Odio - Dostoievski
É impossível alguém verdadeiramente desenvolver os sentimentos de amor ou ódio, por algo pelo qual não possua nenhum conhecimento.
Não ame e nem odeie alguém intensamente. O amor e o ódio são duas armadilhas para a felicidade plena.
"Desejo a você: que sua oração seja ação! E que o coração não desista de amar mesmo que ao ódio tenha de se esquivar. "
Chega um ponto em nossas vidas, que tememos mais um beijo do que uma declaração aberta de ódio. O motivo é porque enxergamos mais verdade no segundo do que no primeiro.
O ódio, como vários ditadores bem notaram, serve como ponto de Unidos e de controle. Livro: Todos contra todos
Se for para cutucar o formigueiro, destrua. Senão, vão se espalhar e aumentar mais seu ódio e ataque.
Em tempos de ódio, o ego pela ganância em busca de ter razão, afasta de nós a humildade de ser feliz.
Entre ter a razão ou não, pela ignorância alheia, acolho-me por ser feliz.
Aqueles que transmitem o ódio e ignorância na tentativa de defender suas ideias, em grande parte, são pessoas ocas que não sabem nem ao menos quem são enquanto ser.
O que é a vida?
A vida é a dualidade
É a tristeza e a felicidade
É o ódio e o amor
É a genialidade e a loucura
É a liberdade e a servidão
É tudo e é nada
É a vida e a morte
O Odio, em sua Totalidade, é uma Força impar que move o homem em sua natureza Ancestral, transformando a si mesmo em uma maquina que Agressão e Medo
A ceia
A mesa está pronta!
Ódio, rancor e muito sangue.
O preparo para a comemoração foi lenta.
Passou se quase um ano.
Na mesa o reflexo de uma pessoa gélida e pálida, não há mais coração.
Ela olha a mesa posta, admira com frieza , o jantar está na mesa, não há convidados nessa noite tão sombria.
Suas receitas ninguém provaria.
Na taça o mais puro fel, cultivado nas montanhas das angústias, colhido nas noites sem céu.
A sua direita uma travessa, uma sopa de lamentos, uma entrada delicada que pede acompanhamento.
Pães feito com puro ódio, com a força do horror.
O prato principal, ela não esquecerá o sabor.
Servido em travessa elegante, grande pedaço de desamor, temperado com lágrimas e até com rancor.
Está frio, e sem sabor, mas ela provou.
De sobremesa um sorvete de coração pisoteado e triturado com calda solidão.
Na sua mente ela repassa todas as receitas que usou.
Percebe que de tudo nada mais tem sabor.
Ela olha para o lado e percebe que nada mais ficou.
E nessa grande ceia ela planejou, gostaria de receber um convidado.
No meio do tempero ela veneno usou.
Mas como não tinha convidados ela mesma o provou.
Um dia houve convidado, porém ele nunca mais voltou.
O veneno usado matou todo seu amor.
Nada mais de ceia, nada de amor
Nada de felicidade, ela nunca mais superou.
E num suspiro o jantar se findou.
Renata Batista
26/12/19
Emane luz, seja solidário nesse momento de dor. "E Dai" o que antes era ódio se transformará em amor.
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