Outono

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No outono as arvores deixam suas folhas cairem na dispidida da estação do sol, essas folhas que caem são como as lágrimas que deixo escapar dos meus olhos quando vejo que é hora de você partir.

Outono

Assim como as folhas secas caem.
Eu tambem já cai e me ralei.
Elas caem tristes e o vento leva sua poesia longe.
Eu poço levantar para onde o vento sopra, buscar.

Na minha vida me dedico a elas.
São lindas em vida, continuam lindas mortas.
Já vi em outro lugar e concordei, vivas são poeticas.
Assim como Cazuza depois de morto lembrado foi.

Um trabalho leva uma vida.
E assim como as folhas já cairam.
Terão outras, as mesmas que iram nascer no mesmo lugar.
E é por isso que depois de cair vou levantar.

Não sou folha, depois de morto estarei acabado.
Tenho medo de não renascer ou reencarnar.
Por isso de nada dessa vida eu desisto.
Sei que tudo consigo se meu tudo tem fé.

Errado não é cair.
Certo é levantar.
Triste não é sonhar.
Felicidade é realizar.

O outono veio carregado de maresia
Junto das tardes banhadas das folhas secas que as estradas amarelecia
Ventro rubro de saudade que as campinas percorria
Trazia solidão para um coração que tinha o como uma única companhia
Folhas de outono caem da copa das árvores como lembranças do passado aconchegante
Que em todas as estações no pensamento segue avante
Vivo e imortal na alma do solitário viajante.

Serena sou
Como serena é a brisa do outono
Às vezes, um vendaval...

É outono...
Como folhas, quedo-me às horas sem horizonte de mãos vazias... Uns parcos grãos atirados ao solo, por certo, não germinarão.
Então... Quebro o silêncio ou - resignada - aceito a queda? Cadê teu ombro, agora?
Se vejo, não sinto; se sinto não há escolha, senão adormecer... E renascer em verdes dias.

Sinto o tempo passar implacável
O vento norte a beijar o rosto e a folhagem, é outono, as cores sedutoras esmaecem num terreno lavrado.
Revolvo o húmus da terra, vou ao mais fundo da transição da terra, descubro as raízes e o caudal transbordante de energia, a força transcendente da mãe...
É frágil a condição humana na sua efémera passagem.
As estações sobrepõem-se
Os amores nascem e morrem
Os leitos de folhas secas amaciam o chão, alimentam os pássaros.
De nada serve lamentar a passagem do tempo
Se souberes contemplar
O divino na luz errante de lua.

O seu amor é igual a todas as estações: primavera,verão,outono e inverno.
O seu amor é igual ao sorriso bobo de uma criança .
O seu amor sabe compreender e perdoar.
O seu amor é meu, é nosso,é lindo.
O seu amor é simples,é puro.
O seu amor invade,completa sem transbordar.
O que transborda é a nossa vontade de fazer bem um ao outro.
Espero sentir tudo isso e muito mais vivendo com você,em todas as estações dessa vida...de nossas vidas.

Quando você pensou que eu era outono, me fiz primavera.
Quando você pensou que, eu ia te aquecer com meu calor, fui inverno. Sofri e me fiz forte só pra você saber que comigo ninguém brinca.

O poder do amor é assim, faz florecer no outono um sentimento enterrado há tanto tempo em folhas mortas de tristeza.
O amor é capaz de tudo, de perdoar, de aceitar, de respeitar, de entender, de acreditar, de compartilhar, de revitalizar.
Não é apenas um sorriso que desarma uma guerra, mas o sentimento revelado nos olhos, no gesto, na postura, na sensação que tudo isso provoca.
Realmente, ainda que eu falasse a língua dos anjos ou dos homens, sem amor eu nada seria, o amor é transfomador!

FOLHAS DE OUTONO

Folhas fúnebres de outono
Despidas de sonhos tombados

Secas,
frágeis,
e amareladas

Que outrora viçosas verdejavam
Nos ramos das flores imaculadas

Caem
feito
gotas
de
orvalho

Sob o chão da vida amarga
Fertilizando a esperança perdida...

