Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
CERRADO SECO (soneto)
Ah! plangente cerrado, quente, sequioso
Ventos abafados, denodados, e ao vento
Dormente melancolia, e tão portentoso
Murmurejante e, navegante de lamento
Sol queimoso, unguinoso, tal moroso
Que no seu firmamento vagar é lento
Inventando no tempo variegado iroso
Parindo nuvens dum cinzento natento
Securas secas, e que secam ardoroso
Veludos galhos, veludosos e poeirento
Que racham sedentos num ardor ditoso
Ah! cerrado seco, de ávido encantamento
De um luar num esplendor esplendoroso
Da lua de contornos, no céu monumento
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
CHOROSO SONETO
Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado
Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar
Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado
E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
novembro
a nuvem de chuva está prenha
a lua na noite longa enche de luz
novembro, aos ventos, ordenha
amareladas folhas que nos seduz
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano
MASMORRA (soneto)
A vida expira assim como os ventos
Tal a dor e alegria do pensamento:
Fugaz, vagos clarões, sentimentos
Nas venturas, ausentes, eu invento
Vidas que não tem vida, lamentos
De pó, para o pó somos momento
Em vantagens e em detrimentos
Num sopro espalhado a portento
Mas, as sensações sem ter vida
Desengana, extermina e alucina
São almas vazias, e com rancor
Calam as quimeras, põe de saída
A ilusão, numa inércia assassina
Expropriando o coração do amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/01/2020, 09’35” – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Doce ilusão, que os ventos levem até você o mais nobre perfume...de flor e de amor. E que ao sentir você se entorpeça, de saudade.
Flávia Abib
"Ser livre é saber voar contra as adversidades, contratempos e buscar outros ventos, onde a brisa refresca a alma"
Que hoje a paz te abrace,
que a fé se acomode,
Que os ventos soprem leveza,
e cada passo seja guiado pela certeza
de que os planos de Deus não falham —
ainda que, às vezes, demorem a florescer.
Que seja um dia de bênçãos,
daquelas que aquecem a alma
e fazem a vida sorrir por dentro.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
A fé não evita os ventos.
Mas fortalece as raízes.
Ela não impede a tempestade —
ensina a atravessá-la em silêncio,
com o coração firme
e a alma abraçada por Deus.
Porque quem tem fé
não se quebra fácil.
Floresce de novo. Sempre.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Morro dos Ventos Uivantes
Esse amor
Tanto árduo
Quanto ardor
Nem chega a beirar humano
Apenas monstro
Que se tem em seu ser
Uma terra incultivada
Em meio à arbustos
Achado pelo beco
E que veio sem medo
Ter uma família
Mesmo assim
Fora malcriado
Com seu ego acima
Se desvencilha de todos
Porém uma chave o prende
Que se chama Cathy
Talvez o amor da sua vida
E o fantasma de toda noite
Nem quando teve seu filho
Foi capaz de dissipar
Todo seu Monopólio
Ego e monstruosidade
Foi corajoso o bastante
Para abrir a cova de sua amada
E ali ver sua figura desejada
E ao lado, se abriu um buraco
Para que seu futuro
Já esteja destinado
A ficar ao lado dela
Entre o acender do Sol
E o apagar da vela
Como um navio é movido pelas águas e soprado pelos ventos, assim os escritores bíblicos foram movidos pelo impulso do Espírito Santo.
Arminianismo Brasil
Verdade sem nuvens
São nuvens sem água, carregadas pelos ventos. - Judas 1:12
O livro de Judas contém uma das descrições mais vívidas e interessantes dos professores apóstatas. Essas pessoas que acumulam para si mesmas o severo e certo julgamento de Deus (v.4) são comparadas a “nuvens sem água” (v.12).
Tais indivíduos afirmam ser mensageiros celestiais com conhecimento ou poder superior. Outros, mais sutilmente, colocam “roupas de ovelha” (Mt. 7:15) e exibem uma beleza superficial de forma e propósito, mas negam o Senhor que os comprou (2 Pe 2: 1).
Não tendo nenhum padrão absoluto de verdade, porque rejeitam a infalibilidade da Bíblia, naturalmente, eles estão constantemente mudando de posição e são, portanto, considerados “carregados pelos ventos” (Judas 12). Não existem muitos pregadores atuais nesta categoria? Eles trovam em seus púlpitos e fazem grandes promessas de verdade que sacia a sede, mas deixam o coração dos homens ressecados pela morte.
Porque tais “lobos vorazes” (Mt 7:15) se disfarçaram de ovelhas e se infiltraram no rebanho, devemos prestar atenção à admoestação de Judas: “Mas vocês, amados, edificando-se em sua mais santa fé, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus ”(vv.20-21).
Bíblia Sagrada, livro divino,
Tesouro precioso, tu és meu:
Meu para me dizer de onde vim,
Meu para me ensinar o que sou. —Burton
Para evitar ser enganado, mantenha firme a verdade. Henry G. Bosch
A DANÇA NOS VENTOS
Sou eu a mulher que dançou nos ventos
A música do tempo.
Vivi a vida, fiz tudo por ela, somente por ela.
Eu me envolvi nas folhas em movimento nos ares pelo chão...
Nas tempestades e interpéries.
Eu vivi o tempo nos relógios das eternidades...
Então concluí, não tenho lamentos,
Porque dancei nos ventos
e um dia hei de “dançar”
no inexorável tempo.
Amigos são por vezes como os ventos, mudam constantemente, alguns são tão frios, outros nos aquecem, outros desaparecem como as nuvens.
Livre
Eu vivo livre,
Na liberdade do ventos.
Eu sou livre
Nas folhas dos pensamentos.
Eu, vivo livre.
Na magoas dos pensamentos
da alma.
Eu, vivo livre.
Em alto mar sofrendo...
Eu vivo livre
nas libertação desse único mundo que
vivo!
E a gente procura sempre nos reinventar: a mudar os ventos, a trocar os espaços e a construir os nossos castelos. E a gente resolve sempre modificar as posições, imprimir valores no desconhecido e abdicar de tudo o que é óbvio; o secreto nos atrai mais. E a gente entende que parar não significa solidez e que continuar é a única causa que nos faz evoluir. E a gente sopra desejos pelo ar e espera que as folhas que caem nos vistam de uma nudez límpida e pura de espírito, levando pra bem longe de nós tudo o que não nos faz bem. E diante de tantos ensinamentos que temos, a gente sabe que a dor faz parte, mas que sorrir é a melhor parte da vida. E através do andar das horas, a gente dá pausa à inércia e lubrifica a máquina humana, na esperança de superação; porque somos superiores a cabos e fios. E a gente segue em frente: estufa o peito, respira fundo, apruma os passos e vai, acreditando que o céu nos ajuda, com a certeza de que nenhum esforço é em vão.
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