Onda do Mar
Vou ao mar buscar ondas, vou as nuvens pescar estrelas...e em papel dourado com letras marfim, entregar-te de presente com meu nome assinado.
Se eu fosse mar
Eu seria pura felicidade
Pois teria os teus braços
Feito ondas me tocando
Me acariciando
Me acolhendo
Nesse ir e vir
O mar crespo de ondas,
Traz o cheiro de saudade
Na areia muitas conchas
Jogadas sem destino pelas ondas
Rasgando o céu em azul brilhante
O sol brinca de esconde-esconde entre as nuvens
Gaivotas em voam sem destino
E passarinhos esquisitos bicam a areia a comer não sei o que
Eu sinto- me leve queria voar
Como meus pensamentos que em mim são risos
A lembrar de ti te querendo aqui
O futuro é vago como barco a deriva, esperando as ondas do mar, em parceria com os ventos empurrando para lá e para cá... Neste movimento é certo, possibilidades infinitamente ilimitadas do sonhar, podemos achar que pisaremos amanhã em terras firmes, que tudo vai mudar, mas o mar pode tudo inundar, derrubar a segurança do lar e nós fazer voltar, para a solidão do alto mar, infelizmente não nos é possível prever ainda, mas... Tão somente desejar, que a vida nós reserve um sol para nos iluminar e um mar calmo para navegar.
O mar não a deixa mentir...
Nela ainda está
aquele estúpido querer...
As ondas num contante ir e vir
imitam a vida ou a vida as imita...
A cada vez trazem consigo
a esperança de recomeço
que sempre acaba em espuma...
Cika Parolin
Quando a esperança parecer estar
perdida,e tudo a sua volta for grande
quanto as ondas do mar ; confie
porque é nestes momentos que
Deus se faz mais presente.
E Ele te ajudará a segurar o leme
até as ondas se acalmarem
para que depois consigas remar
tranquilamente.
Sou mar em ondas, sou paixão em rios
deságuo em sonhos,
desnudo desejos e te conto
em canto de águas.
A como eu queria que minha vida fosse como o mar,e suas ondas, tem como característica amansar o coração dos valentes, da à calma aos ociosos, o refúgio aos oprimidos, consolo aos inconsolável, até capaz de dá a paz de espírito. O mar tu esses tão formoso, tuas ondas faz uma bela sinfonia, as músicas mas bela e tua, que me encanta.
Que os bons ventos!
Para este mar, boas ondas me tragam.
Que os bons ventos!
Tempestades não me tragam.
Que os bons ventos!
Guiem minhas asas ao voar.
Que os bons ventos!
A calmaria me tragam.
Que esses mesmo bons ventos!
Me tragam, também você.
Resolveu que iria parar de procurar um amor no mar, cansou das tempestades, ondas raivosas, da inconstância, cansou e notou que o amor não habitava no mar. O amor estava em um pequeno lago, suave, belo, silencioso, aquele lago que a lua usava de espelho, colocou seu barco lá e amou em paz e para sempre.
Como o mar
que incessantemente,
move suas ondas,
mesmo quando não há testemunhas...
Assim deve ser o nosso desejo
de bem viver...
Todos os dias, laboriosamente,
permitir que a amizade
continue fluindo,
ao sabor dos ventos...
Sou águas
Mar
Canto ondas
A dançar,
Tardes viajo ao vento
Colho rosas
Solidão.
Sou perdida
Entre flores
Jardins de ilusão
Sou repente,
Poesias
Tiro prosa
Canto versos
Canto o amor
E a paixão.
E eu visualizei as estrela, atravessei o mar
Senti poemas em beijos, arrepiei
Fui ao rio em ondas quando tua boca toquei
Dancei nas águas, corri no ar.
Tudo aconteceu em segundos
Momentos eternizei.
Me entreguei de ponta, me joguei de cabeça
Me dei em versos, me abri em flores
Reguei plantas e poesias
Fiz versos em canto, esqueci dores.
Veio o sol, olhei
Vi o mar
Dancei,
As ondas atravessei
Corri na areia
Descalça
Construir castelos
Cair na rede
E tudo se fez poesia.
MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.
(Des)construindo
Não crie muros protetores de areias.
Pois o vento e as ondas do mar, ressecam e caem com um sopro das palavras.