Espera

Eu nunca compreendi a vida,
esperei pela primavera, verão, outono e inverno.
Esperei por ele, por ela. Esperei por segundos, minutos, horas e até dias, nunca cansei de esperar, sabia que ia passar.
A vida é efêmera, é constante, é contrariedade de um instante.
É alegria, é tristeza de um rosto perdido e tantas vidas, quanto tempo ainda falta para isso acabar? Quantas primaveras irão passar para eu poder compreende-la, a vida, a alma o sossego de teus sonhos, e tantas coisas para sentir, pensar e olhar, mas depois de tantos invernos tudo isso chega ao fim.

Hoje o outono reviveu primavera na minha vida, e quem vai me abraçar quando o sol fechar os olhos, quem vai pegar minha mão, mesmo que eu acorde primavera, sem você o outono e eterno, pois quem vai tocar meus lábios, quem vai ver meu sorriso, a tristeza de estar só me desbota a alma.
Quem vai segurar minha mão pelo caminho, me compreender, aquecer meu peito, tocar o fio de espareça dos meus cabelos.
Sou eu quem, mesmo na sua ausência, revivo a vida de mil momentos inexistentes de nós dois, momentos que não se apagam mesmo que não escritos, que cada dia são mais intensos e reais, uma nuvem cobre meus olhos e eu só vejo você.
Quem vai me acolher, recolher meus pedaços de uma viva na metade, como eu posso existir sem ter vivido a vida.
Quem vai me falar palavras de amor, quem vai me ensinar amar.
Hoje é outono na minha primavera, e nem os pássaros cantam nossa canção preferida, meu anão de jardim não aguenta mais ouvir minha história, as mesmas esperanças que os dias levam e o tempo consome vorazmente.
É lindo o sol raiando outra vez, mais um dia de outono e com ele mais um dia da minha vida sem meu sol, sem sua luz pra me guiar, as flores nascem em minha pele e morrem ao ver que ainda estou sem você.
Os metros que nos separam se tornam cicatrizes em mim, se tornam quilômetros no meu corpo, me rasgam, doem, ardem em saber que só me bastaria um pouco de você.
Mas hoje, das mil primaveras sem você a terra se misturou ao céu, hoje eu sei quem vai me abraçar, quem vai me esquentar nestes dias de outono, o sol não seguiu reto, ele está fazendo curvas no céu, mostrando que ainda há tempo pra ser feliz, mesmo sendo outono.
Eu acordei e sei que é maravilhoso sentir que o nosso amor está presente em todas as estações.
Em cada coisa que fazemos, nas folhas
que caem a todo instante, a qualquer hora. Este sentimento me estimula para enfrentar qualquer barreira, o sol, a chuva, os granizos que me atingem não me causam mais dores.
Nosso amor vai além das fronteiras do tempo e pensamento; e acontece em cada ato que fazemos, em cada gesto. Sou feliz por isso e vejo que você também é.
A felicidade é isso, pequenos momentos, pequenos gestos, a certeza da parceria, do companheirismo, do carinho e do afeto, não importa a tempestade o tempo ou os raios, pois eles não vão nos atingir pela segunda vez.
Saber que existimos um para o outro a todo momento, é a coisa mais linda que alguém pode sentir. A vontade de estarmos juntos, de planejar a vida, de fazer todas as coisas bem simples, como plantar um jardim no outono, para esperar a primavera fazer as flores brotarem, são repletas de amor.
Como é gostoso estar com você, ouvir a sua voz e curtir esse seu sorriso tão especial, tão lindo, e em saber que você precisa fazer tão pouco pra me deixar feliz.
Somos duas metades que se completam, prestes a se colidirem, que se abraçam e se amam e que ficaram unidas vinte e cinco horas por dia e se Deus quiser, para sempre. Você é minha alma gêmea.
"O mesmo rio que no outono traz em suas águas turvas os pedaços das arvores que caem, na primavera das nossas vidas, trará em suas águas tranquilas, as flores do jardim de nossas vidas."

Verbo


Para Monsenhor Juvenal Arduini.
Uberaba, MG, primavera de 1998.
Folhas de Outono, 2001.


O verbo é a essência.
O homem é o pote.
A oração é a mensagem.
O verbo, a prece.
Todas as coisas giram ao seu redor.
Sozinho, ele não é nada.
Como eu, tu e ele,
Todos dependemos do nós.
E dos nós que desatamos...

Posso ter me esquecido de ligar as noites de outono a ti, posso ter te visto pouco, te visto muito pouco e, ainda sim, te amei.

