Paixão Não Correspondida
Amor não correspondido
amor escondido
numa caixinha
é prova de que está sozinho.
Amor não dividido,
não somado, nem multiplicado,
olhar perdido,
beijo não retribuído,
o bater de um coração só...
bater triste... triste de fazer dó.
A lágrima que escorre pela face,
o abraço que não acontece,
o carinho que não se dá...
triste... nada mais triste há.
Amor tem de ter retorno,
amor precisa de amor,
amor que acontece sozinho... vai
mas só trás de volta muita dor...
a falta de amor...
O amor é um sentimento capaz de vencer qualquer maldoso, mas quando não correspondido pode transformar-nos nuns malvados inrecunhecíveis
O amor é o sentimento capaz de transformar quaalquer maldade, mas quando não correspondido, é capaz de transformar alguém no ser mais perverso
Tenho dito:
Problema meu bem, é para ser resolvido,
e amor não correspondido é para ser esquecido.
Porque viver em paz e se dar valor faz muito bem!
Um amor não correspondido assemelha-se à tentativa de caminhar ininterruptamente com o intuito de encontrar o final de uma escada rolante.
A gente morre um pouquinho todo dia. Morre em cada olhar não correspondido, cada beijo apenas físico, cada toque que não vai na alma mas fica alí, na derme mais superficial existente em nosso corpo. A gente morre quando banaliza a vida e todas sensações que esta possa vim a promover. Um dia a gente morre e isso não é triste, triste é morrer mesmo estando aqui, respirando e com um coração batendo sem saber o porquê.
**Nas Órbitas do Não Correspondido**
Em teu olhar distante, vejo estrelas a brilhar,
Constelações que não alcanço, no firmamento a desenhar.
Minha alma, como um cometa em sua trajetória solitária,
Arde em chamas ao rasgar tua atmosfera imaginária.
Anseio por tua luz, como a Terra pelo Sol a girar,
Mas, em meu eclipse, somente tua sombra a passar.
Tua presença, como a lua, controla as marés do meu ser,
Nas noites de solidão, tua ausência é o que vem a crescer.
Tento decifrar-te, qual astrônomo ao céu profundo,
Buscando em teus gestos um sinal, um mundo.
Mas, como um buraco negro, teu coração oculta seu brilho,
Deixando-me a orbitar em torno do vazio, sozinho.
No entanto, como a esperança de uma nova aurora boreal,
Guardo o desejo de que um dia meu amor possas notar.
E embora sejamos dois corpos celestes em fuga orbital,
Sonho com o alinhamento que possa nos juntar.
Será que devo seguir este curso, persistir neste vão amor,
Ou como as marés mudam, devo encontrar nova direção?
No universo de possibilidades, procurar um novo calor,
Ou resignar-me nesta galáxia de tua eterna rejeição?
Astronomicamente falando, somos universos em expansão,
Movendo-nos juntos, ainda que apartados pela imensidão.
Cada estrela cadente, um desejo secreto em confissão,
Neste cosmos do sentir, buscando gravidade, encontro ou não.
Assim, permaneço um astronauta perdido no espaço de ti,
Navegando no escuro, guiado pelas estrelas de tua indiferença,
Até que talvez um dia, por algum milagre cósmico, aqui,
Encontres em minha órbita, tua casa, tua essência.
