Países Subdesenvolvido

Cerca de 426 frases e pensamentos: Países Subdesenvolvido

⁠No plano interno, os países colonialistas enfrentam contradições e reivindicações operárias que exigem o emprego de suas forças policiais. Além disso, na atual conjuntura internacional, esses países necessitam de suas tropas para proteger o regime. Enfim, conhecemos o mito dos movimentos de libertação dirigidos a partir de Moscou. Na argumentação apavorada do regime, isso significa: "Se as coisas continuarem assim, os comunistas vão acabar se aproveitando desses tumultos para se infiltrar nessas regiões".

Frantz Fanon
Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Inserida por Mg10

⁠A riqueza dos países imperialistas também é nossa riqueza.

Frantz Fanon
Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Inserida por Mg10

Para investir nos países independentes, as empresas privadas exigem condições que se revelam, com a experiência, inaceitáveis ou irrealizáveis. Fiéis ao princípio de rentabilidade imediata de quando vão a “além-mar”, os capitalistas mostram-se reticentes em relação a qualquer investimento de longo prazo. São insubmissos e com frequência abertamente hostis aos pretensos programas de planejamento das jovens equipes que se encontram no poder. A rigor, aceitariam de bom grado emprestar dinheiro aos jovens Estados, sob a condição, no entanto, de que esse dinheiro servisse para comprar produtos manufaturados, máquinas, isto é, para fazer as fábricas da metrópole funcionarem.

Na verdade, a desconfiança dos grupos financeiros ocidentais explica-se pela sua preocupação de não correr risco algum. Por isso, eles exigem uma estabilidade política e um clima social sereno impossíveis de alcançar, quando se leva em conta a situação lamentável da população global no alvorecer da independência. Então, em busca dessa garantia que a ex-colônia não pode assegurar, impõem a permanência de algumas tropas militares ou a entrada do jovem Estado em pactos econômicos ou militares. As empresas privadas fazem pressão sobre seu próprio governo, para que ao menos bases militares sejam instaladas nesses países, tendo como missão proteger seus interesses. Em última instância, essas empresas pedem a seus governos para garantir os investimentos que decidam fazer nesta ou naquela região subdesenvolvida.

Frantz Fanon
Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Inserida por Mg10

Ocorre que poucos países preenchem os requisitos exigidos pelos trustes e monopólios. Dessa forma, os capitais, desprovidos de alternativas seguras, ficam bloqueados na Europa e se imobilizam. E imobilizam-se tanto mais porque os capitalistas se recusam a investir em seu próprio território. A rentabilidade nesse caso é efetivamente irrisória, e o controle fiscal desanima os mais audaciosos.

A situação a longo prazo é catastrófica. Os capitais não circulam mais ou veem sua circulação consideravelmente diminuída. Os bancos suíços os recusam, a Europa sufoca. Apesar dos enormes recursos absorvidos nas despesas militares, o capitalismo internacional encontra-se em apuros.

Mas um outro perigo o ameaça. Com efeito, à medida que o Terceiro Mundo for abandonado e condenado ao retrocesso, e em todo caso à estagnação, pelo egoísmo e pela imoralidade das nações ocidentais, os povos subdesenvolvidos preferirão evoluir em autarquia coletiva.

Frantz Fanon
Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Inserida por Mg10

É nessa perspectiva que é preciso interpretar o fato de que, nos jovens países independentes, triunfe aqui e ali o federalismo. Como se sabe, a dominação colonial privilegiou determinadas regiões. A economia das colônias não está integrada ao conjunto da nação, está sempre disposta em relações de complementaridade com as diferentes metrópoles. Quase nunca o colonialismo explora a totalidade do país. Ele se contenta em adequar os recursos naturais que extrai e exporta para as indústrias metropolitanas, permitindo assim uma relativa riqueza territorial, enquanto o resto da colônia mantém, ou aprofunda, seu subdesenvolvimento e sua miséria.

Frantz Fanon
Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Inserida por Mg10

Nesses países pobres, subdesenvolvidos, nos quais, segundo a regra, a maior riqueza está ao lado da maior miséria, o Exército e a polícia são os pilares do regime. Um Exército e uma polícia que, mais uma regra a ser lembrada, são assessorados por especialistas estrangeiros. A força dessa polícia, o poder desse Exército são proporcionais ao marasmo em que está mergulhado o resto da nação. A burguesia nacional se vende cada vez mais abertamente às grandes empresas estrangeiras. Por meio de prebendas, as concessões são obtidas pelo estrangeiro, os escândalos se multiplicam, os ministros enriquecem, suas mulheres transformam-se em cocotes, os deputados vão se ajeitando e, do policial ao agente alfandegário, todos participam dessa grande caravana da corrupção.

A oposição torna-se mais agressiva e o povo capta nas entrelinhas sua propaganda. A partir de então, a hostilidade em relação à burguesia é manifesta. A jovem burguesia que parece acometida de senilidade precoce não leva em conta os conselhos que lhe são dados e se revela incapaz de compreender que seria de seu interesse encobrir, ainda que ligeiramente, sua exploração.

Frantz Fanon
Os condenados da Terra. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.
Inserida por Mg10

A solidão, por outro lado, não tem faixa etária. Eu costumava pensar que países emocionantes poderiam mantê-lo feliz e entusiasmado apenas com a novidade. Agora eu sei: você pode se mudar para Paris, deliciar-se com a cidade, beber seu café com leite, mas por mais bonitos que sejam os prédios e as varandas, você se encontrará abraçando os postes de luz para ter companhia, como se estivesse em "Os Miseráveis".

