Padre Fabio de Melo Cultivo
Vaidade sem atenção, que a vida leva na
na contra mão. Amor de satisfação, um
segredo fora de suas mãos, inveja com
imitação. Beleza de mulher que não se
apaga com a mudança de estação.
Te amo tanto que não sei, quero que esse amor morra e não passe de cinzas que sobrou depois de uma chama que se apagou. Que o vento passe e leve as cinzas pra longe e que nunca mais me traga vestígios desse amor, que um dia eu tive por você e que você não deu valor.
Da janela do avião avistei-a nascer tão bela, embora buscando seu brilho num ser maior, exclamava sua beleza, a LUA !!!!
Tornando ainda mais belo o todo em sua volta... Mesmo antes de perceber aquela cena, me arremetia para tua boca e sentia o gosto latente de te beijar... Queria morder, mesmo que de leve, como se assim pudesse arrancar todo o teu sabor e ele se tornasse algo inexorável em mim.
Tudo se deve a essa personagem, tal qual a lua que repousa na imensidão do universo, mas, que repousa sobre teu lábio buscando em sua beleza, o ser maior. Mas nem por isso não deixa de exclamar: "Sou bela, sou bela! De todas as pintas sou a mais bela!"
Desejos?
As vezes o desejo é maior que o medo, maior que o segredo, maior até mesmo que o desejo. Mas nem sempre será o desejo mais puro e seguro de se possuir, pois o desejo pode ser imaturo e acabar si transformar em um grande amor, e amor de desejos é a mesma coisa que a pilha do relógio que de matar a vontade pode ser breve ou longo, mas sempre a carga terá um fim.
Não me venha com indiretas, meias palavras, entrelinhas, que o tempo urge. Chegue logo, o tempo é agora. Sorver cada gota de orvalho nas folhagens, recolher miragens, depois verificar se é de verdade. Na duvida? A vida frequentemente nos trai, ora um bonito artefato, um arranjo florido atrás do muro nos atrai, distrai, quando vê, um murro na boca do estômago, ao virar a esquina. É toda hora uma corrida de obstáculos, aço congelando no sereno, paraísos e paraísos artificiais que inventamos, pra sobreviver, pra ver, pegar fôlego. Taí o sol lá fora, que não me deixa mentir, isso já seria suficiente, mas a gente quer mais, não temos o imediatismo dos animais, temos razão, sempre temos. Como se isso fosse uma vantagem, os animais são mais felizes porque não buscam, não esperam nada, não se desesperam, nem sabem da felicidade, são felizes e não sabem.
Não entendo de solitude, só entendo de solidão. Solitude é gostar de sua própria companhia, se bastar, dizem. Não vejo graça nisso, não vejo risco, muito cômodo ou incomodo. Gostar de mim próprio eu já gosto desde que nasci. Conquistar, isso é motivante, envolvente, estimulante, dialogar, encontrar-se, dividir, compartilhar, interagir, se perder no outro, também se achar, somar. Trocar experiências, risos, descobrir o encanto noutro canto, se encantar. Medo de se entregar, se envolver, criar laços, se apegar, fingir-se ilha, fugir, isso sim... O homem não nasceu pra ser só.
DIÁRIO DE BORDO
Tudo é um milagre cotidiano, inesperado, se olhamos com olhos de um menino, nesse instante nascido, como um estrangeiro de um país distante, descobrindo nuances, detalhes, paisagens, pontos turísticos que já nos acostumamos. Tudo agora podia não ter acontecido, ser um vácuo inimaginável, improvável, um breu impenetrável. "Faça-se a luz"... Um dia alguém apertou um mega interruptor e tudo acendeu, ganhou cor, aspecto, contornos, formas definidas, ficaram palpáveis, visível no inimaginável caos. Outros dizem que foi uma explosão ao acaso, um acaso inteligente, um acaso parecendo algo, uma explosão sem pólvora que só serviu pra acender a velha questão de quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha. Sendo assim, o que gerou a bomba de Hiroshima? Já pensei em comprar um saco de bombas em festa junina e solta-las no quintal uma a uma, umas cem talvez, cem tentativas... E ver o que sai. Uma lagartixa correndo, uma barata queimada, uma minhoca derretendo, escorrendo numa pasta gelatinosa. Um ser asqueroso qualquer, alguma coisa que se mova. Asqueroso... A propósito, só mato baratas em ultimo caso, dentro de casa, numa luta franca, ela ou eu, melhor dizendo. Na rua deixo-as passar, não as piso... Tudo é vida, é pulsar, é dor, é prazer, é cor, é algo que não foi feito a esquadro, nem lixado, pintado, já estava lá. O homem só faz imitar o que vê na natureza. O avião tem a forma de um pássaro, senão nunca voaria, nem pousaria com graciosidade, aerodinâmica, dizem os “inventores”. Um famoso cientista Stephen Hawking, considerado o mais novo Einstein, diz que existem outras dimensões, gente igual à gente noutro canto, gente que já se foi daqui e continua lá, replicando, resistindo, existindo. Vultos que saem do nada, mas, não são fantasmas, fantasmas não existem, diz ele, alguém de outra dimensão, que resolveu passar por aqui, dar um olá e dimensionar-se de novo. Já se admite até a possibilidade de destino, "teoria do caos", uma sucessão de acasos que concorre pra uma conclusão, que obedece a um padrão, um comando qualquer. É que as coisas não são tão simples assim de explicar, a vida surpreende, às vezes: um tsunami, uma enchente, um asteroide a cair na Rússia... E foge ao controle de quem pensa que pode tudo, que a tudo pode explicar. Tudo tem uma razão de ser, uma poça d’água suja na rua, estagnada, tá viva, é um microcosmo, um universo em profusão, é um verso sujo a incomodar nossa estética dominante, determinante. Tudo é perfeito, sincronizado, os dias e as noites, não atrasam, nem adiantam, mesma hora todo dia, tudo é percebido, pouco explicado. Não pedimos pra nascer, fomos aqui lançados. Reparo tudo às vezes, viajo, pelas janelas dos meus olhos como se aqui nunca estivesse estado.
Cuida do meu coração
Aquele que não sossega mais
Pela madrugada a fora
Apaixonado como um Jovem
Experiente como um velho
Cansado das lutas que viveu
Tira das migalhas esperança
Mesmo depois de ter chorado tanto
Ainda sorri ao pensar em você
Abra o olhar para o amanhecer do dia
Cultiva vida em cada atitude
Alegra meu ser com suas vitórias
E escuta a suplica de minha alma
Cuida do meu coração
"Quando vejo o brilho dos teus olhos e o esboçar do teu sorriso, meus pelos se arrepiam, minha boca fica seca e meu corpo todo treme, imagina quando sentir o gosto de tua boca e o teu corpo colado ao meu... Acho que por alguns segundos seria a visita ao paraíso... espero por esse dia e sonho com este momento como uma criança espera seu presente na noite de natal."
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