Pais de Adolescentes
Talvez nasci na hora errada, dia errado, país errado, escolhi a profissão errada. Talvez!? - Mas, já que o relógio não para na melhor das horas, eu que nasci às 13 horas de um novembro outonal, sei que estou de passagem nesta vida, assim como passam as horas e os dias, como acontece com as folhas que caem e se renovam em outono, por conta da passagem de uma estação a outra. Sou cidadão do mundo, e ter nascido neste país é só um detalhe. A escolha de minha profissão não foi uma roleta. Antes, trata-se de uma minuciosa construção baseado em testemunhos, responsabilidade e experiencia relacional. Fui como todos ou a maior parte das pessoas matriculado em uma escola que fez parte de minha vida, da qual aprendi valores que sem eles seria impossível conviver em sociedade. A relação na escola não foi sempre amável, fui obrigado ir a escola, logo, contra minha vontade deixei mãe(pai saia cedo para o trabalho) e irmãos, cama quentinha, desenho animado na tv, brincadeiras de criança, etc... para ir a escola. Lá(na escola) foi-me imposto regras estranhas as que tinha em casa, fui condicionado por uma sirene que anunciava ficar em fila parado, e a cantar um hino que a letra até o hoje não sinto alegria de entoa-lo, seja pela falta de coloquialidade semântica em sua letra, seja por contradições históricas gritante em suas estrofes. Mas na verdade eu queria era correr, pular, gritar como um sujeito livre. Foi me imposto sentar junto com quem não queria, a escrever o que não desejava,e a pensar, e isso me era doloroso. Então melhor é rebelar contra toda essas injustiças e no quebra de braços com os grandões, percebi que era o mais fraco. Assim covardemente fui ameaçado... "se não me comportar direito(como eles, grandões-estranhos queriam) minha mãe vai saber de tudo!" Então muito contrariadamente fazia o que mandavam, como um animal domestico, como um brinquedo, não uma bola de futebol que ao chuta-la na direção do gol ela resolve obedecer leis da gravitação universal em Kepler contra às leis de movimento de um carrinho de empurrar que obedece leis da inercia em Newton, muito mais condicionais, como um objeto e não um sujeito da natureza. Assim é que foi depositado nos primeiro anos de minha vida escolar os conteúdos programáticos. Com efeito, fui alfabetizado sem letramento ou criticidade, estes chegaram ate mim de modo prazeroso através da leitura uma década e meia depois. Reconheci prontamente os códigos da escrita que fazia parte da escolarização imposta no contexto em que vivianos, naqueles anos duros do regime militar. Foi assim que fui aceito no bojo da escola, em meu principio de vida escolar. Obviamente manuscrever sintaticamente orações, destas os textos e criar um repertorio a partir daí, é como aprender a andar de bicicleta, nunca mais esquecemos. Outra coisa, foi produzir sentido para construção do meu discurso ideológico, essencial a escuta e a formação do carácter, sem a semente da rebeldia em minha primavera escolar contra as injustiças aqui descritas no contato com a escola, seria impossível ser o que vou sendo nesta construção do sujeito. Aprouve a Moros em grego: Μόρος na mitologia grega "o destino" eu ter frequentado a escola, e os educadores terem conseguidos atingir objetivos educacionais em mim, aprouve a Moros muito mais, eu ter tido contato com os livros muito cedo, ainda que sem o letramento maduro, mais o suficiente para ter tido um comportamento irreverente em sala de aula, ter conseguido com isso o passaporte para o mundo, e a "experiencia de mundo" que anos mais tarde já na faculdade no curso de pedagogia eu saberia que "precede o da palavra". Por ser outrora ator protagonista na relação dicotômica "ensino-aprendizagem", e a posteriore, já adulto percorrer solitariamente(autodidaticamente)o caminho inverso da mediação do conhecimento, como um professor(autodidata) em desconstrução até sua origem no aluno em construção. Concluo que não foi uma roleta a escolha de minha profissão, mais também poderia ter sim escolhido outra profissão, como a de um torneiro mecânico como foi meu pai, tomando um torno ao invés de um giz nas mãos, modulando um ferro ao invés de um aluno, tornando uma ferramenta tao afiada para o uso quanto um aluno para a vida em sociedade e ao mercado de trabalho. Eu sei que o homem perdeu sua condição de liberdade com a venda de sua força de trabalho no sistema capitalista, à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia. No sentido capitalista, nem meu pai ou seu patrão o viam como um artesão,senão como operário, no ensino bancário não ha uma relação entre dois sujeitos, pois que, o Professor é sujeito e o aluno objeto. Tanto o movimento inverso do homem operário em direção ao homem artesão, como do Professor que deixa de transferir para mediar o conhecimento junto ao aluno, correm o perigo de se tornarem livres e produtos da natureza. Logo, para mim, vou ao encontro do perigo, sendo no redemoinho perigoso que desconstrói, mistura, reduz a pó as estruturas, não fico obrigado as escolhas contanto que na bagunça as correntes se quebrem, qualquer profissão me servirá.
