Ódio e Indiferença
Não é o ódio. O contrário da palavra amor é a indiferença. Em uma sociedade indiferente como a nossa prefiro ser antônimo.
No ódio sempre há amor escondido. Na indiferença é indiferente. Melhor amor, talvez ódio, mas nunca nada.
Todos veem em mim ódio e indiferença, enquanto tudo que mora em mim é o mais puro amor; cada vez que te faço chorar, eu faço minha alma sangrar...
A indiferença é a semente do desapego, mas se não for ceifada no momento certo florescerá o ódio disfarçado de flor do esquecimento.
O antônimo de amor não é ódio, é a indiferença! Quem tem mais o que fazer da vida sabe: a melhor, mais simples, barata, rápida e eficaz forma de vingança é ela, principalmente porque vingar-se já nem é mais a intenção!
Preocupe-se com aqueles que ama e com aqueles que espalham o bem. Quem ama cuida. Quem não ama, também não precisa odiar... deixe pra lá!
Quem afirma que o oposto do amor seja o ódio provavelmente nunca ouviu falar na palavra indiferença!
O amor me deixou cego, o ódio me devolveu a visão, mas a indiferença e o desprezo me deram forças para seguir em frente.
O ódio não é o sucessor da paz e da indiferença. O ódio é o raioX do amor, o seu avesso. (...)Se ódio é efeito colateral do amor, pensemos: as pessoas têm amor a quê? Ideologias, partidos, orgulhos?
