Pablo Neruda Lembrancas
POESIA
TÍTULO: ÚLTIMA CARTA
Quando tudo isso acabar
Ficarão boas lembranças
Do passado que deixei
Onde cada um participou
Todas as coisas têm um fim,
Vou terminar com um belo final.
Vivi grandes momentos
Com pessoas especiais
Deveríamos ter aproveitado mais,
Cada momento que passou
Mas aproveitamos bastante
Essa história que terminou
Agora se inicia uma nova,
Nem sei por onde começar.
Mas de algo tenho certeza:
Perto de vocês sempre vão ficar.
olhando para janela do carro
vendo as estrelas
sorrio boba
são as lembranças
lembranças de você.
mf.
E mesmo que as lembranças sejam uma ilusão, o sol continua a nascer, o vento sopra, os rios correm para o mar e tudo começa outra vez com as voltas que o mundo dá.
Às vezes, não importa quanto tempo duram os bons momentos, quando podemos manter certas lembranças em nossos corações por uma eternidade.
Quem pode dizer que o inimaginável é o poder de ter por uma eternidade lembranças do passado e antecipar qualquer visão futura, embora só possam ser contempladas e vivenciadas no presente Quântico quando compreendidas pela felicidade mútua.
Humilde delícia
Cavalgando com meus pensamentos,
Com a viola me penho chorar..
Lembranças da infância,
La na roça começo a poetizar.
O fogão de lenha suspira ilusão,
Me trás inspiração com a chaminé
O bule de água fervendo,
Esperando passar o café.
No grotão canta a saracura
La no galho o galo carijó
Abre as asas e dá o seu grito
Pedindo pra sair do paió
O moço matuto é de coragem
Vai pro mangueiro tirar o leite,
Nove vacas leiteiras,
O sabiá canta vantagens.
Viola cabocla retalha
O cavalo na grande cerqueira.
Acordou o João de barro
Arquiteto da grande paineira.
O ronco barulhento no chiqueiro
Poucos com fome chorando
O cachorro late na gruta
A galinhada desce do poleiro.
Lavoura sedenta apurada
A semente se joga do pote
Crava no solo que brota
Cobertas por tantos pinote
Ah! Se eu pudesse voltar
Colheria o milho regado
Ralava no ralo improvisado
Pamonha pra todos no taxo
A vida na roça não é leve
É um paraíso tranquilo
Calo nas mãos da mamãe
Espuma branca de neve
Tudo é sintonia
A radiola se esfola
Tudo que se faz é euforia
Ecoando moda caipira
Safra do arroz e do feijão
Safra do trigo e do algodão
As plumas de fibra enganam
Até o caboclo no ardoso verão
No rango caipira é assim
Chapa de ferro forjado
Bacon ,ovo e linguiça
Não tem quem resista
Essa vida humilde delícia
Autor: Ricardo Melo
O Poeta Que Voa
Não acredita em fantasmas? O quanto que tua mente é alvo de lembranças de pessoas próximas que já morreram? De uma forma ou outra - principalmente gente ruim - vão te assombrar. Talvez para sempre.
O silencio e a oracao, possibilita-nos ativar de forma profunda nossas lembrancas, onde aqueles que amamos, permanecem vivos, esperando-nos para um dia, todos juntos, celebrarmos o reencontro. 🙏
Lágrimas percorram por minha face, busquei tanto amor e me afoguei nas minhas próprias lembranças… não era amor, e um vazio tomou conta do meu ser, olhos perdidos…procurando no passado alguma forma de redimir no erro.
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