Outono
Amor de Primavera
Estamos ainda no outono e não percebemos,
Os dias vão passando em grande velocidade,
Não conseguimos entender e nem analisar o que vemos,
Apenas ao olhar no espelho e sentir o passar da idade.
Trazendo-nos a lembrança de nossa linda mocidade,
Vivida de momentos bonitos e incomparáveis,
Ao lado de pessoas maravilhosas e sem maldade,
Mesmo nas dificuldades da época, sempre amáveis.
Hoje com um imenso sentimento cravado no peito,
Onde a dor e a saudade revelando em minha mente,
Que na lembrança de outrora vivendo sem jeito,
Leva o meu coração a batidas descontroladamente.
Isso às vezes me traz um imenso vazio na alma,
Onde de imediato a tristeza toma o meu coração,
Sinto que preciso muito depressa manter a calma,
E de uma forma rápida e segura controlar a emoção.
Hoje pela leitura que faço do meu lindo passado,
Nas páginas escritas de testemunhos e juramento,
Reconheço que tive alegria e tristeza, mas fiquei calado,
Até poder revelar o meu velho e antigo sentimento,
Onde o tempo e a saudade correndo contra o vento,
Alimentando meu coração a cada dia e a todo o momento,
Perdi muitas noites de sono buscando entendimento,
Sem encontrar se quer resposta para o meu sofrimento.
Mas tudo em nossa vida possui um imenso sentido,
Apenas não percebemos ou não sabemos interpretar,
Os momentos de glória ou tristeza que tenhamos vivido,
Mas com o passar do tempo e a experiência iremos encontrar.
A fórmula correta e a mais apurada perfeição,
Para que de certa maneira encontrar o valor,
Descobrindo em cada pessoa a sua intenção,
Entre a falsidade e o verdadeiro amor.
Os dias se passaram e o inverno chegou,
Com a imensa friagem batendo em meu peito,
Nas madrugadas de vento gelado minha voz se calou,
E tudo que parecia perfeito mostrou seu defeito.
Utilizando de toda forma ela quisera,
Viver dividida entre o coração e a razão,
Curtindo um verdadeiro amor de primavera,
Nas mais belas e aquecidas tardes de verão.
Du’Art 17/ 04/2014
ALVORADA NO CERRADO (outono)
O vento árido contorna o cerrado
Entre tortos galhos e a seca folha
Cascalhado, assim, o chão assolha
No horizonte o sol nasce alvorado
Corado o céu põe a treva na encolha
Os buritis se retorcem de lado a lado
Qual aceno no talo por eles ofertado
Em reverência a estação da desfolha
Canta o João de barro no seu telhado
É o amanhecer pelo sertão anunciado
Em um bordão de gratidão ao outono
A noite desmaia no dia despertado
Acorda a vida do leito consagrado
É a alvorada do cerrado no seu trono
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
Assim como as folhas
despencam das árvores no auge
do outono, sopradas para longe
pelos ventos do inverno ,as
memórias se desprendem do ser
e são levadas para longe pelo
tempo.
Pela
data do meu
nascimento...
Eu sou outono!
Por isso,
não levo comigo.
Folhas secas.
Sonhos demorados.
Amores impossíveis!
Tudo que me
causa volume
sem necessidade,
deixo-os cair.
Jogo-os ao vento.
E deixo em mim,
florescer,
sempre uma
nova primavera!
PASSANDO A LIMPO...
Ela escreveu o seu passado na folha do outono.
Deixou-o secar...
E quebrou-o em pedacinhos de raios de sol.
meus pensamentos são folhas de outono
que cai como morte de tantos sonhos,
olhando a chuva cair penso nesses dias
que são passados por um tempo,
a água que cai do céu são lagrimas
que secaram diante o diluvio profundo,
tento me esquecer dessa vida, mas,
a vida esta cheia de magoas...
dos quais vento deixo, com fel do destino
retrato cada momento, cada segundo,
para nunca mais seja semelhante,
bem assim diria nas trevas angustiante,
então amanhece como céu cheio de esperança,
desatino no relato pois nada é bom de ser
bom ao mesmo dentro de uma tempestade,
as horas passam diante extremo tempo
a seca de minha entranhas somente
um alivio do titubear de um canto
do trovão que grita na escuridão da minha mente,
não á retalhos de sentimento que cubra
o tremor do sentido cheio de sensações,
bem qual acordo todos dias entre
as librinas são clamor do coração
nas brumas vegetam sobre coisas
que se passaram simplesmente em desejos
se consumaram em gostas de orvalho
assim minhas lagrimas se deram outro nome,
para tenha outra estação com frio e angustias.
por Celso Roberto Nadilo
natureza de minha alma
BEM VINDO
"Copas e folhas caindo.