BRASIL 156º
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Moro no Brasil,
um país que eu aprendi a amar,
onde a natureza é nota mil,
e a política não vale nem apena falar,
não que eu deteste política,
pois um dia meu sonho foi ser presidente,
mais sim pelas pessoas cínicas,
que rebaixam a nossa gente,
aqui é um lugar de abundância,
de lugares lindos e maravilhosos,
mas tudo isso é apagado pela ganância,
de políticos inescrupulosos,
agora aqui a miséria é geral,
tem analfabetos por toda a parte,
que é escondida atrás de algo especial,
o nosso futebol "arte",
aqui é o lugar das mitas culturas,
e da união de muitas raças,
de guerreiros nós temos uma mistura,
temos a riqueza e a beleza de nossas matas,
um lugar que de coração eu aprendi amar,
se eu tivesse outra chance de viver viveria aqui de novo,
não por ser lindo ou popular,
mas sim pela garra sem igual do nosso povo.
🤔 Quando o povo tratar os políticos como Servidores e Não como salvadores do país, deixaremos de viver tantos distúrbios comportametais que estamos vendo nos últimos dias.
Enquanto nos brasileiros tratarmos a politica no Brasil como tratamos o futebol nosso pais ira permanecer na beira do abismo
Um País em q uns jogam pratas no ar, e outros choram a miséria,enquanto todos deveriam ter a mesma partilha os mesmos tratamentos.
espero que meu sucesso,não sirva de degraus para os outros subirem.esta é a lei dos pais fracassados:os filhos tem que seguir o mesmo curso
Honestidade é nossa obrigação, assim me ensinaram meus Pais, mas parece que no mundo atual, honestidade virou raridade.
Num país sério, onde a honestidade é uma virtude, uma empresa estatal é marcada por diretrizes, enquanto isso no Brasil a Petrobras, subjugada e manobrada pelos petistas, é vilipendiada por meretrizes.
Se um dia eu puder viajar pela Europa, ficar três dias em cada país, tomar aquele vinho ou um cappuccino na sacada de um hotel, enquanto olho as ruas alagadas de Veneza, tudo bem. Se um dia eu puder visitar todos os meus amigos e dar todos aqueles abraços que tenho vontade e que sempre ficaram guardados no “eu te prometo algum dia”, vai ser bom demais! Se algum dia puder comprar um carro do ano, daquele tipo que a gente tem até dó de tirar o plástico do banco, ah... eu vou fazer isso com gosto, igual a um gato arranhando o sofá da sala. Se um dia puder me sentar contigo, te olhar tomar uma Coca Cola, de óculos escuros, em um daqueles dias de calor dos infernos, com sol à pino, sentada numa mesa de madeira de frente pro mar, ouvindo o barulhos das ondas, eu tenho certeza, vai ser um dos dias mais lindos da minha vida. Mas se um dia eu olhar pra trás e descobrir que não pude fazer nada disso, tudo bem também. A vida da gente é feita de sonhos que alimentamos todos os dias, e são eles que dão tempero a tanta coisa que nos ligam. Se um dia eu não conseguir nada disso, já vai ter valido a pena ter vivido até aqui. O problema da vida são os caminhos que não andamos, aqueles que sempre ficamos na dúvida: e se tivesse feito outro trajeto? A vida nos ensina a abortar sonhos, mutilar missões, cortar asas de nós mesmos, mas a gente nunca desiste, sempre espera tudo isso amanhã. Estes “e ses” que tanto nos atropelam, é preciso serem esquecidos, e apenas viver com um sorriso estampado na cara, e a gratidão dentro de cada bolso. No fundo, acho que a gente sempre fica no lucro, por tudo que temos. O resto, são vontades que vão nos acompanhar até o dia que não acordarmos mais, mas enquanto ainda abrirmos os olhos, tudo é possível. Quem sabe amanhã, né?