E o vento levou......
As folhas
No outono

Transmutação

Outono, amarelo, vermelho e marron
Alameda, passarela enfeitada tapete folhal...
Presagia a alma em tons...maturidade
A natureza diz:- Dá um tempo!
Caem as folhas, dormes as árvores.
Logo...Logo...vem a transformação...
Escute a natureza com atenção

Dê a vida uma oportunidade, seja feliz de verdade,
Escute o seu coração e viva com qualidade...
Deixe ir embora a ansiedade, sinta a emoção fluir
Sossegue a mente, deixe a mágua sair...
Chega o inverso
Ao nascer do dia, gotas de orvalho molham a janela
Céu cinzento, brisa fria, momento de solidão...
A casa silente a alma ausente...A dor presente!
No limite do corpo, sofrimento, tristeza, desolação...
Dormem as flores, pássaros e borboletas.
Incolor é o trilhar. Pense!... Vale apena teimar?
Pare para refletir!... Momento de atenção!
A vida exausta requer transformação...Aceitação...

Despertam verdes as folhas brilhantes, saltitantes...
Sob a terra frutos em preparação - renovação
Saudáveis vestem-se árvores, aprontam-se os jardins
E ao eclodir as flores colorindo a vida, volta sorrir a alegria
Cantam os pássaros em uníssono num louvor de gratidão
Venha todos! Chegou a primavera com todo o seu esplendor!
Viva! Viva o amor!

Nasceu o sol com todo fulgor...
Claras manhãns, ternura, delicadeza e amizade.
O vento caminha perspassando as nuvens apagando as culpas
curando as dores. Para ser feliz só precisa ter disposição!
Não tenha medo!
Animo! Seja luz!...
O sol, queima os miasmas!
Deixe fluir as emoções...
Vitória anunciada! Renascimento...
A luz do sol inunda de aconchego e calor na beleza da ternura,
vencendo a grandiosidade da alma espandindo amor.
Na leveza se comunica o sorriso da felicidade,
a cada amanhecer, para com a alegria viver!
Na firme vontade de fazer a vida acontecer.
Caminhado com segurança para eternidade...
De estação em estação, tudo se transforma!.
Venceu a alma...Transmutação!
Este é o fantástico espírito do verão!!!!

@Vera Lúcia de Oliveira
(Stellamaris)
10/05/2008
14:00

Outono da minha vida

Adentrando ao outono da minha vida,
Um paradoxal inverno quente me anima.
E a primavera, florida, faceira e sorridente
Reflete a esperança de um dezembro caloroso,
Com o verão pulsando caloroso em minhas veias.

Com certeza um natal muito feliz
Entre familiares e amigos.
Um “adeus ano velho” ruidoso
Com prazerosos brindes, fortes abraços,
Estalados beijos e furtivas lágrimas.

Mais um Ano Novo repleto de promessas.
Que aventuras viverei em janeiro?
Viagens, estradas, novas paragens.
Fevereiro de olhares, sorrisos e afagos.
Conquistas merecidas, achados fortuitos,
Quiçá novos amores, explosivas paixões,
Prazeres incontáveis, noitadas inesquecíveis.

Assim a vida se renova, até a hora da partida.
Março trará corações dilacerados,
Almas partidas, bilhetes rasgados,
Pulseiras, anéis e colares jogados.
Roupas rotas, tênis gastos,
Revistas dobradas, livros esquecidos.
Enfim, páginas viradas, vidas passando.

Os passos antes largos, agora lentos,
Os olhos lassos, as nuvens altas,
Prolongados suspiros, ais, sussurros.
O tempo escoando entre dedos e frestas,
As ondas do mar lavando lamentos,
Na areia desenhando imagens funestas...
(J.M. Jardim, setembro/2013)

Hoje você olha pra trás enquanto as folhas caem
Outono leva o que não te pertence mais
E da janela do meu quarto o mundo é tão real
Cada lágrima que suja o teu espelho se transforma em um punhal
Que tenta a qualquer preço arrancar o que restou de nós

AMIGO

É inverno com cobertor,
É verão de sol iluminado,
É outono de fruto maduro
E é primavera de nova era,
Enfim, seja a estação que for,
Amigo é a flor do genuíno amor!
Guria da Poesia Gaúcha

Faça chuva ou faça sol, de noite ou de dia, no verão ou no inverno, na primavera ou no outono, nunca desista de ser feliz!