Outono
Coração flagelado.
Esburacado.
Sentido. Abstraído.
Pobre coitado. Perdeu-se de si em um outono qualquer.
Esta semana ainda de Outono, já com a magia do Natal, te traga momentos de beleza, momentos de alegria...
Momentos de reflexão com sabedoria para auxiliares quem mais precisa...
Equilíbrio para as tuas decisões e muita leveza para a tua alma.
Neste dia de outono
Ainda com olhos de sono
Bem no centro de Lisboa
Visando aquela canoa
Sentado numa esplanada
Numa cadeira cansada
Por aves acompanhado
Fica o poeta inspirado
Nutrindo felicidade
Nos ares desta cidade
A brisa fresca da tarde
Suflada na sua face
Se um café não tomasse
Perante tanta beleza
Dormindo talvez ficasse
Se o dia não acabasse
E o anoitecer não chegasse
Um pensamento somente
Fico aqui, eternamente.
Quando o outono chegar que você tenha inúmeras histórias felizes para relembrar deste verão que começa hoje.
Tarde de outono
Ouvia eu o silêncio daquela tarde
Pensando na vida
Nas coisas que não fiz
Talvez por falta de chances
Ou por tamanho egoísmo
Sentia o cheiro do meu café
Era como se pudesse sentir seu coração
Quente!
Então me pego pensando
O por que da vida
O por que do ser humano
Afinal, por que as folhas caem no outono?
Tanto 'por que', até me perco!
Qual o propósito da vida, dos anos...
Eu sei, talvez aproveitar ao máximo
Ser careta, sair, fazer amigos
Aprender coisas novas, enfim, ser feliz.
A LIBERDADE DO OUTONO
Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas,
Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono,
Vamos libertando da árvore da nossa vida,
As nossas cálidas e amareladas lembranças,
Um cenário tingido por um tempo,
Que não voltará nunca mais,
Recordações que, de certa forma,
Foram importantes em nossas vidas,
São nossos retalhos de momentos vividos,
São memórias minhas, e são memórias tuas.
Sem impor força ou qualquer resistência,
As folhas frágeis e amareladas do outono,
Aceitam a liberdade a elas imposta,
Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos,
Depois, vão pousando lentamente na terra,
Deixando-se adormecer placidamente,
Fazendo com ela, uma comunhão,
Terra e folha, juntas, em comum transformação.
Como essas folhas, são as nossas lembranças,
Elas se vão, libertando-se espontaneamente,
Para adormecerem caudalosamente,
Em algum canto da nossa existência.
Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa,
Um barco ancorado já nos espera para partir,
Dentro dele, estão nossas bagagens mais importantes,
São nossos novos sonhos, para uma vida nova,
Envoltos de uma esperança firme e forte.
E renascidos das cinzas, como a imortal Fênix,
Seguimos vitoriosos, para um novo viver,
Assim, nos despertam novas forças,
E aliado ao nosso mais puro amor,
Que nunca esteve ausente de nós,
Trocamos olhares demorados e cândidos,
Com a certeza de que, foi este amor, a nossa maior riqueza.
É chegada a hora de romper horizontes, e contemplar novas alvoradas,
Em nós, não existe o medo de olhar para trás,
Para dizermos adeus, a um tempo gasto, que agora é passado,
Que vive congelado, nas imagens dos dias idos,
E preso, nos relógios de longas jornadas findas.
Não existe mais a dúvida de dar novos passos adiante,
Porque é chegado o tempo de navegarmos novos mares,
De atravessarmos novas fronteiras, de sobrevoarmos novos céus,
De abrirmos no coração, um espaço para outras histórias,
De construirmos na mente outras memórias,
De vivermos e criarmos coisas novas,
Em outras paragens, em outras grandes jornadas.
05.10.2016
Tens a cor de mel de maçã
Tens cheiro de flor de outono
Avelã
É como o sol que queima
Que aquece pele
Corpo, alma.
Vem de mansinho e invade
Mente
É explosão quando te encontro
Em tardes frias
Invernos, outonos...
Segue e me persegue
Vive
Nos meus sonhos !
Ao pé do jatobá, à sombra de uma infinita alegria. Sob o vento de um outono, um verão se fazia presente. Nada além de um amor e uma inexplicável paz...
Março em lua nova presente
Boa nova meu coração pressente
No limiar do céu outono já encena
A noite é serena e orvalha poema.
Triste Outono
Outono, triste outono, quando chegaste,
sobre nós a tristeza também chegou .
Não chegamos a falar,o vazio ficou maior.
Parece que para imitar as tuas folhas secas
e caídas, o amor também secou.
Se já não bastasse a tristeza que trazes,
depois de ti vem o inverno,e com ele o frio
que atinge a alma, e forte vai ficando,
com isso aos poucos, o coração vai definhando.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Um homem não tem tempo para ter tempo
Ele não tem estações suficientes para ter um bom outono
e ouvir a queda das folhas
Sobrevivente da era do gelo,
um homem precisa amar e odiar ao mesmo tempo,
para rir e chorar com os mesmos olhos,
com as mesmas presas para desabar a caça e nutrir a prole
e odiar, perdoar e lembrar e esquecer,
para esclarecer e confundir, para rasgar a carne e digerir fibras
o que a história
leva anos e anos para fazer
o peso do caminho não deve esquecer.
Quatro estações
No outono o romantismo floresce
O amor chega cativa e amadurece
Morena é o brilho do sol do inverno
Sorrisos radiantes de elogios no frio
Na primavera ela é a flor, ela quem?
A morena bronzeada com divina cor
Morena do Brilho no calor do verão
Muito o calor suportando o coração
Nas estações ela deslumbra o sonho
De um sonhador que no ano sonhou
Outono em sol
Se eu sou uma primavera sem flor, e você é o inverno a me machucar, em qual estação de verão me cansarei desse outono?
Contradição
Folhas do outono
Tão paradas quanto o tempo
Sem rumo, sem dono
Se não fosse pelo vento.
Ah! O vento que arrasta minhas dores
Seca minhas lágrimas, leva letras aos leitores.
Sou a folha de outono
Sem rumo sem dono.
E a maldita hora
Para sempre marcará meia noite de outono
E eu não saberei dizer sobre o vento de fora
Ou qual folha hei de ser dono.
Primavera
Outono, verão
Flores e mar
Versos, melodias
Rosas, cheiros
Canto de encanto
Doces poesias
Pássaros a cantar
Olhar de anjo menino
Sorrisos
Poemas adolescentes
Músicas a recordar
Gira-gira
Volta e meia
Meia-volta
Nos tocamos
Sonhamos
Belos dias
Teu olhar
No meu olhar!
Inverno
Tempo de acomodar o que ficou desfolhado pelo outono.
Tempo para interiorizar-se e redescobrir a grandeza da nossa essência e das nossas constantes buscas.
Tempo de inspirar silenciosamente e escrever parágrafos de nossa história.
Dia cinzento
Estou triste neste dia cinzento
Cara de outono sem boa novidade
Lembro de ti no melhor momento
Do verão que enche de saudade
Tenho certeza que a felicidade
Se perdeu no conturbado vento
Estou triste neste dia cinzento
Cara de outono sem boa novidade
Sei que nada está há contento
Grave situação que não agrade
Mas a vida é um grande evento
Mesmo na força da tempestade
Estou triste neste dia cinzento
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