Onda
Atualmente estamos vivendo uma onda de Cristofobia na sociedade, onde falar do Evangelho depõe contra a identidade dos cristãos e onde as denominações se mergulham em um liberalismo desenfreado, reprovado por Deus e influenciado pelas tradições do mundo.
Deixar a onda levar é ser arrastado por ela, como um caldo inesperado.
Dói, e dói muito.
Dá desespero, medo, tristeza.
Mas é só quando o mar se acalma
que descobrimos se fomos lançados contra as pedras
ou trazidos de volta pela maré.
Quando a onda encosta nas casas da beira mar, mostra que neste sentido, os primeiros serão os primeiros.
O que é a minha vida diante do diamante?
De amante da vida não há nada nos que surfam na onda dominante.
Dependendo do seu cartão de crédito a sua alma pode cair no débito dos devedores ou na onda dos perseguidores infelizes.
A onda do mar faz virar o barco dos arrogantes, enquanto que a dos sábios empurram o seu barco para a terra firme.
Muitos ficam na onda do passado, empurrando a preguiça mental com a barriga, enquanto outros milhares estão na onda do presente se esforçando mentalmente por conhecer, comunicar-se e se relacionar mais, para serem recompensados pelas ondas que virão do futuro.
O mundo ensina a qualquer um a ser esperto, inteligente e permanecer dentro da onda moderna; mas, eu gostaria de ensinar àqueles que estão no mundo como saírem das coisas antigas e entrarem nas novas de Deus.
Tens uma beleza delicada,
és feita de um amor
que conecta-se com o mar
com o vaivém de tuas ondas,
tuas vontades e incertezas,
o fulgor da tua essência,
as profundezas da tua alma,
marcante é a tua presença,
tua existência é necessária,
saber amar-te é uma benção
ricamente alcançada.
Ia pouco importando e se a onda viesse,
Represada nos diques, da imensa represa,
Irrompia em chiliques,
Baita delicadeza.
Rodopios, cambalhotas,
Corrupios, piruetas.
Mergulhemos juntos em um oceano de amor e fé, onde cada onda nos leva mais perto da essência divina que reside em nós. A vida, tecida com fios de alegria e desafios, é um presente sagrado, uma tela onde pintamos nossa jornada com as cores da bondade e da compaixão.
Lembre-se, a busca incessante pela razão pode nos afastar da serenidade que tanto almejamos. Se a insistência em estar certo perturba sua paz interior, abrace a sabedoria divina e escolha a paz. Deixe que a mansidão seja sua armadura, e o amor, sua espada.
Se a culpa te assola, confie na pureza de sua consciência e no olhar misericordioso de Deus. Ele conhece cada recanto de seu coração, cada intenção, cada lágrima. Permita que a verdade divina seja seu escudo contra as acusações injustas.
Se o julgamento alheio te fere, transforme-o em aprendizado. Busque o lado positivo em cada crítica, a oportunidade de crescimento em cada olhar reprovador. Lembre-se, a perfeição não é deste mundo, e cada tropeço é uma chance de nos aproximarmos da graça divina.
Em cada amanhecer, em cada encontro, em cada desafio, existe uma dualidade: o lado bom e o lado ruim. Mas, como filhos da luz, somos chamados a focar no que nutre a alma, no que eleva o espírito, no que glorifica a Deus.
Treine seus olhos para enxergar a beleza na imperfeição, a alegria na tristeza, o amor no ódio, a bondade na maldade, a verdade na mentira, a saúde na doença, a prosperidade na miséria. Veja o mundo como uma sinfonia divina, onde cada nota, mesmo a mais dissonante, contribui para a grandiosidade da melodia.
Tudo é uma maravilha, porque você escolheu assim! E essa escolha, feita em comunhão com Deus, transforma a realidade ao seu redor. As dificuldades, antes montanhas intransponíveis, se tornam colinas suaves, convites à superação. Cada desafio se revela uma oportunidade de aprendizado, um degrau na escada da evolução espiritual.
Cada pessoa que cruza seu caminho carrega em si a centelha divina, a essência do Criador. Ao se conectar com o outro, busque compreender sua história, suas dores e alegrias. Descubra a força transformadora do amor e da compaixão, a beleza da empatia e da solidariedade.
Não se trata de ignorar a dor ou a injustiça, mas de escolher como reagir a elas. A verdadeira força reside na capacidade de manter a fé e a esperança, mesmo em meio à tempestade. Ao elevar sua visão, você atrai o que é bom, o que é belo, o que é divino. Sua vida se torna um reflexo do amor que você cultiva em seu coração.
Nesse caminho de luz, você se torna um farol para os outros, guiando-os para fora da escuridão. Sua bondade contagia, seu amor transforma, sua fé inspira. Você se torna um agente de cura, um mensageiro da paz, um instrumento nas mãos de Deus.
E ao final de cada dia, ao contemplar sua jornada, você se orgulhará não apenas de suas conquistas, mas da pessoa que se tornou. Um ser humano mais compassivo, mais generoso, mais conectado com a essência divina.
Ao vivermos na luz, glorificamos a nós mesmos e a força maior que nos une, criando uma sinfonia de amor e bondade que ecoa por todo o universo.
Este é o lado certo, o caminho da paz, da alegria e da plenitude. Que a luz divina ilumine seus passos e guie seu coração em direção à felicidade eterna.
DIMO
Dentro de ti uma bomba
E tsunami é a onda
Levando tudo por terra
Não interessa quem berra
És um amigo que estimo
Reencontra sempre o caminho!
A vida é escultura na areia, resistindo entre a onda e o vento. Cinzelado pelo amor, abraços, Deus, alento.
oferendas
dê flores ao amor
beije e abrace
ao amador, rondas
não use disfarce
-pule sete ondas!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2019
Cerrado goiano
Onda de calor - (no cerrado)
No cerrado, o sol referve, em fulgor ardente
As copas dos pequis, na nuance estorricada
Tortos galhos nus. E a planície descalvada
Escaldado sertão, pela, a sensação da gente
Não há sombra, poeirento chão, céu luzente
Desmaiado vento e, o mormaço pela estrada
Buritis de braços abertos, geme, dita fadada
Súplice quentura, o purgatório sofregamente
E, inflamado, sussurrante, e tão inconstante
Ofega, quase sem querer, sem ter vontade
Para enfrentar, bravamente, o dia torturante
No prado corre o suor, ressumado, tom maior
E nesta verdade um rogo suplicante, piedade!
O cerrado, encalorado, arde na onda de calor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2023, 16’54” – Araguari, MG
O que te torna forte, não é suportar a força da onda, o que te faz forte e sobreviver ao empuxo dela.
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