Último adeus do Outono,
Em reverência ao Inverno
Que vem (bem) vindo."
Eu mudo com a velocidade do vento. Tenho dentro de mim, um pouco de verão, um pouco de outono e primavera e muito de inverno.
Aurora de um outono qualquer.
Esvazia-te de ti mesmo
Respira essa brisa que vem de novos tempos.
Deixa o pasado repousar leve, sem mágoa, no alto daquela última onda.
Vê! É grande esse teu coração!
Chega mais perto, olha-me nos olhos...
Quão amplo é o teu abraço!
Ama sem preconceitos
Ama este céu e este mar.
Ama tudo o que tens em teu cirro,
Ama também o que nunca caberá em teu sorriso...
Esvazia-te de ti mesmo, e sorve, sorve toda a doçura desse espaço...
Abre tua mente...
Liberta-te...
E vive!
Transmutação
Outono, amarelo, vermelho e marron
Alameda, passarela enfeitada tapete folhal...
Presagia a alma em tons...maturidade
A natureza diz:- Dá um tempo!
Caem as folhas, dormes as árvores.
Logo...Logo...vem a transformação...
Escute a natureza com atenção
Dê a vida uma oportunidade, seja feliz de verdade,
Escute o seu coração e viva com qualidade...
Deixe ir embora a ansiedade, sinta a emoção fluir
Sossegue a mente, deixe a mágua sair...
Chega o inverso
Ao nascer do dia, gotas de orvalho molham a janela
Céu cinzento, brisa fria, momento de solidão...
A casa silente a alma ausente...A dor presente!
No limite do corpo, sofrimento, tristeza, desolação...
Dormem as flores, pássaros e borboletas.
Incolor é o trilhar. Pense!... Vale apena teimar?
Pare para refletir!... Momento de atenção!
A vida exausta requer transformação...Aceitação...
Despertam verdes as folhas brilhantes, saltitantes...
Sob a terra frutos em preparação - renovação
Saudáveis vestem-se árvores, aprontam-se os jardins
E ao eclodir as flores colorindo a vida, volta sorrir a alegria
Cantam os pássaros em uníssono num louvor de gratidão
Venha todos! Chegou a primavera com todo o seu esplendor!
Viva! Viva o amor!
Nasceu o sol com todo fulgor...
Claras manhãns, ternura, delicadeza e amizade.
O vento caminha perspassando as nuvens apagando as culpas
curando as dores. Para ser feliz só precisa ter disposição!
Não tenha medo!
Animo! Seja luz!...
O sol, queima os miasmas!
Deixe fluir as emoções...
Vitória anunciada! Renascimento...
A luz do sol inunda de aconchego e calor na beleza da ternura,
vencendo a grandiosidade da alma espandindo amor.
Na leveza se comunica o sorriso da felicidade,
a cada amanhecer, para com a alegria viver!
Na firme vontade de fazer a vida acontecer.
Caminhado com segurança para eternidade...
De estação em estação, tudo se transforma!.
Venceu a alma...Transmutação!
Este é o fantástico espírito do verão!!!!
@Vera Lúcia de Oliveira
(Stellamaris)
10/05/2008
14:00
Na Primavera de um sonho, no Verão da vida, no Outono de amores ou Inverno de partidas. Dias que passam, memorias que ficam, saudades eternas, feridas vividas, gritos da alma, gemido contido na lágrima de um coração ferido.
AMIGO
É inverno com cobertor,
É verão de sol iluminado,
É outono de fruto maduro
E é primavera de nova era,
Enfim, seja a estação que for,
Amigo é a flor do genuíno amor!
