Os Seres Vivos
Na carta de amor que foi embora,
Versos ardentes perderam cor.
Sentimentos vivos, hoje outrora,
Silenciados pelo tempo e dor.
Papel que guarda promessas e risos,
Agora vazio, sem o calor.
História de amor, hoje imprecisa,
Palavras mudas, ecoam com ardor.
Envelhece melhor e mais tempo, quem viveu, viveu ou estando vivos, permanecem e permanecerão mais tempo vivendo.
O que há de virtudes ou melhor no caráter, reflete o que mostramos com as nossas ações, atividades e atitudes, porque as condutas definem e mostram a natureza do homem.
Como posso provar que algo existe, se a única base para se crê, é em livros com MENTIRAS e CONTRADIÇÕES, e quem alega essa EXISTÊNCIA, não possuem nenhuma evidências para atestar sua veracidade.
Ignorando a INEXISTÊNCIA desses que dizem EXISTIR, estando visível em todos os lugares. Por que o crente foi feito do barro, e ainda existe barro, e porque não só crente ?
Por que deus deu inteligencia só para alguma pessoas, e a outras não, e são uma maioria burra,os que acreditam em DEUSES.
O deus sem os homens mostrando-se com deficiencia cognitiva ou tríade oligofrenica, ele não existe.É como tirar os peixes da água, pois ele morre, tirar uma árvore do solo, ela também morre. A única TREVA chama-se IGNORÂNCIA. #deusesnaoexistem
É no amanhecer de cada dia, que constatamos que ainda estamos vivos...
Então, vamos procurar viver muito bem vivido esse dia que está começando...
A CADA DIA QUE VIVEMOS
Marcial Salaverry
A cada dia que vivemos,
viver mais um dia queremos,
esse é o desejo que sempre temos...
Queremos sempre felicidade,
e sempre temos oportunidade
de encontrar de tudo um pouco
neste mundo louco...
Gente que quer te amar,
e muito prazer te dar...
Gente que oferece amizade,
trazendo gostosa felicidade...
Gente que quer te chatear,
e só deseja a vida atrapalhar...
Gente de todo tipo enfim,
mostrando que a vida é assim,
e precisamos aceitar,
para bem pela vida passar...
De tudo encontramos,
mas felicidade é o que anelamos...
Marcial Salaverry
MEU RETRATO
Imprimi na tela meu sentir em cores,
De vivos tons e brilhos cintilantes,
E misturei na tinta sonhos multicores
E o luzir das emoções constantes.
E a cada sonho meu, trocado em dores,
Se ofuscava o brilho, outrora fulgurante,
Mas unindo esperança aos meus pendores,
Renovava a tinta com o fulgor de antes.
Reavivada, assim, mil vezes repetidas,
Com pinceladas novas, devolvi o encanto
Da minha vida a se espelhar na tela.
Por fim, desfeito o encanto, as cores fenecidas,
A tela desbotada abandonei num canto,
E enxugando pranto, contemplei-me nela.
No mundo dos sonhos, estou acordado
No mundo dos vivos, estou morto
morto de cansaço, fadigado, sobrecarregado
Morto-Vivo de tanto saber
de tampouco viver, de ser, de morrer
Penso, logo existo
Existo, mas deixei de pensar
Pensar na dor, no amor
Pensar no suave toque
forte da morte
Saudade que aperta, queima o peito,
Um sentir que nos faz vivos de um jeito,
Traz memórias que o tempo guardou,
De amores que a vida nos ensinou.
A saudade tem cheiro, tem cor, tem voz,
Ecoa no silêncio entre nós,
No sorriso que se perdeu no caminho,
E nos momentos que já foram carinho.
De noite, de tarde, pela manhã,
O coração chama o que se ama,
E no peito, o desejo floresce,
De trazer o passado que não se esquece.
Lutar para reviver o que se foi,
A busca incessante que nos reconstrói,
Porque a saudade é o fogo que aquece,
E o amor é o que sempre prevalece.
Amor: a doce dor que nos mantém vivos. Eternizado em fotografias, um refúgio onde corações nunca se partem e o tempo se curva à memória, desafiando a realidade que insiste em seguir em frente.
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