Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
Um alunado que condena seu professor a um grande sentimento de culpa é um colegiado fútil. Pior ainda, é alguém frequentar o colégio com a aparência de aluno e não ser um deles com objetivo nobre.
Os que têm preguiça de trazer o livro didático ganhado à escola são os mesmos que largam o professor falando sozinho e saem correndo, derrubando as cadeiras e mesas para pegar o lanche.
Na aula de Ensino Religioso, vi crente ligar sua música gospel no telemóvel, e se o professor pedir para desligar, é o Satanás o impedindo de fazer o trabalho missionário.
Quando começa o turno na escola, parece que todo mundo é amigo, é bom dia para cá, boa tarde para lá ou boa noite, enfim essa fantasia dura até quando precisamos de alguém para nos dar razão em detrimento de um preço qualquer.
A minha essência é lecionar, se me aposentar o que serei eu? Se a escola me deixar, eu também me deixarei, mas sinto que se cansaram de mim. Como não se cansar deles?
O ventilador giratório voltado para baixo, soprando o egoísmo daquele que nem tem um pequeno em casa, seu desejo é de desforra. Velho ventilador adestrado não ventila a todos, mas seu barulho atrapalha a sala toda: custo-benefício injusto.
Discriminemos com fumódromos os fumantes e seus cigarros, para que respeitem nosso direito de viver saudavelmente e não prejudiquem o meio ambiente.
Não se pode discriminar a dor de cabeça sem primeiro fazê-lo à cabeça que dói, e a todo o corpo por causa também da mesma dor.
A ideia de céu e inferno é a forma divina de Segregar o pecador. Por que não punem só a ação, mas o abismo é para os do Diabo.
Não viva a sua vida porque as pessoas mandou você viver, mais busque em Deus a vida, pois ele e o caninho, verdade e vida para você.
O Demônio tem mais poderes do que lhe damos. Ele nos instrui como encurtar o nosso destino, antecipando os prazeres e adiando o sofrimento: a carne é fraca, o Diabo atenta, e a coisa é boa!
Um cego não reconheceria a necessidade de um guia se não estivesse constantemente em choque com muitos obstáculos
Aos que acreditam que a frivolidade é uma perversão, eu também acredito em tudo para ganhar o poder de inventar.
Hoje, eu só quero dormir tranquilo
Ouvindo o som sereno da chuva que cai lá fora soprando no meu ouvido
que amanhã é um novo dia e que Deus mais uma vez estará com aqueles que o amam.
Ninguém é preciso cair em sua própria armadilha tão rapidamente, mas "quem abre uma cova cairá nela". Minha covas são pequenas demais, não me cabem, só se você for menor que eu!
O olhar de Deus me encanta porque ELE nunca me olha com olhares altivos, mas com olhar de amor e brandura e sabe o que penso e passo no profundo do meu coração e mesmo quando eu errar, ele me perdoa.
As vezes canto, as vezes fico num canto e outras vezes quando canto, encanto. Porque cantar sempre faz bem
Apenas mais um dia de trabalho. Ou não...
Dia desses, estava eu numa operação, dando apoio a um caminhão da prefeitura que recolhia entulhos. Pernoitado, cansado, estressado, e com quase trinta horas de jornada nas costas. Eu me perguntava qual realização, além da financeira, aquela longa jornada me proporcionaria. Para "facilitar" nosso serviço, o tempo se fechou e começou a chover.
A resposta a minha pergunta começaria a surgir do outro lado da rua, naquele momento, quando reparei que um senhorzinho, com trajes humildes, rugas à mostra, e uma expressão que fazia minhas trinta horas de serviço parecer um "nada!", vinha em minha direção. Percebi então que aquele cidadão mantinha duas preocupações naquele instante. Uma, era, andando bem devagar, olhar o chão para não levar um tombo, (cuidado esse que é inerente àquela condição física). A outra preocupação deste personagem seria o motivo de minha curiosidade.
Minha missão naquele momento passou a ser a de tentar descobrir o porquê de seu chapéu não estar protegendo sua cabeça e seu rosto da chuva, e sim, estar cobrindo algo que suas mãos protegiam como a um tesouro. Poderia ser um rádio? Pensava eu. Porém, minha desconfiança desabou quando observei que ele levantara algumas vezes aquele chapéu velho para conferir se o produto de sua estratégia estava realmente protegido das gotas da chuva. Atravessei a rua, e movido pela curiosidade, esperei que ele chegasse mais próximo, para assim descobrir o motivo de tanto zelo.
Para minha grata surpresa, um cão da raça Pinscher, mais curioso do que eu, de tamanho inferior a um palmo meu, tentava a todo custo se soltar da mão de seu dono e sair de debaixo daquele chapéu...
Senti-me recompensado de tal maneira, que voltei para meu posto, com a obrigação moral de não reclamar tanto da vida, nem de questionar tanto algumas coisas. Terminei minha jornada com aquele gesto cravado em minha mente.
O desprendimento daquele Senhor, em relação as suas limitações e às intempéries do tempo, e o seu apego em proteger aquela criaturinha indefesa, fizeram-me pensar que eu posso sim, mudar o foco de coisas
inevitáveis, e fazer boas ações independentemente dos problemas pelos quais esteja passando.
A lição que recebi desse caso foi que, para transformar o meio em que vivo, não preciso ser contaminado por ele, e ainda que afetado, posso também fazer uso de fatores externos para me desprender de problemas pelos quais esteja passando.
Por isso em meio a tanta turbulência em meu ambiente profissional, recorro primeiramente a Deus, ao colo de minha esposa, ao abraço de meus filhos, às poderosas orações de minha Mãe, aos conselhos de minha irmã, e faço uso de outros artifícios externos que me afastem de tanta negatividade.
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