Guria da Poesia Gaúcha
Nas tardes frias e ensolaradas do outono. Penso na vida, re-penso na vida, VALORIZO a vida. No canto do bem-tivi e na serenidade da minha cidade. O céu escuro vem caindo, vai a luz radiante e vem a luz brilhante. E são milhares de pontos que encantam cada olhar. Que desencantam quem descontente está. No entanto, esse lugar é único, esse lugar é mágico. E reclamação é esquecida, quando o sol derrete o orvalho. Vibe total como disse meu mano. E a cada nascer do sol a vida vai se renovando. Com meus amigos e o meu skate, nunca estarei sozinho. Com minha família e minha companhia, seguirei o meu caminho. E cada pôr do sol, eu vejo o valor da vida. Feita por Deus, presencio mais uma obra prima. Esse é meu lugar, por aqui que vou ficar. Entre ações, re-ações, imaginações e sensações. Nas tardes de outono, continuarei a viajar.
Outrora doce como a primavera, outrora quente como o verão. Outrora indecisa como o outono... E ele chega e tudo muda, por mudar... E hoje apenas fria. Fria como o inverno, que nunca fim parece que terá.
Quando a lua cheia do outono brilhar, ela irá iluminar todos os corações partidos, quebrados e despedaçados que existem por aí. Quando a brisa gélida do começo do inverno entrar pelas janelas das casas durante a madrugada vai levar todas as mágoas, dores e sofrimentos que assolaram essas pobres almas embora. Quando o primeiro canto de sabiá ecoar pelas árvores no surgir da primavera, vai trazer a paz de espírito que fazia há muito eles não sentiam. Quando os primeiros raios de Sol baterem em seus rostos no alvorecer de um novo verão, trarão a alegria e o calor de volta a seus pobres corações. E assim, nessa eterna reciclagem de sentimentos que a vida se segue, você se decepciona, se isola, se amargura, se recompõe e se reapaixona...
O coração se reconstrói sempre, as vezes meio torto ou meio mal remendado, mas volta a uso, volta a ver, ou melhor a se ver nos olhos de uma outra pessoa, a se achar capaz de amar novamente, de cuidar de alguém, de proteger, de dar carinho, tentando evitar os erros passados, tentando se superar para impressionar o outro. Até mesmo o mais rude dos homens é capaz de amar uma doce e frágil mulher, e a mulher mais romântica da cidade é capaz de ver delicadeza nas palavras e gestos de um bruto. O amor cega os que se julgam corretos demais, o amor aflige os calmos demais, o amor acalma os nervosos excessivos, o amor reconstrói vidas, sorrisos quebrados e esperanças rompidas.
Amar faz parte da felicidade, porque ninguém é feliz sozinho, sem um colo para descansar, sem uma mão para segurar, sem alguém para contar... sem isso, não se sabe até onde podemos aguentar.
DO OUTONO À PRIMAVERA
Os ventos sopram e lá se vão as folhagens...!
folhas caducas, em árvores jovens...!
tão distante de ti, pois esse tempo é miragem...!
teu corpo em flor de outono, tua alma em frutos de primavera...!
Que a luz do sol ao entardecer nos esclareça.
Que a beleza de uma árvore no outono nos abrace;
e que as mais belas paisagens nos enlace.
Desejo que um chão de folhas secas nos mostre o caminho.
E que no amanhecer um céu nublado nos contemple;
E que aquele vento nos envolva.
Me abrace apertado, me cuide, me proteja.
Simplesmente me ouça.
Uma coisa te peço; de mim nunca se esqueça.
Desejo que as coisas simples nos acompanhe, nos aconteça.
Diga que guardará minhas lágrimas uma a uma numa caixinha,
e quando elas necessitarem rolar, diga que não estarei sozinha.
Me cativa, me sorria, seja minhas asas, minha euforia.
Diga baixinho ao pé do meu ouvido, que meu sorriso lhe deu sentido.
Pegue minha mão e coloque-a no seu coração e diga que tudo dará certo;
Me fale que ao me ver sorrindo de longe, você sorriu, e que ao me ver triste, você sentiu.
Diga o que está aí dentro guardado.
Diga o que quiser dizer, mais simplesmente me diga.
Mais me diga com palavras, porque quando dizes com o olhar, eu nem se quer consigo pensar.
