Pablo Neruda Olhar
Olhar de amor
"Quero com meus olhos enchergar ...
Apenas amor ... apenas amar ...
Na sinceridade de um eterno momento ...
Olhar com meus olhos a pessoa amada e dizer sem medo ...
Dentro de mim todo sentimento ...
O que há dentro de meu coração da mais bela forma ...
Com versos meus simples e puros ...
Com toda simplicidade que faça desse momento algo eterno ...
Ver o brilho nos olhos em um frio dia de inverno ...
Ter sempre toda vida um olhar de amor ...
"EU TE AMO" ..."
Ap inves de olhar para tras e ver o quer perdeu,continue seguindo e frente e veja o que ha de conquistar.
Suas coisinhas
Seu timbre, olhar e viver
Seu andar, ser, e crer
São tão encanta dores
Seus ciúmes, e formosuras
Suas risadas, suas ironias e doçuras
São tão instiga dores
Suas paixões, palavras e virtudes
Seus carinhos, vícios, e inquietudes
São tão apaixona dores
O seu gostar sem gostar
O seu querer sem querer
Faz-me bem enorme
Tente você também olhar para a essência, para o interior das pessoas e das coisas, acredito que descobrirá um mundo de riquezas novas e interessantes.
No teu olhar, Eu me perco a desejar. Em teus olhos; O sol passa a brilhar.
Nos teus olhos, Brilha a paz; Que o mundo, já não conhece mais.
Nos olhos que se passa a alvorada, Desta noite estrelada. Quando eu olho em teus olhos eu sinto o que é viver; Ao olhar nos teus olhos eu me perco em querer.
Aprenda a olhar só pra você, a realizar só por você, a amar só a você. E quando conseguires, todo o resto já terá se realizado.
Vendo o olhar pedido e parado.
Olhando um horizonte, um rumo perdido já nada faz sentido, e tanto esforço em vão.
Perde-se a coragem a vontade, resta-se então a necessidade humana de sobreviver. Sonhos fragmentados, pedaços ainda agarrados em uma leve esperança. Somos filhos de uma nação onde a oportunidade torna-se tão escassa quanto água no deserto, e quem não dança conforme a musica, vem a tocá-la pedindo esmola.
Uma câmera na mão, uma ideia na cabeça. Um brilho no olhar, uma caneta na mesa, traçando o papel, criando...
Você já teve alguém que te compreendesse perfeitamente, que sabe o que você irá dizer só em olhar nos seus olhos, que soubesse o que você está sentindo sem ao menos trocarem uma única palavra, que só de ouvir seu choro absorvia sua dor e chorava junto com você, que quisesse seu bem mais do que qualquer coisa no mundo? Se não, você ainda não sabe o que é o amor.
Soneto sobre Oração
Venda-se o olhar do Santo
Sepulcro do Cristão
Indulgência que amargo é o pranto
Através de pecaminosa palavra de Oração
Transcende-se a voz do Cardeal
Perante a lei do céu Supremo
Filho bastardo de mero mortal
Que saliva Onírico veneno
Vedes o manto que Sagrado estampa
A boca do Bastardo que profana
O Pai Nosso de alguém
Vedes o Homem que absorve fé em pandemia
Receptáculo dos versos da Ave Maria
Amém
Olho mas não vejo..
Porque o meu ver está cercado de passividade
E o meu olhar deve ser ativo
Tornando-se vivo a cada reflexão
De observar o mundo
Para viver o mundo.
RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.
RELEVO SENTIMENTAL
Às vezes, sou um abismo tão profundo,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Sinto vertigem – caindo-me nas entranhas do mundo.
Às vezes, sou uma planície tão extensa,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Perco-me num horizonte vago – sem fim.
Às vezes, sou um deserto tão escaldante,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Não sei se paro ou sigo adiante.
Às vezes, sou um planalto tão irregular,
Que, ao olhar para dentro de mim,
Embrenho-me em depressões cheias de espinhos e cipoal,
Cercadas de montanhas difíceis de escalar.
No mais das vezes, apraz-me ser este relevo,
Pois, ao olhar para dentro de mim,
Sou nova paisagem a cada dia,
Não conheço monotonia:
Se hoje sou depressão;
Amanhã, sou majestosa montanha,
Com meu olhar otimista,
Olhando o mundo a perder de vista;
Depois de amanhã, sou verdejante colina.
Com flores, pássaros e rios de água cristalina –,
Sou vida que não conhece rotina.
Eu fico triste...eu choro, e sinto saudades.
Eu mudo.
Uma sombra se instala no meu olhar, que é dificil disfarçar...
SUA VALIA
Só me importa o seu olhar,
Não importa minha dor.
Toda loucura que ajuntei
Foi a linha tênue do amor.
Um hostil querendo predicar
Palavras que não tem sentido.
Sedento de remissão.
Prantos rolam sem cessar...
Invado os sonhos teus,
Batalhando a atenção
Suplicando o afeto seu
Para acalentar minha solidão.
Só importa sua luta,
Não meus sonhos
E minha busca.
Mas fantasio ser inconho.
OLHOS TRÊMULOS
Você me fala de seus olhos trêmulos
E Meus olhos não cansam de olhar os olhos teus,
Fala-me seus olhos
E olho enquanto não cega os olhos meus.
Leio seus lábios tão sábios,
Finos e suaves, sedosos...
Meu desejo incontrolável,
É objetivo e meu propósito.
PAGÃO
Nasceu.
Nasceu, de um olhar choroso que finda no lamento.
Cresceu.
Cresceu, na esperança perdida entre o tempo e a dor.
Se morre?
Se morre, não sei. Talvez se misture a essa atmosfera
ferida
Ou se perca na escuridão.