Ricardo F.
Ignorância Esquizofrênica
No país da ignorância esquizofrênica, temos que aguentar pessoas digladiando em uma arte quase cênica.
Virou doença endêmica, povo se preocupa mais com estética do que com ética.
Situação patética, Povo em discussão viril, mas com discurso vazio.
Todos doutores, especialistas, jornalistas.
Torturar é pecado, mas o cidadão de bem quando não é sequestrado é porque já vive em carcere privado.
Flagelado, recluso e calado, com medo de falar e logo ser massacrado ou sair para rua e na esquina ser alvejado.
Martírio diário, ser amordaçado, pois ser bem humorado e brincar com as diferenças virou pecado.
O respeito deu lugar ao medo de ser processado, prova da falta de educação de um povo mal criado
tem que saber brincar e respeitar, para também ser respeitado.
Ignorancia Esquizofrênica
Quem rouba é ladrão e tem que ser preso, mas a medida nunca tem o mesmo peso, pois quem rouba de gravata sempre sai ileso...
todos vivem em pecado, mas certamente alguns tem seu crime atenuado.
Quem da o tiro e mata é assassino, mas quem rouba o dinheiro do remédio é apenas um cretino.
A ignorância esquizofrênica, onde a corrupção é natural, mas ser honesto vira manchete em jornal.
Essa é cara do Brasil, povo imbecil, que não se uniu e insiste em brigar com discurso vazio.
O Brasil, onde ganhar vantagem é o suprassumo da aprendizagem.
Diariamente saqueados e em vez de se unir, preferem discutir, ficam magoados ao discordar e insistem em não acordar,
povo mimado, inconsequente, pois brigam em quanto colocam as mãos no bolso da gente.
Ignorância Esquizofrênica:
No pais do proibido, obvio, querem te ver coagido, vivemos em uma falsa liberdade, falsa democracia, mas quem diria?
dizem que temos soberania, criam leis ditando sua autonomia, burlam o livre comercio e chamam isso de democracia.
No país do Imposto onde nada é proposto, pois a cada discussão nos acuamos amargurando mais desgosto!
No pais da desunião tudo é ficção, menos a fake news quando se encaixa na sua convicção, ai é real, e vale a pena a discussão, ah para, essa não é a tônica, ou isso muda ou o brasil vira bomba atômica!
A corrupção, que hoje é sistêmica, talvez seja só mais um sintoma dessa ignorância esquizofrênica.
Vender o seu seu voto não compra a sua dignidade, compra sua parcela de culpa pelo fracasso do país.
Os pais somente podem dar bons conselhos aos seus filhos e ensinar o caminho certo, mas a formação final do seu caráter só depende deles!
Eles não são capazes de governar um país, pois políticos são todos amigos e fazem de fanáticos, aproveitadores e ignorantes, adeptos da lavagem cerebral com ridículos manifestos do egocentrismo e da hipocrisia à uma indisciplinada nação sem noção.
Poema do Beiradão
Eita, amazônia, o país do beiradão
Caboclo sábio cunhantâ cheia de paixão
Das lendas aos sons e o cheiro do mato
Uma cobra grande avistada do espaço
Vejo furos entranhas lagos igarapés
Amor nas minhas veias couraça de jacaré
Pra resistir a tudo, até pensamento
Pra ficar forte pra ganhar nosso sustento
Ta no meu DNA indígena ser guerreiro
Meu lugar é abençoado, Deus é brasileiro
Onde está tudo que me faz cantar e sorrir
A certeza do orgulho de ser filho daqui
Minha riqueza é ter tudo com tão pouco
E ter alegria, a natureza é meu tesouro
Sou sortudo com minha família, saúde e fé
É o que preciso pra me deixa sempre de pé
Minha felicidade é de remada a remada
A canoa nunca pára, o rio é minha estrada
Meu destino é não ter destino
E sim destinar uma atitude que fará sentido
Para mim e para outro, tudo terá uma razão
Feito a vazante que chega no verão
Uma flecha sem volta de um arqueiro
Pois sou apenas mais um passageiro
Aqui nessa existência e nesse rio
Singrando minha sina no ciclo do cio
Você entendeu onde quero chegar
Aliás para finalizar é importante enfatizar
Nem Miami, Dubai, Europa ou Japão
É aqui nessas beiras que está meu coração.
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