Paga Pal
E quem se expõe demais, paga um preço caro por isso. E eu pago mesmo. Só assim me alivio do excesso que eu trago dentro.
Louva-a-deus não tem religião, vaga-lume não paga conta de luz, fogo-apagou não trabalha no Corpo de Bombeiros. E eu que sempre tive a maior fé na natureza!
Você pode pertencer a uma classe econômica favorável mas o seu capital não paga a passagem de ida pro Céu.
Sou do tipo que paga pra ver até aonde vai a destreza do ser humano, dou corda, acredito, as vezes até me faço de cego, o bom é que com muito pouco tempo e com um pouquinho, “muito pouquinho” de inteligência fica claro do que são capazes... Me surpreender? Tem andando difícil... Porque nos dias de hoje a gente já sabe o que vai encontrar, novo pra mim está lá no passado, onde a verdade era certa, a sinceridade era existente, a moral valia, os valores eram outros e principalmente os sentimentos, ah... Esse era de dar gosto de viver... Saudade desse tempo!
Dívidas, quem não as tem?
Pagá-las é que são elas.
Recebê-las é um milagre cada
vez mais raro de acontecer.
Aceitar a si mesmo é mais difícil do que aceitar os outros. Mastercard nenhum paga o amor e a felicidade de dividir a vida com quem se ama.
REFLEXÕES.
Do nada, chegou á conta.
E a informação que vence agora.
Porque não foi paga?
Pode até ser cedo.
Contudo a hora é esta.
No horizonte ficou a onda de expectativas chamada vida.
E agora? É permitido abandonar a festa assim bruscamente?
Não fiz tudo o pensava fazer.
Não sonhei tudo o que pretendia sonhar,
Não amei tudo o que queria amar.
Não contei todas as histórias que sabia.
Não transmiti toda a experiência acumulada.
Não chorei todas as lágrimas.
Não dei todos os abraços.
Não disse todos os “eu te amo”
Não escrevi as últimas poesias.
Não pedi todos os perdões que precisava.
Não surpreendi nem inovei o bastante.
Sequer esqueci a fórmula de Báscara.
Em quantas chuvas deixei de brincar.
Tive a humildade suficiente para ser entendido?
Fui sempre fiel aos meus conceitos e valores?
Fiz sempre o meu melhor a ponto de não me envergonhar?
Unifiquei discurso e prática?
Apenas dei conselhos ou fui exemplo?
E os amigos que não visitei?
E as tarefas que não conclui?
E os amores que não vivi?
E a despedida que não houve?
E meus perfumes?
A comida que eu mais gostava?
E a minha música preferida?
A fé que não externei?
O café que não tomei?
E a pintura que deixei inacabada?
Eu já sabia que você viria. Mas sem aviso.
E isso são horas? Não vivi tudo ainda.
Eu preciso desocupar a mesa.
Eliminar pista.
Destruir provas.
Organizar meus trecos.
Justo agora que pretendia mudar alguns conceitos.
Queria encontrar o ponto de equilíbrio.
Queria amolecer comigo mesmo.
Queria dar mais “bolas fora”
Arriscar e, se preciso fosse, errar.
Errar muito, errar mais.
"Quem cuida da minha vida, não paga minhas contas e nem resolve meus problemas... Sendo assim, sofra me seguindo!"
-Aline Lopes
Eu prefiro jogar futebol no time que me paga mal do que jogar em um time que me pague bem e jogue mal
