculpe pés de galinha e rugas sem muita cortesia estética. E ela inventa todos os dias mais um dia de monotonia, para que não alcance o desespero de um dia ter de que se reinventar. Dona Maria sabe que a eternidade não se vende em nenhuma padaria, mas que a alegria da ilusão lhe traz a sensação de poder ter desenhar a vida que se quer levar."
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