Inserida por pensador

A inteligência não é uma exclusividade somente de alguns Países.

Inserida por 180966kudiqueba

⁠Países desenvolvidos privatizam, países pobres estatizam.

Inserida por NinoCarneiro

Países, políticas e religiões, são adopções universais, humanamente à mercê, da guerra, da paz e dos séculos.

Inserida por JoniBaltar

Mais vícios, transformando países e destruindo nações.

Inserida por drkennedy

Em grandes países se encontra traços de grandes impérios antigos em sua civilização. algo de Julio Cezar ou Augusto, Alexandre. E no Brasil também se encontra... uma política parecida com o Huno Átila, politica de extorsão.

Inserida por Mrv

Cada vez mais cresce a consciência de que os países ricos precisam entrar em acordo para promover o desenvolvimento nos países de Terceiro Mundo. Isso significa desafogá-los de suas dívidas, dividir melhor a riqueza do mundo, para evitar os problemas que estamos vendo aí: o descrédito dos governos, a desorganização da sociedade, o crescimento do terrorismo e da criminalidade, a favelização, a miséria, a doença e a fome.

Inserida por elaehcarioca

Os países ricos sabem que os problemas do Terceiro Mundo estão batendo à sua porta. E que precisam ajudar a resolvê-los, se não quiserem ver a invasão de seu quintal ricamente ajardinado.

Inserida por elaehcarioca

⁠Para deixar claro aos desavisados, o lema DEMOCRACIA SEMPRE, mesmo em países com DITADORES existe uma Democracia interna e quem vive dentro destes países acha normal, afinal, as Leis são para serem obedecidas dentro de um "Estado de Direito" de acordo com o Regime.

Inserida por Saulodias

⁠Nestes países, o cristianismo tem popularidade, comunidade e uma solidariedade considerada boa, mas, teologicamente, tem pouca ou nenhuma verdade literal. Tem um mundo no qual se sonha acordado. Pode nem existir Deus. (...)

Inserida por Alefianismo

⁠Eu Sou

Não há países amigos uns dos outros! Não homens amigos uns dos outros! É tudo uma ilusão! Cada país, pensa que vai dominar, no fim o outro grande país! Mas depois de vencer, ainda cada homem pensa vencer seu irmão! Cada um sempre quer vencer!

Mas não vai haver vencedores! Nunca haverá homens que vencem! Nem mesmo potestades ou domínios vencedores! Não é possível entre os vários poderes, haver um verdadeiro vencedor!

Como a existência existe não há ganhadores, nem perdedores; não há mesmo ninguém que perca ou mesmo que ganhe; Mas somente há Deus (o primeiro e o último); antes dele, não houve nada. Depois dele nada existe; apenas ele é o "Eu sou"! Ele é, era e virá...!

Inserida por Helder-DUARTE

⁠Que culpa tenho por nascer negro, por nascer num dos países africano, europeu, americano ou asiático? Porquê de tanto ódio e extremismo? Antes desfilava-se o ódio utilizando a cor da pele. Eram mais sacrificados os negros, não importava de onde nasceram. Hoje, os intelectuais e políticos imediatistas e extremistas, utilizam os nomes próprios, sobrenomes, para desfilar com o rosto carregado de raiva o preconceito.
Que culpa tenho se os teus semelhantes não têm vagas nas escolas?
Que culpa tenho por andar no mesmo autocarro que você?
Que culpa tenho se a sua mente não te permite enxergar que o alimento que chega na sua casa, eu e os meus semelhantes, é quem carregamos?
Que culpa tenho se você não quer trabalhar nos bares, nas fábricas, nos supermercados, nas obras?
Em fim, só tenho a lamentar a sua fraca capacidade de enxergar o que está ao seu redor.
Lembre-se, a sabedoria vem de Deus. Tu não és sábio, apenas se fazes de inteligente.

Inserida por SGSimao9

⁠Poesias jogadas ao vento, rostos revirados pelo ego.
Países em desafensa, mundo em caos, leis e princípios desorientados.
Mas por quê?
Por que o certo, dando certo, torna-se errado como uma criança
que corre desafreadamente pelos pais ao se distanciarem,
pelo medo do desconhecido.

Triste considerar, mas o “não” precisa surgir.
Triste reconsiderar, mas o “sim” precisa surgir.
Lamentável dizer que ouvidos tampados não fazem sumir os gritos —
as dores do esquecimento de um povo, de uma luta em comum.

O progresso...
Extermínio de valores que se perderam com aqueles que os fizeram surgir.
Não precisa de palavras — precisa de ações.
Precisa destampar ouvidos,
para que as mãos possam ajudar quem precisa levantar.

A criança que corre desfreadamente
não consegue acompanhar aqueles que, em direção contrária, se vão.
Mas nutre, a cada passo,
a coragem que não sonhava ter.

Assim é possível que países em desafensa façam o impossível acontecer —
como a poesia que dá luz ao impensável.
Basta soltar os óculos escuros
e ajudar tudo que venha ao seu caminho.

Inserida por gildersonsantos

A razão de muitos Países não desenvolverem, resulta do facto de a juventude não se predispôr a ajudar os seus governantes a identificarem os problemas do Estado e juntos resolverem-nos.

Inserida por EdgarFonseca